Há longo tempo que políticos, cientistas políticos e experts afirmam que não há como um homem público transferir votos para um seu candidato de preferência. Pois, parece que dessa vez tal afirmativa será contrariada, será desmentida. O presidente Luís Inácio Lula da Silva, que politicamente fez emergir do anonimato uma mulher apenas conhecida, combatida, difamada e caluniada como ativista de movimentos anti-ditadura militar que vigiu durante 21 anos no Brasil, e a partir de meados dos anos sessenta, logo depois do famigerado Golpe Militar de 31 de março de 1964, a fará a primeira mulher a tornar-se, democraticamente, presidenta do Brasil.
* E tem gente que ainda comemora o "31 de março de 64", como se um feito altivo e cheio de civicidade, quando na verdadeira realidade o "golpe", também chamado de "Redentora", surgiu de movimentos ponteados por políticos que tinha gana pelo poder, como Carlos Lacerda e Adhemar de Barros, que articularam a manobra das massas. Depois vieram outros que, se engajando, "mereceram" as benesses do pode militar, como Delfim Antônio Neto, Paulo Salim Maluf e outros tantos. O movimento de reação à política do presidente João (Jango) Goulart, apoiado por Leonel de Moura Brizola, nasceu dos políticos civis que, a partir do convencimento de que o Brasil estava sendo levado para o comunismo. Assim passara a contar com o apoio e as ações das Froças Armadas, do alto clero da Igreja Católica e apoiados pela maior potência econômica de então, os Estados Unidos da América.
O historiador político italiano Norberto Bobbio define "revolução" como "a tentativa, acompanhada do uso da violência, de derrubar as autoridades políticas existentes e de as substituir, a fim de efetuar profundas mudanças nas relações políticas, no ordenamento jurídico-constitucional e na esfera sócio econômica".
Já o ex-presidente nomeado pelos líderes militares, Ernesto Geisel, justificou o Golpe Militar, dizendo:
Tenho que confessar que não sou e nem estou filiado ao PT, mas o que está oposto aqui "QUEM VIVER, VERÁ!"
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