domingo, 3 de abril de 2016

João Lippert, presidente da TVS e do Instituto IESES, sequestrado por segurança da ULBRA.

Tirone Lemos Michelin, em 1999, seqüestrou o diretor geral do Instituto IESES, hoje diretor e presidente da TVS - A Televisão Sobrenatural do Brasil, João Lippert. O sequestro de João Lippert ocorreu no dia 23 de janeiro de 1999. No ato do sequestro, já em cárcere privado dentro da cabine de um veículo de modelo Blaser de cor preta ou azul escuro, de Tirone Lemos Michelin ou da ULBRA, com tapinhas nas costas, passando com a mão direita sobre os ombors de João Lippert, Tirone Lemos Michelin anunciou o sequestro dizendo: "Diretor, você foi sequestrado." Dizendo isto, o sequestrador Tirone Lemos Michelin passou a fazer exigências, que segundo o mesmo, eram exigências dos hoje ex-reitores da ULBRA.
RELATO DO SEQUESTRO POR JOÃO LIPPERT


No ano de 1999, exatamente no dia 23 de janeiro de 1999, ocorreu o pior dos crimes contra minha pessoa e minha família. Crime hediondo. Sequestro seguido de cárcere privado. 

O sequestro teve início no pátio da Unidade de Ensino IESES Sapucaia do Sul, no fim de uma manhã de sábado. Dia propício para a execução do seqüestro de minha pessoa, eis que não havia nenhum funcionário na obra, nem professores, que já estavam contratados para lecionarem na Unidade de Ensino IESES Sapucaia do Sul. 

