domingo, 16 de novembro de 2008

Quebra de tabu e as expectativas de uma nova vida para Canoas













Capa e páginas da GAZETA DE LA STAMPA, edição de outubro de 2008, mostrando uma realidade cada dia mais vergonhosa, mais pedantocrática e protetora das elites dominantes. Há, ainda, matérias hiper interessantes: as colunas Observatório, Piriris & Pororós, Persona LS e Álbum de Memórias.


Nesta edição de ourubro da Gazeta de La Stampa estampamos a quebra de tabu com a primeira vitória do PT em Canoas e deixamos registradas as promessas do novo prefeito eleito de Canoas, Jairo Jorge da Silva (PT), que promete abrir por completo a caixa preta da atual administração. Ou isso, ou a co-responsabilidade pela omissão.


Por outro, mostramos, através do caso do pilito brasileiro de Fórmula Indy, Hélio Castroneves, que o governo do Estados Unidos não brinca com fatos de sonegação e lavagem de dinheiro. E lá, ao contrário daqui onde tudo é válido e possível quando se trata fundamentalmente de políticos e poderosos influentes, não importa se um medalhão, um famoso ou um star, são presos e devidamente algemados.


Numa outra reportagem, abordamos o crime do cigarro, com a benevolência do Governo e seus órgãos ditos fiscalizadores como a ANVISA - Associação Nacional de Vigilância Sanitária, que, mesmo sabedora de que as fábricas de cigarro e congêneres adicionam "amônia" para que o efeito da nicotina torne o fumante ainda mais dependente, não tem tomado qualquer providência. E o que os fabricantes de cigarro fazem é crime contra a sociedade previsto no Código Penal. Mas estão aí, há dezenas de anos, impunes e até acobertados.


Parece que no Brasil só os consumidores, os fumantes e os excluídos socialmente são os culpados, e assim merecem (?) o direito de estarem atrás das grades ou, no mínimo, serem punidos com multas que é, em suma, a proposição primeira do governo em proibir o fumo, e agora o álcool. A questão principal é o faturamento, o aumento de arrecadação pró governo. Um tributo disfarçado de multa por infrações.


Quem procurar saber por quais razões e como surgiu a Máfia Sicialiana vai entender clara e perfeitamente como funciona o sistema neoliberar. Vai entender também que no Brasil não existe, na prática, democracia, e que a democracia não passa de falácia, mas existe, sim, o sistema pedantocrático somada ao insensível despotismo.


O resto, é conversa mole prá boi dormir. Se não assim, porque o Governo diz não ter recursos para pagar melhor os aposentados e pensionistas, dar condições de dignidade às escolas no interior do Brasil, quando se sabe que dos R$ 300 bilhões arracados via INSS (Previdência Social), 20% ou mais (R$ 60 bilhões) são desviados para cobrir os buracos em outras áreas. Mas por outro, com a eclosão da (fajuta) crise financeira internacional, essa determinada pelos hiper capitalistas e banqueiros aconchavados com os governos dos países do chamado G-8, tanto os Estados Unidos, como países da Europa e o próprio Brasil estão injetando bilhões de euros, dólares e reais para salvar (?) pequenos bancos, quando o mais lógico, o mais sensato seria o Governo Brasileiro usar a própria Caixa Econômioca Federal e o Banco do Brasil, sem privilegiar ricos e abastados banqueiros, para fomentar o crédito e, assim, alavancar as vendas através de financiamentos.


E mais é mostrado em reportagem: A Ulbra, a maior universidade de Canoas, hoje um dos principais pólos educacionais do Estado, enfrenta uma crítica situação, às voltas com uma dívida de R$ 2 bilhões com o governo federal; atraso no pagamento dos professores e agora a greve, além do Reitor Rubem Eugen Becker não estar preso, conforme mandado expedido pela Justiça, em razão de "habeas corpus", prazo que extingue no final de dezembro. Esse é um quadro negro em que nem alunos e nem professores saem apreendendo e muito menos ganhando, assim como sociedade canoense que também perde e muito.


