quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O BRASIL SOB AMEAÇA DE UMA NOVA DITADURA

DITADURA "FACHADA BRANCA"

Pois, está mais do que explícito o que está contido na Lei encaminhada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (dizem que assinou sem ler), e que passou de pleno pela Ministra Chefe da Casa Civil Dilma Roussef e pelo Ministro da Justiça (vejam a ironia), Tarso Genro. Não só é um afronta inconcebível aos princípios democráticos, apesar do Brasil viver sob um regime pedantocrático, mas uma esboço inicial à implantação de uma ditadura de "fachada branca". A partir da aprovação dessa lei ou decreto, estaria o Brasil nas mãos de meia dúzia de extremistas que anseiam se perpetuar no poder através de um processo ditatorial.

Não tem que dar terra e menos ainda posse aos integrantes do MST às terras invadidas, assim como o Governo também não pode ficar "alheio" às invasões perpetradas por políticos do centro e da direita que se adonaram de grandes áreas de terras no Pantanal e lá construiram mansões de veraneio. Até hoje não se teve notícias de que os invasores-congressistas foram sequer importunados pela polícia por determinação da Justiça e menos ainda tiveram que sair das propriedades que invadiram. Nenhuma medida judicial, que se saiba, foi tomada nesse sentido contra os MCT (Movimento dos Com Terra), apenas contra os do MST (Movimento dos Sem Terra).

Estudiosos, juristas, críticos, imprensa joga tudo como se fosse somente uma ação que tem a propulsão de meia dúzia de petistas, quando na verdade há um rol interminavel de interessados nesse tipo de jogo, que os peninsulares chamam de "doppio giocco", e que formam fileiras em partidos, desculpem, siglas, como o PMDB, PTB, PDT e outros aliados mais.

Aliás, cabe aqui uma ressalva: no Brasil não existem mais partidos políticos, existem apenas siglas partidárias com o objetivo único de possibilitar a candidatura dos velhos e matreiros cartolas da política no país. É assim que muitos acabam se perpetuando no poder. E lá vimos até bem pouco tempo: ACM - Antônio Carlos Magalhães (que não deixou qualquer saudade), José Ribamar Sarney (não podendo concorrer pelo seu estado do Maranhão - seu sim, pois ele sozinho é dono de quase todo o Estado -, pois sua filha Roseana era candidata, candidatou-se matreiramente pelo estado de Rondônia, onde jamais morou oficialmente, a não ser no papel), Pedro Simon, Requião, José Fogaça, Fernando Collor de Mello, Antônio Delfin Neto, o presidenciável José Serra (remember Ilhas Caimãs e CPI dos Sanguessugas), entre dezenas e dezenas de outros "perpétuos".

Enquanto isso, correndo pela raia de fora, está o PSDB, comandando por FHC - durante a ditadura militar era um sociólogo de esquerda, foi exilado e, eleito presidente, tornou-se na "aminência parda" da direita - e conluiado com o extrema-direitista DEM e outros menos cotados e influentes. Os "maria vai com as outras".