Naquele dia 23 de janeiro de 1999, encontravam-se na obra da Unidade de Ensino IESES Sapucaia do Sul, minha pessoa João Manoel Lippert, meus dois filhos, Chiara Aline Lippert e Robson Ricardo Lippert, além de meu sobrinho José Luís Lippert da Silva, que dirigiu o meu veículo. 
Minha pessoa foi levado à força, sob ameaça de morte, por Tirone Lemos Michelin. O seqüestro teria sido planejado anteriormente pelos reitores da ULBRA na época, Ruben Eugen Becker, Leandro Eugênio Becker e Pedro Menegat, já que o Instituto IESES estaria tirando uma fatia da Universidade ULBRA, em relação aos alunos que estudariam no Instituto IESES. 
O homem que executou e cometeu o crime de sequestro, Tirone Lemos Michelin, era na época funcionário da ULBRA, com cargo de confiança dos reitores. 
No dia do sequestro, minha pessoa e Tirone Lemos Michelin encontrávamos no hall de entrada da Unidade de Ensino IESES Sapucaia do Sul, após Tirone Lemos Michelin ter visitado o interior das obras no prédio do ex-curtume Vacchi. 
Minha pessoa disse a Tirone Lemos Michelin, após Michelin dizer que tinha algo de suma importância para tratar comigo. “Pois não, vamos até me gabinete” . Disse Tirone Lemos Michelin. “Não. O assunto que eu tenho para tratar contigo é assunto muito sério. Tem que ser em particular. Só nós dois, sem a presença dos teus filhos”. Disse Tirone Lemos Michelin, que seria bom que minha pessoa o acompanhasse em seu veículo, que estava estacionado no pátio da Unidade de Ensino IESES Sapucaia do Sul. Tentei argumentar, dizendo que naquele dia não poderia ser, pois era um sábado, a escola estava fechada e estava com visitas em casa na Rua Peru n° 785, onde me aguardavam. Assim o assunto poderia ficar para segunda-feira. Ouvindo isto, disse Tirone Lemos Michelin a minha pessoa. “Não. O assunto que tenho para tratar contigo não pode esperar para segunda-feira”. 
Minha pessoa notou que Tirone Lemos Michelin, que vestia um blaser de cor preta, uma camisa social verde e uma calça social preta, Tirone Lemos Michelin colocou sua mão direita na cinta da calça e com os quatro dedos da mão direita, Tirone Lemos Michelin bateu três ou quatro vezes na cinta da calça, dando a entender que estava armado. 
Fui ameaçado por Tirone Lemos Michelin e sob ameaça, para não colocar meus filhos Chiara Aline Lippert, Robson Ricardo Lippert, além de meu sobrinho, em risco de vida, entrei no veículo que era conduzido por Tirone Lemos Michelin, uma Blaser de cor preta ou azul escuro. 
Logo após o veículo de Tirone Lemos Michelin sair do pátio da Unidade de Ensino IESES Sapucaia do Sul, Tirone Lemos Michelin conduziu seu veículo a mais ou menos 80km/h, às margens da BR-116, sentido Sapucaia do Sul – Porto Alegre. Em determinado momento, Tirone Lemos Michelin reduziu a velocidade e estacionou o veículo no acostamento da BR-116 em frente a um terreno baldio com arbustos altos. Com o motor ainda em movimento, Tirone Lemos Michelin acionou a trave das portas do veículo, onde estava minha pessoa, Tirone Lemos Michelin, além de uma terceira pessoa que poderia estar escondida no porta-malas do veículo, eis que de vez em quando ouviam-se ruídos que vinham do porta-malas. Esta terceira pessoa poderia ser o senhor Vladimir, coordenador geral da segurança da ULBRA, homem com grandes habilidades e conhecimentos em armas. Pois o que se sabe é que Vladimir era ou teria sido um PM da Brigada Militar. 
Após Tirone Lemos Michelin ter estacionado às margens da BR-116, ainda com o motor em movimento, Tirone Lemos Michelin perguntou a minha pessoa se eu tinha arma, se portava e se estava armado. Disse que tinha arma, mas esclareci que a arma de minha propriedade era uma arma calibre 12 de marca Boito e cano duplo, e que apesar de a mesma ser regularizada junto a Polícia Federal, a arma poderia ser utilizada apenas em algumas situações de caça e proteção de minha e de meus familiares onde residiam. Com isto, é óbvio que naquele momento minha pessoa não estava armado. 
Foi naquele momento que Tirone Lemos Michelin anunciou o seqüestro, batendo com sua mão direita nas minhas costas dizendo. “Diretor, o senhor foi seqüestrado”. 
Segundo Tirone Lemos Michelin, o mesmo falava em nome dos reitores Ruben Eugen Becker, Leandro Eugênio Becker e Pedro Menegat, alegando que minha pessoa estava batendo de frente com a ULBRA. 
Tirone Lemos Michelin disse que a ULBRA era uma máfia internacional e que aqueles homens, se necessário fosse, fariam gente desaparecer. 
Naquele momento, sentindo-me encurralado e preso dentro da cabine da Blaser, ao ouvir de Tirone Lemos Michelin dizer que se minha pessoa não desistisse da idéia da construção do Instituto IESES no Brasil, minha pessoa poderia desaparecer a qualquer momento ou ainda, encontrar minha filha mais nova, Keila Cristine Lippert, com as pernas quebradas. 
Tirone Lemos Michelin disse que os reitores queriam ainda, que minha pessoa desocupasse a propriedade onde morava com minha família, queriam a devolução de todas as fitas em VHS gravadas com pesquisas dentro ou fora da ULBRA por minha pessoa, além de outras fitas k7, gravadas por minha pessoa via telefone ou gravações também em fita k7, com informações técnicas de pesquisas nas áreas humana e veterinária, além de informações de técnicos da universidade. 
Disse ainda Tirone Lemos Michelin no ato do seqüestro. “Diretor, não adianta você construir a escola. A ULBRA, os reitores vão destruir tudo”. 
Transmitido as exigências dos reitores em relação a minha pessoa e o Instituto IESES, na mão direita de Tirone Lemos Michelin apareceu um cigarro, aparentando que o mesmo teria sido fabricado artesanalmente e tinha sinais de já ter sido aceso. Informou Tirone Lemos Michelin, dizendo a minha pessoa. “Sabe o que é isto diretor?” Respondi. “Isso me parece um cigarro de maconha”. Disse Tirone Lemos Michelin. “Isto é um memoriol ou um estimulante”. Disse ainda Michelin, tentando colocar aquele cigarro na minha mão. “Queima ele diretor”. Respondi. “Não tenho vícios caros”. 
Cabe salientar aqui, que Tirone Lemos Michelin parecia estar drogado. Com meus conhecimentos na área humana, percebi que Tirone Lemos Michelin estava com o fundo dos olhos apresentando uma coloração muito avermelhada, aparecendo visivelmente micro-ramificações de vasos sangüíneos na lateral dos olhos, além de Tirone Lemos Michelin apresentar um estado muito nervoso e agitado. 
Naquele momento tocou o celular de Tirone Lemos Michelin. Tirone Lemos Michelin atendeu ao seu celular e desceu do veículo, deixando as portas trancadas e se dirigiu para frente do veículo, falando ao celular e com uma arma em punho. Tirone Lemos Michelin parecia muito nervoso falando ao celular e dava socos no capô do carro, com a mão direita que segurava a arma. Michelin deve ter pegado a arma no trajeto da porta até a frente do veículo. Michelin ficou falando ao telefone por cerca de trinta minutos ou mais. Ao retornar ao veículo, Tirone Lemos Michelin ainda estava com arma em punho. Era uma arma pequena de cor preta. No entanto, antes de entrar no carro, o mesmo colocou a arma na cintura. Naquele momento cheguei a imaginar que Michelin fosse atirar em minha pessoa e abandonar meu corpo às margens da BR-116. 
Sentindo uma forte dor no peito, coloquei a mão esquerda no peito do lado esquerdo, fazendo algumas massagens com a mão direita no peito do lado esquerdo. Foi quando Tirone Lemos Michelin perguntou. “Ta passando mal diretor?” Respondi. “Sim”. Tirone Lemos Michelin arrancou o veículo com uma certa velocidade, parando logo em seguida próximo a um estacionamento de um posto de gasolina, antigo posto de gasolina Schell, às margens da BR-116, onde fui deixado. 
Quando Tirone Lemos Michelin freou o veículo, constrangido e com medo de ser assassinado, tentei abrir a porta e sair do veículo. A porta foi destravada, não sei se por Tirone Lemos Michelin ou se em razão de minha pessoa ter puxado o trinco da porta com muita força. Com a porta aberta, com a mão esquerda sobre o peito e a mão direita no trinco da porta, desci do veículo, pondo o pé direito no calçamento do posto. Foi quando Tirone Lemos Michelin jogou o cigarro que tinha em sua mão direita. O cigarro de maconha bateu no meu ombro esquerdo, em seguida em minha perna direita. Observa-se que a perna esquerda permanecia no estribo do veículo. Ouvi Tirone lemos Michelin dizer. “Fuma depois diretor.” O cigarro, ao tocar em minha perna direita, ainda com a porta aberta, rolou para debaixo do veículo e Tirone Lemos Michelin acelerou o veículo, fazendo com que o mesmo arrancasse bruscamente e fazendo com que a porta se fechasse. O cigarro que havia rolado para debaixo do veículo, a roda traseira passou por cima do mesmo. Com a arrancada brusca do veiculo, desequilibrei meu corpo e cai. 
Ainda sentindo forte dor no peito, esperei por alguns momentos, quando dirigi-me aos frentistas do posto para tentar pedir socorro. Foi quando notei que o veículo de minha propriedade, que era dirigido pelo meu sobrinho José Luiz Lippert da Silva, uma caminhoneta S-10 de marca Chevrolet cabine dupla. Ao verem minha pessoa abanando a mão, meu sobrinho encostou rapidamente próximo a minha pessoa, no antigo posto Schell na BR-116. Como já dito, o meu veículo era conduzido por meu sobrinho José Luiz Lippert da Silva, no assento traseiro do veículo estava minha filha Chiara Aline Lippert, no assento dianteiro ao lado do motorista estava meu filho Robson Ricardo Lippert, que abriu a porta do veículo e perguntou. “Onde está Michelin?” Eu disse. “Foi embora”. Entrei em meu veiculo e disse. “Vamos sair imediatamente deste local”. Robson Ricardo Lippert sentou no banco de trás e sentei-me ao lado de meu sobrinho e saímos do local, indo diretamente para minha residência a Rua Peru n° 785, Bairro São Luís, Canoas/RS. 
Ao chegarmos na propriedade, em razão ameaças de Tirone Lemos Michelin para que não relatasse o ocorrido a ninguém, caso contrário os reitores iriam se vingar de minha pessoa ou de quem soubesse do sequestro. Esperei que meu sobrinho e esposa, além do filho de cerca de seis anos, retirassem-se da propriedade. Só então é que relatei o que realmente aconteceu para minha esposa na época e aos meus filhos. Michelin também foi taxativo: não poderia minha pessoa avisar autoridades civis ou militares do sequestro, mesmo porque, segundo Tirone Lemos Michelin, os poderosos reitores da ULBRA tinham em todas as áreas, desde advogados, oficiais de justiça, juízes, homens que já estariam prevenidos para não darem a mínima importância sobre qualquer assunto que minha pessoa relatasse ou tentasse registrar na delegacia de polícia civil do bairro que residia. Ou seja, a quadrilha dos reitores estava muito bem preparada. 
Lembro-me ainda, que antes que Tirone Lemos Michelin arrancasse o veículo, quando ainda estava parado às margens da BR-116, perguntei a Michelin onde é que ele havia conseguido aquele cigarro. Tirone Lemos Michelin disse. “Ora diretor. Não é só o senhor que a ULBRA tem como pesquisador”. Segundo Michelin, o cigarro teria sido pego por Volney Falchembach em um dos laboratórios de pesquisa da ULBRA, a pedido do Leandro. Disse ainda Tirone Lemos Michelin, que era um agrado do vice-reitor para minha pessoa. 
Ouvi de Tirone Lemos Michelin, antes de arrancar o veículo. “Diretor, você não é homem sozinho. Pense no que eu te disse, nos teus filhos e na tua mulher”. Dizendo isto, Tirone Lemos Michelin ameaçou minha pessoa, meus três filhos e minha esposa. Após dizer isto, Tirone Lemos Michelin saiu acelerando bruscamente a Blaser. 
Excelência. Na época relatei o fato ao delegado Dr. Flávio Comparsse Conrado e ao Dr. Bem-Hur Marchiori todo o meu sequestro. Dr. Conrado, que na época era Delegado titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Canoas/RS, colocou dois policiais civis da 3ª Delegacia e uma viatura na Unidade de Ensino Sapucaia do Sul. Um policial ficava na porta de meu gabinete e o outro ficava no hall de entrada da unidade. Dr. Conrado também disse a minha pessoa que era para relatar todo o sequestro, formatar e entregar o documento a ele, que se alguma coisa acontecesse comigo ou minha família, que o mesmo tomaria as devidas providências. Não fiz tal documento porque minha conversa com Dr. Conrado, na época foi toda gravada em fita K7. Contudo, na reintegração de posse da propriedade da Rua Peru, esta fita e outras desapareceram. 
Após o seqüestro, veio o embargo da Unidade de Ensino IESES Sapucaia do Sul, através do juiz Dr. André Reverbel Fernandes. O juiz não aceitou receber-me para negociar a dívida que era dos proprietários do curtume Vacchi e a obra foi embargada sem que pudesse retirar nada das dependências da obra. Após o juiz Dr. André Reverbel Fernandes embargar a obra, o mesmo foi promovido com uma transferência para a Justiça do Trabalho Federal de Porto Alegre, onde está atuando na 5ª Vara Trabalhista daquele Fórum. 
Com o embargo da Unidade IESES Sapucaia do Sul, iniciou-se a implantação da Unidade IESES Novo Hamburgo. Quando a obra estava com aproximadamente noventa por centro concluída, cerca de oitenta a cem homens destruíram totalmente toda a obra. Em um ato de vandalismo jogavam computadores pelas janelas, rascaram documentos e projetos do IESES, além de furtarem materiais e equipamentos da unidade de ensino. A Brigada Militar foi acionada, prenderam dois ônibus com materiais roubados do Instituto IESES, tudo foi levado para 1ª Delegacia de Polícia Civil de Novo Hamburgo, mas o delegado da época nada fez e ninguém foi preso nem prestaram esclarecimentos. Os materiais apreendidos não foram devolvidos para o Instituto IESES. Após destruírem a Unidade de Ensino IESES Novo Hamburgo, tentaram invadir a minha residência, na época localizada na Rua Peru n° 785 – Bairro São Luiz – Canoas



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Passados cerca de doze anos, como mostra nos documentos, o sequestrador e os mandantes do sequestro eram apoiados por bandidos, que na interpretação da Corregedora Nacional da Justiça Eliana Calmon, são bandidos inflitrados na justiça. Com a queda dos poderosos reitores da ULBRA, Rubene Eugen Becker, Leandro Eugênio Becker e Pedro Menegat, autoridades da época do sequestro, começaram a desistir de apoiar os hoje ex-reitores da ULBRA

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Agressão Verbal Leva Integrante do "ATUALIDADES PAMPA" a Sair do Programa Ainda no Ar



://youtu.be/wC_8VNdG0X4
Programa "Atualidades Pampa" apresentado no dia 30/03/2016, onde consta uma declaração despropositada e reveladora de quem não tem qualquer experiência ou conhecimento sobre problemas de Transtornos Mentais, Crises de Ansiedade, Crises de Pânico e Depressão os quais ele nega se sustentando num argumento pífio de que tem muitos médicos na sua família.