É a mais pura tartufice ... "e nada mais!"

Frase: "Não me deixe viver o que posso, mas que me seja permitido desapreender os limites" (de Fabrício Carpinejar).

*** É só clicar sobre as fotos para ampliá-las.


domingo, 5 de outubro de 2008

Pelé tinha razão: "O povo não sabe votar".

Depois de conferir o resultado das eleições municipais, de modo particular em Canoas, constato mais uma vez que o "rei" Pelé tinha a mais absoluta razão quando disse, há mais de 20 anos, que "o povo não sabe votar". E não sabe votar porque, civicamente, é massificadamente alienado, é desinteressado, desligado do que, na realidade, muito representa para uma possível melhora à uma vida mais digna e uma administração mais séria, mais transparente e mais voltada à comunidade, como dizem: "Democracia é governo do povo e para o povo ". Mas o povo, no caso os eleitores, não estão nem aí.

Tal constato quando verifiquei que dos 15 vereadores de Canoas, 14 concorreram à reeleição e nove conseguiram se reeleger com as mais expressivas votações. Numa rápida olhada e análise chega-se a conclusão que nada ou pouco mais do que nada irá mudar durante os próximos quatro anos, pois quem decide com a aprovação dos projetos enviados pelo Executivo (leia-se prefeito) são os vereadores que, além disso, devem fiscalizar os atos do prefeito e seus secretários e diretores.

O eleitor de modo geral não acompanha os candidatos, não conhece os candidatos, nem mesmo se preocupa em obter alguma informação a respeito. Boa parte decide em quem votar quando está diante da urna. Assim, por razões diversas, de um total de 238.222 eleitores, apenas 181.169 tiveram seus votos validados. Enquanto que 32.042 se abstiveram de votar, outros 13.249 votaram em branco e 11.762 foram anulados. Assim não há como reclamar dos políticos que não fazem a sua parte, se o eleitor não faz a sua.

É o povo vai ficar "pulando" ou "girando em torno" durante mais 1.460 dias.
Isso me leva à lembrança de uma pretinha, gari de Porto Alegre, que determinada e comovida com a situação de milhares de crianças, se determinou a organizar uma associação, hoje a ONG "Centro Infantil Renascer da Esperança", que atende mais de 300 crianças.

E como disse, sabiamente e sem a tradicional demagogia, que só serve para algumas pessoas fazem um mis-en-scène como média:

"NÃO EXISTE CRIANÇA DE RUA. EXISTEM CRIANÇAS NAS RUAS".

É assim que os chamados homens públicos (?) deveriam agir, deveriam cobrar de qualquer administração pública, mas, pelo contrário, ascendem o poder à locupletação. E o povo, ó ... que se dane!

A quem interessar, passamos o site da ONG RENASCER DA ESPERANÇA: www.renascerdaesperanca.org.br e, para quem interessar ajudar, colaborar, o e-mail: ongrenascer@terra.com.br

*** Em todas as matérias desse blog, para ampliar as fotos basta clicar sobre elas.

sábado, 4 de outubro de 2008

Eleições, Investigações dos MPs e o Crime do Cigarro




A edição da Gazeta de La Stampa de setembro 2008, traz as pesquisas feita com os eleitores com relação a eleição majoritária do Município, cujo resultado já saberemos amanhã (05/10), mostrando a indubitável tendência para um disputadíssimo segundo turno entre os candidatos, Jurandir Maciel (PTB) e Jairo Jorge (PT).
Estampa, ainda a série de investigações que os MPs (Ministérios Públicos Federal, Estadual e de Contas) etão procedendo na Administração do prefeito Marcos Ronchetti. Pelo que se tem apurado, trata-se de uma devassa nas contas, contratos de licitações e de superfaturamento do governo municipal de Canoas. Aliás, pelo que se tem constatado, segundo as investigações e os processos que tramitam na Justiça, "Canoas é a meca da corrupção" no Estado.