Para quem já militou ativamente no radialismo e no jornalismo, por cerca de meio século, tem uma noção real do que representa um Programa de televisão levado ao ar ao vivo, realizado sem pauta, sem roteiro e sem um mediador de pulso firme, autoritário e respeitado. Obviamente, quando o programa é feito no improviso sem ordem de temas, sem critério de quem apresenta uma notícia ou faz um comentário acaba, com a melhor certeza, virando um programa sem confiabilidade, sem credibilidade e, em muitas situações, um quase picadeiro, apesar que certas baboseiras tinha um tom hilariante.

Tal programa refere-se ao "ATUALIDADES PAMPA", que vai ao ar diariamente, de segunda a sexta-feiras, a partir das 19:10 horas, com reprise na íntegra às 00:00 horas. No comando do programa, como mediadora, a jornalista Magda Beatriz e compondo a bancada Xicão Tofani, advogado e jornalista Gustavo Victorino, Karla Krieger e o radialista Marne Barcelos. E a questão de pouco dias atrás o programa passou a contar com a participação da radialista Beatriz Fagundes. Antes havia uma sintonia em meio a muitas baboseiras e abobrinhas, porque todos os membros tinham tendências políticas de centro-direita, com exceção do Xicão Tofani, que usa e abusa, cansativamente, de ser um cara de "status", ter "fair play", ter estilo e se apresentando em todos os programas sempre com um óculo diferente e dois relógios (nos pulsos de ambos os braços), cujos diz serem da "griffe" Armani, que ele afirma com um tom de soberba serem todos de "griffe". Este, portanto, como ele próprio sempre declarou, de extrema-direita e defensor da Ditadura Militar.

Com a chegada da radialista Beatriz Fagundes, que se disse de extrema-esquerda, passou-se a perceber indisfarçável uma certa rejeição pelo fato da mesma defender o Governo do PT, que levou o Brasil a uma situação político-econômica e jurídica ao ponto do insustentável, porém sempre se mostrando equilibrada, sensata, ponderada e até discreta em certos comentários ou exposição de pontos de vista, mas deixando bastante claro sua preferência política de extrema-esquerda.
Programa "Atualidades Pampa" apresentado no dia 31/03/2016, quando a jornalista e radialista Beatriz Fagundes deixa o programa ao vivo e em pleno ar, depois de ter sido agredida verbal e moralmente pelo advogado e jornalista Gustavo Victorino, que se acha o dono da verdade e não aceita ser contestado num programa que não é de debates, mas de informações e opiniões.

OFENSA E PREPOTÊNCIA EXIBIDAS AO VIVO

Como jornalista e radialista, e hoje curioso, pois deixei o jornalismo para dedicar-me aos meus livros e acervo "Fotofonohistoriográfico Xico Júnior", que é o maior e mais expressivo acervo particular de Canoas, e por conhecer pessoalmente a jornalista mediadora Magda Beatriz e o Xicão Tofani, acabei por me tornar um assíduo telespectador.

Mas confesso que fiquei decepcionadamente surpreso com o Programa apresentado ao vivo, não por ser ao vivo, mas por não ter roteiro, sem definição na linha editorial e com todos falando ao mesmo tempo, o que faz com que o telespectador não entenda direito o que está sendo dito ou noticiado, especialmente quando alguém da bancada está tratando de algum assunto interessante. Além disso, a participação do telespectador é permitida através de e-mails ou de "whatsapps", mas quase sempre, desrespeitando o telespectador são emitidas opiniões contrárias o que demonstra uma falta de ética profissional, pois o telespectador não tem direito à tréplica. Isso é anti-jornalismo e anti-profissional.

O membro da bancada Xicão Tofani, uma figura exótica, que diz ser professor de história, parece o "bobo da corte", pois na maioria das vezes só diz bobagens e se auto-promove com o uso de um óculo com cor diferente por dia e dois relógios um em cada pulso, também por programa, afirmando serem de "griffes", como Armani (???) e outras marcas de renome internacional. E se auto-proclama "celebridade". E, assim, se auto-intitula, camuflando o que se pode entender como um complexo ou um recalque, de ser "chic", ter "estilo", ter "fair play" e "status". E isso é repetitivo, quando não expõe algum ponto de vista se assentando de que a maioria de sua família serem médicos e um seu tio ter participado do DOPS (este o pior e mais bárbaro órgão repressor nos 21 anos da Ditadura Militar, que usava uma casa chamada de "Casa da Morte", onde pessoas revolucionárias ou suspeitas, eram simplesmente executadas das formas mais bestiais e desumanas que se possa imaginar e os corpos incinerados, como revela o Delegado do próprio DOPS, Claudio Guerra. (Vejam os vídeos). E Xicão diz isso com orgulho como se atos de nobreza e humanidade praticados pelo tal de DOPS.

NOTA DO BLOGUEIRO: Respondendo ao exótico Tofani, que se auto-promove dizendo que é "celebridade, eu poderia muito bem me vangloriar, e com muito orgulho, tanto no meu extinto jornal e atualmente nos meus 15 Blogs, 3 páginas do Facebook e meus oito livros, etc, que tenho dois filhos doutores (um com o doutorado conquistado inclusive com temporadas de estudos na Alemanha), um primo que não é político e nem banqueiro que foi Ministro, um outro que foi Prefeito, um tio que foi dono de uma empresa nacional que se transformou em multinacional e por aí vai. Mas não são as vitórias dos outros, mesmo que filhos, tios e primos, que vão mostrar ou ser o espelho das minhas capacidades e virtudes. Eu sou uno, assim sempre fui e continuo sendo.

Delegado Cláudio Guerra, um matador arrependido -  https://youtu.be/xOwI7Lc_LKI

Coronel Paulo Malhães, ex-agente do CIE 1/2 -  https://youtu.be/e2SnsSYG7O0

Além disso, diante de um e-mail enviado por uma telespectadora, que comentou sobre Transtornos Mentais, Transtornos de Pânico, Crise de Ansiedade e Depressão, Xicão Tofani se mostrou grosseiro e zombeteriro, além de dizer, com gestos toscos, que não acredita que Transtornos Mentais e Depressão são doenças. Teve a petulância de dizer que "Eu estou com depressão porque queria uma Ferrari". Isso é zombar das pessoas, no caso de uma senhora. Ele que diz ter "fair play", "status", "estilo", mas age e reage com esse tipo de comportamento que nada mais é do que desprezo com os telespectadores, falta de profissionalismo e total falta de sensibilidade, elegância e respeito. Além do tom de deboche o Xicão disse que "essa coisa de depressão é FRESCURA". Quando partir "dessa prá melhor" quem sabe ele não será reconhecido com o seu nome numa rua na "sapolândia"? Isso, como sempre ocorre, sem que a telespectadora, cujo nome foi preservado pela sensata mediadora Magda Beatriz, tivesse o direito à tréplica. Tal atitude da "celebridade" da bancada depõe seriamente contra o Programa e a própria TV Pampa.

Outro fato injustificado e desprovido de senso profissional foi o que cometeu o advogado e jornalista Gustavo Victorino que, no dia 30/03/2016, chamou a colega Beatriz Fagundes de mentirosa e fez ponderações descabidas e desnecessárias sempre elevando o tom, como se numa sala de júri, em defesa insustentável da Entidade em questão, quando a colega disse que a OAB, no início, havia apoiado a Ditadura Militar em 1964 e só depois se deu conta da realidade. No dia seguinte, 31/03/2016, a jornalista e radialista Beatriz Fagundes, visando comprovar que a afirmação que ela havia feito no dia anterior era correta, entregou à jornalista e mediadora do Programa Magda Beatriz cópia extraída do site da própria OAB, para que lesse algumas marcações feitas e que comprovavam a veracidade das informações de Beatriz com relação à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), e estas lidas pela mediadora do programa, no que, mais uma vez, o advogado Gustavo Victorino interveio em tom agressivo tentando desmentir mais uma vez a colega, mesmo tendo a cópia do site da OAB confirmação de que no início a Entidade representativa dos advogados havia, sim, apoiado a Ditadura Militar, fazendo um "mis-en-scène", repito, como se numa sala de júri e único dono da verdade. E tudo sem qualquer comprovação, mas apenas pela vaidade e tentativa de defender a OAB de uma ação indefensável, já que o próprio site da OAB confirmava, no início, o seu apoio à Ditadura Militar de 1964. Uma agressão e um destempero que revela a indignação do jornalista e advogado, mas que não DESMENTE a factualidade da decisão inicial da Entidade Classista dos Profissionais Advogados.

Aqui abro um parêntesis: Há algum tempo atrás, como foi dito no programa "Atualidade Pampa" e confirmados por ambos os profissionais, a Beatriz comandava um programa de rádio no qual o Gustavo Victorino fazia um comentário. Por razões não reveladas, a Beatriz Fagundes dispensou o Victorino. Isso, é o que fica subentendido, foi uma marca que o hoje advogado e jornalista Gustavo Victorino jamais teria aceitado. Daí, provavelmente, a expectativa de um revide. Porque, como diz o ditado italiano: "La vendetta è un piato que se manja freddo".

Durante toda a encenação dramática do advogado e jornalista "supra sumo" da única verdade, que criou uma inadmissível atmosfera de animosidade e indignação, Beatriz Fagundes, humilhada e desrespeitada, num gesto de coragem e determinação, foi retirando o microfone ao mesmo tempo em que anunciava que não participaria mais do programa. Mesmo sob um clima tenso e surpreendente e ante os pedidos feitos pela jornalista mediadora Magda Beatriz para que não tomasse tão extremada decisão, Fagundes se mostrou irredutível. Pediu desculpa aos demais colegas de bancada e ao público telespectador, justificando que não havia, para ela, mais clima e nem ambiente para permanecer no programa. Pediu desculpas e se retirou da bancada e do local do programa. E ainda mais surpreendente, como se uma vitória de algo preparado intencionalmente de um sentimento remanescente, visando afastar Beatriz da bancada, o advogado e jornalista Gustavo Victorino, sem qualquer disfarce, esboçou um sorriso um tanto sarcástico. Só faltou empunhar uma adaga e erguer o braço e gritar: vitória! E viva a libertação !!!

Confesso que ao largo de meio século de jornalismo e radialismo jamais assistira a uma cena tão anti-profissional e que envergonha uma classe concretizada numa emissora de televisão em um programa ao vivo. Uma encenação, é como entendo, pré armada que culminara com uma atitude de anti-profissionalismo com tão desagradável e inusitado desfecho.
http://www.brasilpost.com.br/2016/03/31/oab-ditadura-militar_n_9566514.html

A RESPOSTA DA RADIALISTA BEATRIZ

Depois de alguns dias em completo e sensato silêncio, a jornalista e radialista Beatriz Fagundes aparece no seu Facebook, dia 05/03/2016, com um vídeo no qual ela confirma a reação extemporânea e contraditória do advogado e jornalista Gustavo Victorino que, mesmo depois de chamar a colega de bancada de mentirosa, ficou comprovado pelo vídeo do próprio programa a contradição e a agressão verbal indevida, sem falar na má educação do advogado que, de forma impulsiva e sem qualquer comprovação factual, tentou desmentir a colega sobre um fato histórico documentado, inclusive pela própria OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, e incontestável. Atropelou a exposição da colega, que apresentou comprovação idônea, extraída do próprio site da OAB, de maneira grosseira e desrespeitosa, e teve a resposta que ele próprio se AUTO-DESMENTIU sem se dar consciência. Ou seja, foi uma manifestação que acabou dando total e plena razão à ex-colega de bancada.

Lembro, pelo que ambos falaram e concordaram em pleno programa, que já houvera um atrito profissional quando ambos participavam de um outro programa radiofônico, no qual Beatriz Fagundes era a chefe ou comandante, e assim despediu Gustavo Victorino, que fazia um comentário dentro do programa. Isso deixa a suspeição de que o ato cometido por Victorino no programa "Atualidades Pampa" como uma atitude de "vendetta" pelo que ocorrera algum tempo antes.

Sem querer ser premonitório, mas assentado no comportamento da jornalista Beatriz Fagundes, que se retirou da bancada com o programa no ar com uma nítida e indisfarçável expressão de indignação, o advogado e jornalista Gustavo Victorino poderá se defrontar com represálias mais severas, como, por exemplo e no mínimo, uma RETRATAÇÃO NO AR e um PEDIDO DE DESCULPAS, ao vivo, via programa "Atualidades Pampa". Vejam a baixo o vídeo em que a jornalista Beatriz Fagundres mostra a VERDADE e busca JUSTIÇA.

Contatos via e-mail: xicojunior.pagot@gmail.com
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sábado, 31 de janeiro de 2015

A ATRIZ, CINEASTA E CANTORA VANJA ORICO FOI HERDEIRA DOS MATHIAS VELHOS EM CANOAS

A cantora Vanja Orico homenageando o Rio Grande do Sul com música de Paulo Ruschel, gaúcho de Passo Fundo e autor da conhecidíssima música "Os Homens de Preto", que foi interpretada pelo Grupo Os Gaudérios e a também gaúcha Elis Regina
A cantora e atriz Vanja Orico - "A Musa do Ciclo Cangaço" -, foi descoberta pelo cineasta italiano Fellini, com quem filmou na Itália, onde começou sua careira, neste vídeo, que é parte do filme "O Cangaceiro", canta "Mulher Rendeira".
Um slideshow sobre Vanja Orico, que interpreta um samba.
Neste vídeo, com flashes de um filme gravado na Itália, Vanja interpreta "Mulher Rendeira", do filme "O Cangaceiro" e Meu Limão, Meu Limoeiro".
Vanja Orico, já bastante idosa, cantando "Meu Limão, Meu Limoeiro", acompanhada de Mário Psais e Socorro Lira.

VANJA ORICO: HERDEIRA DAS FAZENDAS DA FAMÍLIA DOS MATHIAS VELHO, EM CANOAS.

A atriz, cineasta e cantora VANJA ORICO, nascida Evangelina Orico, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 15 de novembro de 1931 e faleceu também no Rio de Janeiro no dia 28 de janeiro de 2015, esteve em Canoas por diversas vezes, pois hera herdeira dos muitos hectares de terra que pertenceram à família Mathias Velho, do seu avô Saturnino Mathias Velho e sua avó. Terras que iam da Rua Guilherme Schel, ladeada pela hoje Rua Mathias Velho (homenagem) até o Rio dos Sinos e outro campo batizado de "A Brigadeira", hoje um dos bairros de Canoas, que ficava na zona Norte de Canoas, sendo que a sua maioria já foi loteada, inclusive a área onde está localizada a Ulbra - Universidade Luterana do Brasil.
Filha do diplomata, escritor e acadêmico paranaense Osvaldo Orico, Vanja foi casada com André Rosenthal com quem teve o filho Adolfo Rosenthal. Nas múltiplas vezes em que esteve em Canoas tratando dos negócios herdados dos avós, Vanja Orico se apresentou, cantando, no palco do Anfiteatro La Salle, na Rua Muck, acompanhada pelo Show Musical Caravelle, dirigido pelo violonista Paulo Osni Finger, então considerado o "melhor conjunto musical dos três estados da Região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul". 
Na ocasião, eu, Xico Júnior, comparecera ao show como cronista social e jornalista, quando apresentei, apenas cantando à capela, a minha primeira composição musical, um samba protesto, intitulado "Mundo Menino". Vanja gostou da letra e do estilo musical e, assim, solicitou-me que a enviasse em uma fita cassete, pois acreditava que precisava de uns retoques na melodia e um bom arranjo. Como eu não havia registrado a música no órgão competente, acabei por não enviar o samba protesto "Mundo Menino" e até hoje está sem ser gravada, apenas registrado, coma melodia e letra, à capela por este autor. Isso aconteceu lá pelo ano de 1973.

A ARTE DE DEFENDER O POVO

Estreando no cinema ao lado de Lattuada e Fellini, a atriz, cantora, diretora de cinema e ativista política, Vanja Orico, teve seu nome gravado nas mentes e corações de inúmeras pessoas no mundo inteiro. Sendo uma figura bem brasileira, mesmo quando fazia personagens em filmes italianos, alemães ou franceses, Vanja foi premiada em festivais como o de Cannes e Karlovivary. Cantando “Sodade Meu Bem Sodade”, de Zé do Norte, no premiado O Cangaceiro, de Lima Barreto, divulgou nossa música popular pelo mundo afora, sendo a primeira brasileira a enfrentar a censura e cantar no Leste europeu.


Vanja detêm ataque dos militares aos estudantes em 7 de novembro de 1968
Além da vida artística, Vanja Orico ficou conhecida como uma brasileira que lutou contra a ditadura militar e em 07 de novembro de 1968, durante o enterro do estudante Édson Luiz, morto pela repressão, apareceu em uma cena marcante que ficaria na memória de inúmeros brasileiros: de joelhos, lencinho branco na mão, se pôs defronte aos carros do exército aos gritos de “Não atirem, somos todos brasileiros”.

Morou em diversos países da Europa, por ser filha de um diplomata, o escritor e imortal Oswaldo Orico.

Entre os filmes mais importantes está Mulheres e Luzes, o seu primeiro trabalho, aos 16 anos, enquanto estudava em Roma, na Itália. Sob a direção de Federico Fellini e Alberto Lattuada, apareceu no papel de uma ciganinha e lançou a música Meu Limão Meu Limoeiro. Também compôs Coplas, canção inspirada em refrão de Garcia Lorca. Logo em seguida, já no Brasil, no papel de Maria Clódia, participou do premiadíssimo O Cangaceiro. Além de Sodade Meu Bem Sodade, Vanja canta Mulé Rendêra. Um Clássico do cinema nacional e duplamente premiado no festival internacional de Cannes, além de vários outros prêmios. Na época, foi assistido por um quarto da população brasileira.