Outro tema abordado com certa ênfase, sem entretanto fazermos apologia ao fumo, é o crime do cigarro que há décadas vem sendo cometido pelas fábricas, com o sabido conhecimento da ANVISA - Angência Nacional de Vigilância Sanitária, que sequer tem feito, pelo menos, um mis-en-scène no sentido de fiscalizar e punir as companhais produtoras de cigarro.
Por fim, em página estampa neste Blog, "A Mídia 'baba na gravata' ou a sutil manipulação da informação". A expressão "baba na gravata", lançada pelo dramaturgo e cronista coloquialista Nelson Rodrigues, traduz a manipulação que a chamada grande imprensa (TVs, jornais e revistas) faz com referência a matérias ou temas que lhes interessa distorcer a realidade.

Além disso, há ainda as colunas "Piriris & Pororós", sempre muito lida e atrativa, "Persona LS", abordando o lado social com boa condimentação e "Observatório" que, em pequenas notas ou notas em pílulas, denuncia o que de errado vem acontecendo na cidade.
*** Clique sobre as imagens para ampliá-las.

sábado, 27 de setembro de 2008

Cigarro: Astros de Hollywood recebiam fortunas



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Clark Gable, Cary Grant, Gary Cooper, Spencer Tracy, Joan Crawford, Lauren Bacall, John Wayne, Bette Davis e Betty Grable, ou seja, um time de primeira grandeza que, por serem modelo, exercia influência no públicos, receberam dinheiro para promover o cigarro, de acordo com pesquisadores da Universidade de Nova York.

Para ilustrar o que se pretende com as matérias publicadas na Gazeta de La Stampa - repetimos, não estamos fazendo apologia ao fumo e nem dizendo que fumar é saudável, mas desmascarando a hipocrisia de governantes e políticos que querem penalizar os fumantes em lugar, antes, de fiscalizar e penalizar as empresas que fabricam produtos contendo fumo, como cigarro, cigarrilhas, charutos e fumos para cachimbo - fomos buscar fundamentação no que defendemos. Ou seja, que muitas pessoas ainda hoje fumam e outras não conseguem deixar o hábito (hoje tratado como vício) de fumar, influenciados pela propaganda, inclusive de efeito subliminar, como se via nos filmes amercianos e nas novelas da televisão (estas já no Brasil, em especial da Rede Globo) e pela indução de que fumar fazia parte da imagem de homem, proporcionava status social e por aí afora.

As fabricantes de cigarro pagavam altas somas para que astros e estrelas dos Anos de Ouro de Hollywood promovessem seus produtos. Documentos liberados pela indústria depois de processos judiciais de grupos de combate ao tabagismo revelam a extensão da relação entre estas empresas e os estúdios de produção cinematográfica. Uma empresa pagou mais de US$ 3 milhões (em valores de hoje) em um ano para as estrelas.

Em artigo na revista Tobacco Control, pesquisadores disseram que filmes "clássicos" das décadas de 30, 40 e 50 ajudam a promover o fumo ainda hoje.

Praticamente todos os grandes nomes da época estavam envolvidos no merchandising de cigarros, de acordo com os pesquisadores da Universidade de Nova York. Eles tiveram acesso a contratos de merchandising, assinados na época, para ajudá-los no cálculo do montante de dinheiro envolvido.

"O CIGARRO DOS ATORES"

Há acordos que datam do começo da era do cinema falado. O astro de O Cantor de Jazz (Jazz Singer), Al Jolson, assinou testemunhos dizendo que Lucky Strike era "o cigarro dos atores".

Um dos documentos-chave descobertos pelos pesquisadores foi uma lista de paga-mentos por um único ano no final da década de 30, detalhando o quanto as estrelas eram pagas pela American Tobacco, fabricante da marca Lucky Strike.