Presa e espancada após deter massacre iminente
Em 1955, Vanja aparece na pele de uma índia Carajá, em Yalis, a Flor das Selvas, uma produção italiana, rodada em Roma e no Rio Araguaia, contando a trajetória de uma índia levada para a civilização. Esse filme a consagra como cantora e dançarina.
"Eu creio no nosso cinema. No momento temos muita gente boa fazendo filmes e até bem jovens".
No ano seguinte atuou como Conchita, no filme Conchita, Under Iugenieur, uma produção alemã com direção de Franz Eishore. No elenco estava o também brasileiro Grande Otelo, Robert Freitag e Cyl Farney. Conchita é uma mestiça, de um país da América Latina, que se apaixona por um engenheiro alemão e, como não é retribuída, por vingança, incendeia os poços de petróleo.
Falando cinco idiomas, ficava fácil para ela trabalhar em qualquer país. Entre 1956/57 fez Rosa dos Ventos, um filme em cinco episódios, cada qual representando um país: URSS, China, Brasil, Itália e França. O capítulo brasileiro é baseado em uma história de Jorge Amado. Sob a direção de Alex Vianny, Vanja viveu Ana e o filme foi premiado no festival Tcheco de Karlovivary.

Cartaz do filme Yalis, a Flor das Selvas
Atuou ao lado de Rui Guerra, Fábio Sabag e Eduardo Coutinho, em Os Mendigos, 1964, a primeira comédia do cinema novo. Ainda neste ano, interpretou Maria Bonita, no filme de Carlos Coimbra e Massaini, Lampião Rei do Cangaço.

Em 1993, dirigida por Nelson Pereira dos Santos, apareceu como uma parteira do conto de Guimarães Rosa A Terceira Margem do Rio. Vanja participou em mais de 15 filmes premiados fora do Brasil. O seu último filme foi Impérios, com direção de Joel Barcelos. As Filmagens terminaram recentemente e ainda falta editar. “São três horas de projeção, que conta uma história muito curiosa que se passa entre a China e o Brasil” apresenta a artista.

Além de atriz, Vanja Orico é argumentarista para cinema, e Ele o Boto, filme dirigido por Walter Lima Júnior, em 1986, é produção sua. A artista também teve o prazer de trabalhar, recentemente, sob a direção de seu filho único, o cineasta e produtor de televisão, Adolpho Rosenthal, no média-metragem Maria das Graças, que ainda não foi projetado.

PERSONALIDADE FORTE E DESEJO DE UM BRASIL MAIS JUSTO E SEM DOMINAÇÃO CULTURAL

Para Adolpho é complicado falar de sua mãe mantendo um distanciamento, para poder enxergar a pessoa independente de filho, mas é um esforço que faz, até porque considera Vanja uma pessoa especial, diferente da maioria, principalmente por sua forte personalidade e seu jeito diferente de ser.

Ele atribui a esse jeito diferente a causa de se tornar a Vanja com destaque no campo artístico não só nacional, mas com projeção internacional, e também como participante ativa de movimentos políticos, na luta pelos direitos humanos, no momento da ditadura. Segundo Adolpho, a maior característica de Vanja, é ser uma pessoa idealista, sempre projetando um futuro melhor. “Ela sempre teve um ideal político muito coerente e está sempre engajada em algum projeto que busca uma melhoria de vida, um Brasil melhor e mais justo. No sentido artístico, planeja realizar um novo Cd e filme, sendo que sua grande luta sempre foi pela valorização da cultura nacional, através de um trabalho sério em cima do popular e folclórico”, fala com orgulho.
"O público tem que ter consciência de que existe cinema brasileiro e se identificar com o que é nosso".
Atualmente Vanja está engajada na questão da preservação da língua portuguesa, para tentar evitar a entrada de termos ingleses no Brasil, e também em outros movimentos, sempre em prol da preservação da cultura e identidade nacional. Sempre com uma proposta nova de cultura popular, durante três anos a artista desenvolveu o projeto Rio Boa Praça, espetáculos de música que aconteciam nas praças do Rio. “Fazíamos apresentações quinzenais, com o apoio da Petrobrás, em toda parte da cidade. Entre outros, participaram o João do Valle e Zé Kéti. Estava dando certo, mas, com uma mudança de governo, foi cortado”, lamenta Vanja.
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Cena do filme O Cangaceiro

Foto que serviu de teste para o filme

GANHANDO ESPAÇOS PARA O BRASIL NO CENÁRIO INTERNACIONAL E PERDENDO ESPAÇO DENTRO DE SEU PRÓPRIO PAÍS

A atriz teve uma grande projeção no cinema, principalmente, nos anos cinqüenta, mas, a partir dos anos oitenta, começou a perder espaços na mídia. “Isso aconteceu porque, muitas vezes, os valores que ela prega, foram abandonados em detrimento de outros. A mídia tomou conta do mundo artístico, que está muito voltado para o mercado e a questão do consumo. Com isso, ela teve uma certa interrupção de sua busca, ou uma dificuldade de mostrar o seu trabalho. Mas não se entregou e está com novos projetos”, explica o filho.

O cineasta tem uma visão bem otimista quanto ao futuro. Para ele a cultura nacional vai acabar se impondo de alguma maneira. “Apesar de vivermos em um Brasil culturalmente dominado, existem focos de resistência e minha mãe faz parte de um deles. Acredito que a cultura nacional é algo muito forte e que por mais dominada que esteja, o povoa inda consegue identificar o que é seu. O Brasil tem um potencial cultural fantástico, faltando somente os canais para que isso se abra e, cedo ou tarde, isso vai acontecer”, acredita. “Até a nova geração já está começando a se preocupar com isso. Eles estão percebendo que a cultura de massa é muito igual. É inconsciente, não adianta querer destruir a cultura nacional, porque é algo natural e, uma hora ou outra, mesmo que dominem e abafem, aparecerá, como se fossem focos que vão se abrindo”, argumenta Adolpho.
Se a mídia fosse mais inteligente, diz Adolpho, perceberia que se investisse nos valores nacionais poderia encontrar uma forma de vender, porque atingiria mais profundamente a população brasileira e ao mesmo tempo, abriria mais canais de expressão.

RESISTIR HOJE E SEMPRE

Como mãe, Adolpho conta que Vanja mantém a mesma personalidade, sempre tentando passar para o filho a sua inquietação com a desnacionalização cultural e geral, e tentando envolvê-lo para que dê continuidade a sua luta. “Quando crescemos, ganhamos uma autonomia e, muitas vezes, tomamos posições diferentes de nossos pais, mas, por mais que eu queira ter tomado um caminho diferente do dela, de alguma forma, tenho continuado o seu trabalho, na luta para valorização da cultura nacional”, assume com carinho, acrescentando ainda que, diferente de sua mãe, é uma pessoa mais de idéias do que ações e acredita que a solução para os problemas está no campo das idéias, da cultura.
"Minha mãe faz parte de um foco de resistência que luta contra uma dominação cultural que o país vem sofrendo". (Adolpho Rosenthal)
Na televisão, Adolpho já foi responsável pelo trabalho de investigação e desenvolvimento, principalmente na parte das aberturas, nas novelas da antiga Tv Manchete, como Pantanal, Ana Raio e Zé Trovão, Amazônia e Kananga do Japão, além da minissérie O Farol, baseada em um conto do seu avô Oswaldo Orico, que considera o primeiro artista da família e responsável pelo surgimento dos outros.

Atualmente Adolpho trabalha em sua própria produtora, é diretor do Globo Ciência, da Tv Globo e desenvolve outros projetos ligados a educação, como o programa Escola do Rádio na Tv, uma série de episódios voltados para a alfabetização. O objetivo é educar e dar ferramentas e conscientização para pessoas que estão aprendendo a ler e escrever. Uma produção independente, que no momento está sendo exibida na Paraíba, pela Tv Globo, mas deve ser vincular em todo o país.

É uma espécie de novelinha, em que atores vivem possíveis situações do dia-a-dia daqueles que estão aprendendo a ler e escrever e, ao mesmo tempo em que alfabetiza, ensina como tirar uma carteira, procurar pelos seus direitos, abaixo assinado, lutar contra determinada questão, fazer uma reclamação e outros.

Estou tentando desenvolver projetos para televisão e cinema e também perseguindo algumas linhas ligadas à identidade nacional, mas voltada para a educação. Meu foco é o conhecimento através da educação e cultura. Como a televisão se tornou algo que, cada vez mais, está repleta de entretenimento e apelação, com programação ruim e desagradável, estou tentando aliar um programa de entretenimento com a informação e o conhecimento. Esse é o meu desafio na TV”, confidencia.

No cinema, Adolpho está escrevendo um longa, já em fase final, que tem o título provisório de Enquanto Eu Estiver Vivo. “É um filme de ação que mostra a violência carioca e a falta de esperança e de valores que estamos vivendo no momento. No entanto, em determinada parte do filme, os personagens chegam a uma situação limite e aparece uma proposta de mudança e um novo caminho, mas isso não posso contar”, brinca com alegria.

VANJA ORICO, O FILME

Um filme para falar de Vanja Orico. Trata-se do projeto que o historiador Luis Carlos Prestes Filho, está realizando sobre Vanja. É um documentário de cinqüenta minutos. “Não pretendo fazer um trabalho que esgote o tema Vanja Orico, até porque ela é uma personalidade desse nosso Brasil, do meio artístico e a vejo como tema inesgotável. Tem várias facetas em sua vida e escolhi um caminho, uma maneira de o- lhar Vanja Orico”, comenta.

Luis Carlos se formou diretor de filmes documentários para cinema e televisão, na antiga União Soviética, por isso, faz questão de deixar claro que é um historiador e não documentarista.
"Meu filme é sobre a Vanja artista, cidadã e patriota". (Luís Carlos Prestes Filho).
Para realizar o documentário Luis Carlos fez uma grande entrevista com Vanja, e também com deputados, jornalistas e artistas, que falaram sobre ela, e uma pesquisa profunda dos mais diferentes aspectos da artista. “O que pretendo com esse filme é mostrar a trajetória de Vanja, a única artista brasileira que interpretou uma personagem em um filme de Federico Fellini. Ela reproduziu exatamente o que nós conhecemos: para fazer sucesso no Brasil, a pessoa tem que fazer sucesso no exterior” analisa.

“Ao chegar no Brasil participou do filme O Cangaceiro, um dos filmes brasileiros mais exibidos no mundo. Cantando a música Sodade, Meu Bem, Sodade, fez com que esta ocupasse as paradas de sucesso, na mídia nacional e internacional, durante um longo período. Com esses dois trabalhos ela marcou a história do cinema brasileiro e mundial”, conclui.

Ele deixa claro que o filme não é somente sobre esses dois papéis de Vanja, mas todos os outros. “Quero mostrar a pessoa Vanja Orico, a artista e a patriota, que participou intensamente das lutas da juventude na resistência à ditadura militar no Brasil. O grito que deu, de joelhos na frente dos carros blindados do exército brasileiro, que estavam prontos para massacrar os estudantes, ecoou dentro das instituições políticas, como o Congresso Nacional e Assembléia Legislativa do estado do Rio de Janeiro. Na verdade, morreram dois estudantes, mas o seu gesto paralisou o massacre”, lembra.

Depois desta ocasião, Prestes conta que Vanja começou a ser bloqueada e perder espaço na mídia e sua imagem deixou de ser associada ao cinema e música e passou a ser a de uma atriz que não se conformava com a ditadura, a prisão, tortura e principalmente a falta de respeito para com a democracia. O filme, segundo Prestes, fala disso tudo.

“Para mim é uma honra poder estar convivendo com ela. Somos amigos há alguns anos e desde que voltei da União Soviética, em 1983, sempre nos visitamos e trocamos idéias. Atualmente, por estarmos no momento da realização das filmagens, estamos tendo uma convivência mais intensa”, conta.

Além do filme, a própria Vanja Orico está reunindo material para escrever um livro sobre sua vida, com título provisório de Ao Arrepio do Tempo.

*** Matéria extraída do site: http://www.anovademocracia.com.br/no-3/1354-vanja-orico-a-arte-de-defender-o-povo

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segunda-feira, 16 de junho de 2014

"COPA DO MUNDO 60% É GANHA EXTRA-CAMPO E 40% EM CAMPO"

Entrevista do jornalista e apresentador Jorge Kajuru ao repórter Roberto Cabrini exibida no Jornal "SBT MANHÃ", onde Kajuru critica o jornalismo no Brasil: "O Brasil não tem jornalistas, tem idiotas".

Em entrevista ao jornal "SBT Manhã", que foi ao ar no dia 12 de junho de 2014, exatamente no dia da abertura da Copa do Mundo 2014, que se realiza no Brasil, o jornalista e apresentador Jorge Kajuru disse: "60% da Copa é ganha extra-campo e 40% em campo" e completou dizendo que "os juízes vão apitar a favor do Brasil" e que o Felipão sabe disso, garantiu ao repórter Roberto Cabrini.

Pois é, parece que Jorge Kajuru, conforme a partida de abertura da Copa do Mundo 2014, entre Brasil e Croácia, tinha boa dose de razão. A Seleção Brasileira ganhou da determinada e bem formada Seleção da Croácia pelo placar de 3 a 1, de virada. Os croatas marcaram o primeiro gol e pouco depois Neymar empataria com um chute de fora da área. Já no segundo tempo o time brasileiro, tido como o melhor futebol do mundo, enfrentava a quase intransponível defesa croata. Porém, num lance dentro da área do time da Croácia, claramente simulado pelo camisa 9 da Seleção Brasileira, Fred, o juiz japonês marcou um penalti explicitamente inexistente, que foi cobrado pelo camisa 10, Neymar e, assim, o Brasil passou à frente do placar com 2 a 1.

Como se não bastasse o notório e inexistente penalti assinalado pelo juiz japonês, antes mesmo que a Seleção Brasileira saltasse à frente no marcador, marcou uma falta, também inexistente, de um atacante croata no goleiro Júlio César, que saiu mal e meia estabanado e assim a Croácia perdia a oportunidade do seu segundo gol. O tempo foi passando e o meio-campista brasileiro Oscar, logo à entrada da área do time croata, de bico, marcou o terceiro e fatal gol para a Seleção Brasileira.

Tais falhas de arbitragem foram manchete nos principais jornais de todo mundo. Uma verdadeira vergonha para o Brasil, que dizem, ser o país do futebol, do "melhor futebol do mundo" e penta-campeão mundial.

Isso tudo sem contar que o juiz japonês não teve a coragem de expulsar o craque brasileiro Neymar, hoje jogando no Barcelona, depois de dar uma explícita cotovelada num defensor croata, o que, por certo e somado aos outros dois lamentáveis fatos, mudaria a história da partida e, obviamente, da Copa para a Seleção Brasileira.

Para ilustrar nossa narrativa postamos fotos e vídeo que mostram a simulação do centro-avante brasileiro, Fred, que acabou na marcação do penalti. E, também, do lance em que o árbitro japonês marcou falta (inexistente) no goleiro brasileiro, Júlio César que, repito, saiu mal e de forma estabanada para evitar o cabeceio do atacante croata. Mas a bola sobrou para outro croata que fez o gol, obvia e indevidamente anulado pelo juiz. Resultado (injusto): Brasil 3 x 1 Croácia.

O "Globoesporte.globo.com" comenta o resultado da partida entre BRASIL 3 X 1 CROÁCIA com a seguinte manchete: (link: http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-mundo-2014/12-06-2014/brasil-croacia.html )
"TÁ ESCRITO: NEYMAR DECIDE COM ERRO DE ÁRBITRO, E BRASIL VIRA SOBRE CROÁCIA"
A inexistente falta apitada pelo juiz japonês sobre o goleiro brasileiro, Júlio César, que saiu mal e de forma estabanada. A Croácia marcou o gol, mas foi invalidado, injustamente, pela marcação da falta do atacante croata sobre o goleiro brasileiro Júlio César.
Lance que mostra que o camisa 9, Fred, do Brasil, simula uma falta inexistente e que o juiz japonês, equivocadamente, marcou penalti, favorecendo de forma notória a Seleção do Brasil.

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segunda-feira, 7 de abril de 2014

O ENGODO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA

Hoje a POUPANÇA é apenas corrigida pelo índice da inflação oficial - e não a inflação real. Portanto, não é RENDIMENTO, pois o governo tirou os juros de 0,5% ao mês, esses sim o real RENDIMENTO.
A Mídia, desde a televisiva, passando pelos jornalões e sites da internet, em nome do governo e do Banco Central, tem iludido os cidadãos quanto aos rendimentos da poupança. Anos atrás o governo pagava o índice da inflação mais 0,5% a título de juros. Esses 0,50% era de fato o rendimento da Poupança, enquanto que o índice da inflação apenas repunha as perdas com a desvalorização do dinheiro aplicado.

Passado alguns anos, ou seja, desde o governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e confirmado pelos governos de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), houve uma manobra no tal RENDIMENTO DA POUPANÇA. Ou seja, retiraram o real rendimento da poupança que eram os 0,50%, além da correção do que a inflação comia.

Mas a Mídia continua falando - um grande e irresponsável engodo, crime de informação - que a POUPANÇA rendeu X, quando na realidade o governo está tão somente aplicando o índice da inflação - IRREAL comparado com a prática - como sendo um RENDIMENTO, que nada mais é do que a correção do que a inflação corroe a cada mês.

O real RENDIMENTO da poupança, que eram os 0,50%, além do índice da inflação, esse foi extirpado. Se observarmos os depósitos feitos ao longos de alguns meses vamos comprovar que o que o que se comprava hoje, por exemplo, com R$ 1.000,00 daqui a seis meses não se comprará mais, porque o índice da inflação é manipulado e isso representa PERDA em relação ao dinheiro aplicado na poupança.

Vale apenas depositar o que sobre do salário na poupança, pois você consegue pelo menos a correção que a inflação corroe todos os meses, mesmo que o índice da inflação OFICIAL anunciada pelo governo não representa a real inflação prática. Mas RENDIMENTO você, poupador, não terá, pois que extinguiram os 0,5% que de fato era o RENDIMENTO.

Mas fique consciente que tanto o governo como a mídia estão praticando um ENGODO quando falam, hoje, em RENDIMENTOS da poupança usando apenas o ÍNDICE de correção do que a inflação corroe do seu salário mensal. Prá ter RENDIMENTO na poupança haveria que voltar o sistema anterior: INFLAÇÃO + 0,5%. Fora disso é puro ENGODO. Ou seja, propaganda enganosa.

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quinta-feira, 6 de março de 2014

Hino Nacional Brasileiro COMPLETO

São raras as oportunidades que se tem de ouvir o Hino Nacional Brasileiro completo como ele foi composto: letra, de Joaquim Osório Duque Estrada e música de Francisco Manuel da Silva.

Aqui vamos oportunizar, com mais esse canal, para quem o acesse tenha o orgulho de ouvir o Hino Nacional Brasileiro completo, com duração de 3min e 49 seg.

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O ATUAL SISTEMA BRASILEIRO: "FELIZMENTE ESTOU MORRENDO"

* Por OSMARD ANDRADE*

"Leio no “Estadão” de hoje, 14 de dezembro de 2013, página 12, notícia que me atinge como um soco no estômago: “A Escola Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici passou a chamar-se Escola Estadual Guerrilheiro Carlos Mariguella”.
Parece  que estamos chegando ao fim e a República Federativa do Brasil também mudará de nome: seremos República Popular Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de todos os países comunistas à volta do mundo.

Passado o impacto, obrigo-me a uma volta ao passado. Como dizia Augusto dos Anjos, “sou uma ameba, venho de outras eras...”. Era ginasiano em 1937 quando Getúlio Vargas implantou o “Estado Novo” e espancou os comunistas que, à soldo de Moscou, tentavam criar na América do Sul um satélite da União Soviética. Foram daquela época o famigerado cavaleiro da esperança Luiz Carlos Prestes, (Em caso de guerra entre o Brasil e a União Soviética, lutarei por eles”),  Harry Berger, Garota, Olga Benário e outros militantes bolchevistas, saía-se recentemente da chamada
intentona comunista que buscou arrasar o terceiro Regimento de Infantaria da Praia Vermelha com dezenas de oficiais mortos, o Partido Comunista Brasileiro e a UNE (esta, sempre foi no Brasil, uma célula do partidão) foram fechados, o país respirou aliviado.

A partir de 1939, fui radialista e jornalista, escrevendo para rádios e jornais. Em 1943 participei da Força Expedicionária Brasileira lutando pela democracia mundial. Nos anos de 1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério da Educação, Roquette Pinto,  Mauá e uma rede de 48 emissoras no interior do país, uma série de rádio-reportagens sob o título de “Paisagens da Vida”, um teleteatro de contra-propaganda comunista, na qual, com a colaboração de um militar foragido da URSS, Anatoli
Mickailovich Granovski, contava as atrocidades que eram sofridas pelo povo 

soviético nas mãos dos líderes vermelhos Stalin, Lenin e quadrilha. Esses programas foram gravados pelo NKVD de Moscou e de lá veio a ordem para o Tribunal Vermelho do Brasil, vivendo na clandestinidade, me condenando à morte. O DOPS (Departa-mento de Ordem Política e Social) do segundo governo do Getúlio, teve ciência do fato. Chamaram-me. Avisaram-me que tinha a vida em perigo. E o máximo que me podiam oferecer eram uma arma e o seu porte, nada mais. Duas vezes tentaram os comunistas matar-me. Meu elenco de artistas era substituído a cada mês, tal a natureza das ameaças que sofriam por telefone.

Deixei tudo em 1953 quando entrei para a Marinha como médico. Em 1961 fui transferido para Florianópolis. E aqui, como militar, vivi os episódios históricos da renúncia do Presidente Jânio Quadros com posse do esquerdista João Belchior Goulart e sua deposição em 1964. Neste último episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações públicas do Estado Maior da 5ª. Região Militar. Mais uma vez lutei contra a barbárie vermelha.

Em 1968, durante o governo militar, os bolchevistas insistiram em transformar o Brasil numa ditadura vermelha. É dessa época a famosa guerrilha do Araguaia na qual pontificaram líderes esquerdistas como José Genoíno, Dilma Roussef, José Dirceu, o primeiro dos quais matando a marteladas na cabeça um oficial do Exército, mas todos eles se fazendo passar hoje como heróis da “democracia”, vítimas da ditadura militar. São sabujos dos Castros  cubanos, irmãos de fé dos bolivarianos da Venezuela, dos norte-coreanos, doadores das economias brasileiras para os demais
países comunistas do mundo, autores dessa farsa de importação de médicos
cubanos afrontando todas as leis do país e as reais necessidades da saúde pública.

E o que querem esses bandidos fazer do Brasil? Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do mundo em que se pode viver desde que se tenha um apartamento em Paris, o país onde  se pratica a melhor medicina das três Américas desde que se tenha um Hospital Sírio-Libanês quando qualquer companheiro adoece, país cuja
principal matéria-prima é mão-de-obra escrava exportada para todo o mundo,
país onde se passa fome, paraíso do qual todos querem fugir mesmo correndo o risco de morrer no mar?

Esquerdismo é isso? Nenhum regime político já acontecido no mundo matou mais patrícios seus e pessoas de outras origens que o comunismo da União soviética. Mais de 600 milhões de cadáveres. Ao fim de 70 anos, nem eles mesmos suportaram mais. Mas nos bolsões de resistência como em Berlim Oriental, construíram muros para evitar que os felizardos que viviam no “paraíso” fugissem para o inferno ocidental.

Ouçamos, a  respeito, a opinião do grande Fernando Pessoa: “O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema  -  o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós”.

Ho Chi Ming, líder comunista chinês matou mais de 3 milhões de patrícios.  Na Coréia do Norte já morreram mais de um milhão. Mas os esquerdistas brasileiros representados pelo PT,  PSB, CUT, MST,  UNE e outras quadrilhas  redigiram uma carta de apoio aos camaradas da Coréia onde afirmavam, entre outros besteiróis: “Incentivaremos a humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e que se opõem à guerra, que se manifestem com o objetivo de manter a paz contra a coerção e as arbitrariedades do terrorismo dos EEUU”.

O líder cubano Che Guevara em quem os jovens de hoje e a quadrilheira Dilma Roussef vão buscar inspiração  era claro quanto às suas intenções pacifistas e socializantes: “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar apenas pelo ódio. Banharei minha arma em sangue e, louco de fúria, cortarei a garganta de qualquer inimigo   que me cair nas mãos. E sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro acre da pólvora e do sangue do inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com sede de sangue, estou escrevendo estas linhas inflamadas em Marti”.

É este o governo que os patriotas esquerdistas querem para o Brasil? Costumam dizer que quem não é socialista na juventude não tem oração e quem ainda é socialista na idade adulta não possui cérebro. Digo-lhes eu: mostrem-me um adolescente que não seja socialista e eu lhes mostrarei um alienado do seu grupo; mostrem-me um homem de mais de 30 anos que ainda seja comunista e eu lhes mostrarei um canalha. Paulo Francis achava que todo mundo tem o direito de se portar como um débil mental até os trinta anos.

Infelizmente a escória vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de volta, tomou conta do país, vai nos levar à infâmia da cubanização, não sossega enquanto não humilhar os militares que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou recentemente esses mesmos soldados a prestar honras militares ao cadáver do comunista que desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal, trocaram pelo nome de um criminoso bolchevista o  de uma escola de Salvador.

Como já estou no fim da vida aos 91 anos, não viverei o suficiente para suportar esse castigo, mas lamento pelos meus filhos e netos.  Que me perdoem o mau gosto da frase mas, felizmente, estou morrendo". (Autor: Osmard Andrade Faria).

domingo, 9 de fevereiro de 2014

LIVROS QUE ABORDAM AS DUAS FACES DA "DITADURA FARDADA" (1964 - 1985)

Nestes livros, ou parte de alguns deles, se poderá encontrar, se não a verdade total, pelo menos elementos para uma conclusão com visão bifocal sobre o período de 21 anos (1964 - 1985), que durou a "Ditadura Militar" que se instalou no Brasil com o golpe dado na madrugada de 31 de março para 1° de abril de 1964 pelos Militares, com apoio de muitos políticos da extrema-direita e estratégias repassadas pela CIA norte-americana.

1) - As Ilusões Armadas - 2. A Ditadura Escancarada, de autoria do jornalista Élio Gaspari = http://issuu.com/intrinseca/docs/a-ditadura-escancarada-161a175

2) - Direito à Memória e à Verdade = http://issuu.com/copdhce/docs/direito____mem__ria_e____verdade

3) - Os 50 Anos da Legalidade em Imagens - http://issuu.com/piratinifotografia/docs/livrolegalidade

4) - A Ditadura Encurralada - Por Élio Gaspari = http://issuu.com/intrinseca/docs/a-ditadura-encurralada-297a314

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domingo, 8 de dezembro de 2013

O SEU FUTURO, DAQUI A POUCO, NÃO TERÁ MAIS A PRIVACIDADE ...

Negromonte é simplesmente o fundador do MIT Media Lab. São encontradas várias palestras dele via youtube proferidas no TED que são excelentes não somente as palestras dele mas de todos apresentadores. Vale a pena dar uma olhada, são espetaculares  
Abraços futurológicos.
Nove coisas que desaparecerão futuramente de nossas vidas.
Previsao                                                           do futuro
Autoria desconhecida 
Interessante notar e muito verdadeiro também.  Se essas nove mudanças são boas ou más depende em parte de como nós nos adaptamos a elas.  Mas, estejamos prontos ou não, elas vão acontecer. 
1. O Correio
Prepare-se para imaginar um mundo sem Correios. Eles estão afundando tanto em problemas financeiros que provavelmente não há maneira de sustentá-los a longo prazo. E-mail, FedEx, DHL e UPS têm praticamente dizimado a receita mínima necessária para manter os Correios vivos. A maioria do que você recebe pelo correio todos os dias é ”lixo” e contas. 
2. O cheque
A Grã-Bretanha já está preparando o terreno para acabar com o cheque até 2018. O processamento de cheques custa  bilhões de dólares por ano ao sistema financeiro. Cartões plásticos e transações on-line vão levar à eventual extinção do cheque. Isto joga direto para a morte dos Correios. Se você nunca pagar suas contas pelo correio e nunca receber os boletos pelo correio, os Correios absolutamente estarão fora do negócio. 
3. O jornal
A geração mais jovem simplesmente não lê jornal. Eles certamente não assinam um jornal impresso que lhes seja entregue. Isso pode acontecer como foi com o leiteiro e o tintureiro. Quanto a ler o jornal on-line, prepare-se para pagar por isso. O aumento dos dispositivos móveis de Internet e e-readers tem motivado todos os jornais e editoras de revistas para formar alianças. Eles reuniram-se com a Apple, Amazon, e as grandes empresas de telefonia celular para desenvolver um modelo de serviços de assinatura paga. 
4. O livro
Você diz que nunca vai desistir do livro físico que você segura em sua mão e vira as páginas. Eu disse a mesma coisa sobre o download de música do iTunes. Eu queria que meu CD tivesse cópia impressa. Mas eu rapidamente mudei de ideia quando eu descobri que eu poderia obter álbuns pela metade do preço sem sair de casa para conseguir a última música. A mesma coisa vai acontecer com os livros. Você pode navegar em uma livraria on-line e até mesmo ler um capítulo pré-visualizado antes de comprar. E o preço é menos da metade de um livro real. E pensar na conveniência! Uma vez que você começar movendo os dedos na tela em vez do livro, você vai se achar perdido na história, e não pode esperar para ver o que acontece a seguir, e você se esquece de que está segurando um gadget em vez de um livro. 
5. O telefone fixo
A menos que você tenha uma família grande e faz muitas chamadas locais, você não precisa mais do telefone fixo. A maioria das pessoas o mantém simplesmente porque sempre o tiveram. Mas você está pagando encargos duplos para este serviço. Todas as empresas de telefonia celular permitem chamar os clientes do mesmo provedor de celular sem nenhum custo adicional. 
6. Música
Esta é uma das partes mais tristes da história da mudança. A indústria da música está morrendo uma morte lenta. Não apenas por causa de downloads ilegais. É a falta de oportunidade para a nova música inovadora chegar às pessoas que gostariam de ouvi-la. A ganância e a corrupção é o problema. As gravadoras e os conglomerados de rádio estão simplesmente se auto-destruindo. Mais de 40% das músicas compradas hoje são "Itens de Catálogos", o que significa a música tradicional com a qual o público está familiarizado. Os mais antigos artistas consagrados. Isto também é verdade no circuito de concertos ao vivo. Para explorar este tema fascinante e perturbador ainda, confira o livro, "Appetite for Self-Destruction", de Steve Knopper, e o documentário em vídeo, "Antes que a música morra." 
7. Televisão
As rendas das redes tem caído drasticamente. Não apenas por causa da economia. As pessoas estão assistindo TV e filmes transmitidos a partir de seus computadores. E elas estão jogando e fazendo muitas outras coisas que ocupam o tempo que costumava ser gasto assistindo TV. Shows de horário nobre degeneraram abaixo do menor denominador comum. Taxas de TV a cabo estão subindo rapidamente e os comerciais rodam a cada 4 minutos e 30 segundos. Eu digo boa viagem para a maior parte de tudo isso. É hora das companhias de cabo serem postas para fora de nossa miséria. Deixem as pessoas escolher o que querem assistir on-line e através de Netflix. 
8. As coisas que você possui
Muitos dos bens que usamos e possuímos nós não poderemos realmente possui-los no futuro . Eles podem simplesmente residir na "nuvem ". Hoje o seu computador tem um disco rígido e armazena suas fotos, músicas, filmes e documentos. O software está em um CD ou DVD, e você sempre pode reinstalá-lo se for necessário. Mas tudo isso está mudando. Apple, Microsoft e Google estão terminando seus últimos "serviços em nuvem". Isso significa que quando você ligar o computador, a Internet vai ser incorporada ao sistema operacional. Assim, o Windows, o Google, e o Mac OS serão vinculados diretamente para a Internet. Se você clicar em um ícone, ele vai abrir algo na nuvem Internet. Se você salvar alguma coisa, ela será salva para a nuvem. E você pode pagar uma taxa de assinatura mensal para o provedor de nuvem. Neste mundo virtual, você pode acessar a sua música ou os seus livros, ou qualquer coisa do gênero a partir de qualquer computador portátil ou dispositivo portátil. Essa é a boa notícia. Mas, se você realmente possui alguma dessas "coisas" tudo será capaz de desaparecer a qualquer momento em um grande "Poof ". Será que a maioria das coisas em nossas vidas é descartável e caprichosa? Isso faz você querer correr para o armário e retirar o álbum de fotos, pegar um livro da prateleira, ou abrir uma caixa de CD e apertar a inserção. 
9. Privacidade
Se já houve um conceito que podemos olhar para trás com nostalgia seria a privacidade. Isso acabou. Ela se foi há muito tempo de qualquer maneira. Há câmeras na rua, na maior parte dos edifícios, e até mesmo  em seu computador e celular. Mas você pode ter certeza que 24 horas por dia, 7 dias na semana, "Eles" sabem quem você é e onde você está, até as coordenadas GPS, e o Google Street View. Se você comprar alguma coisa, o seu hábito é colocado em um zilhão de perfis e os seus anúncios serão alterados para refletirem os hábitos. "Eles" vão tentar levá-lo a comprar algo mais. Uma e outra vez. Tudo o que tivermos perdido e que não pode ser alterado são "Memórias"... E então, provavelmente, o Alzheimer vai tirar isso de você também!
OBSERVAÇÃO DO AUTOR: Se não guardamos nossas memórias, nossas lembranças, hábitos, costumes e tradições em livros, equipamentos eletrônicos como toca-discos, toca-fitas, computadores com acesso aos CDs (compact disc), etc, provavelmente o "Alzheimer" se encarregará disso. Ou, então, se perderá na "nuvem" do tempo e do sistema virtual. Em breve deixaremos ter ter acesso a e-mails, blogs como os atuais, aos meios de comunicação virtual como Facebook, Orkut, Linken, entre outros menos acessados ou frequentados e todos os nossos guardados nesses canais também estarão ameaçados. Tudo passará a ser centralizado e controlado pelo sistema que está sendo chamado de "nuvem", onde nada é privativo e tudo poderá ser impedido de se ter acesso. Será, portanto, o controle total de todas as pessoas e de tudo mais que acontecerá no mundo.

Assim, quem quiser guardar coisas, objetos, móveis, equipamentos, documentos, fotografias, músicas, entre tantas e tantas coisas mais, que providencie desde já a sua preservação, pois no daqui a pouco não terão mais como ver, ouvir e nem mesmo recordar.
"Quem viver, verá!"

IMPORTANTE: contatos com o Autor pelo e-mail: la-stampa@ig.com.br