Carole Lombard, Barbara Stanwyck e Myrna Loy receberam US$ 10 mil (equivalente a quase US$ 150 mil hoje), para promover a marca. O mesmo ocorreu com Clark Gable, Gary Cooper e Robert Taylor. No total, foram pagos aos atores o equivalente, hoje, a US$ 3,2 milhões.

Em alguns casos, os fabricantes de cigarro pagaram os estúdios para criar programas de rádio que incluíam a promoção feita por suas estrelas. A American Tobacco pagou à Warner Brothers o equivalente a US$ 13,7 milhões por Your Hollywood Parade, em 1937, e patrocinou The Jack Benny Show de meados da década de 40 a meados da década de 50.

Entre os depoimentos cuidadosamente preparados incluídos em The Jack Benny Show está o da atriz Lauren Bacall.

EFEITOS DURADOUROS

Os pesquisadores, liderados por Stanton Glantz, disseram que os efeitos dos milhões investidos pela indústria do tabaco em Hollywood ainda podem ser sentidos hoje, apesar de uma recente proibição imposta pela própria indústria do cinema à promoção do tabagismo em filmes.

Eles disseram que as imagens ligadas ao ato de fumar incluídas nos filmes podem influenciar os jovens fazendo-os adotar o hábito. "Como na década de 30, nada impede hoje que a indústria global do tabaco influencie a indústria do cinema de várias formas."

Filmes "clássicos" com cenas de fumo, tais como Casablanca e Estranha Passageira (Now, Voyager), e imagens glamurosas de publicidade ajudaram a perpetuar a tolerância pública do tabagismo na tela, disseram os pesquisadores.

A ONG britânica contra o tabagismo, ASH, disse que imagens ligadas ao hábito de fumar não podem ser excluídas totalmente, mas podem haver alertas mais claros antes da exibição dos filmes.

Fonte: BBCBrasil.com

BRASIL: HÁBITO E PROPAGANDA

Aqui no Brasil, ainda nos anos 90 e já na casa dos 2000, novelas e outros programas veiculavam propaganda de cigarros. Tal se comprova nos vídeos postados no site http://www2.gol.com/ , como: "O cigarro vai para guerra", mostrando as mulheres dos soldados encaixotando cigarros para serem enviados aos maridos no campo de guerra no Oriente Médio. Outros vídeos: "Hollywood, o sucesso" (1989), " ... mas com alguma coisa em comum: Free" (anos 90), "Dá-lhe DALLAS" (anos 90), "Venha para o mundo de Malboro!", "La-la-la-LARK, o prazer perto de você", com a atriz Malu Mader, da Rede Globo (anos 90). E vê-se mais os jingles das marcas: Continental, Malboro, Carlton, Bridge, LS, Minister, Lord, Ella e (incrível) a marca Veado. Além desses o jingle do Derby, alusivo aos 500 anos de descobrimento do Brasil, cuja parte da narração diz: "500 anos fumando a mistura ideal. Derby, o sabor que conquistou o Brasil e os 500 anos da nossa Terra".

sábado, 20 de setembro de 2008

O crime do cigarro: Adição de Amônia para tornar o fumante + dependente



Há um crime sendo praticado há muitos anos pelos fabricantes de cigarro contra os fumantes, que os governantes não desconhecem, mas não agem segundo as determinações da ANVISA, INCA e do Código Penal Brasileiro.


Propositadamente deixamos para esta edição o que premonizávamos como contestação de muitas pessoas não fumantes, médicos, sanitaristas e cidadãos leigos.
Nesta reportagem, vamos, enfim, revelar a uma verdade que, com raríssima exceção, jamais foi mostrada e levado ao conhecimento do público, em especial dos fumantes: a multiplicidade de componentes que fazem parte do cigarro e até mesmo a composição do filtro, parte que o fumante coloca na boca, como se uma efetiva solução. Há práticas de crimes, como poderão constatar. O resto é pura hipocrisia de muitas autoridades e um engodo camuflado, porém com interesses escusos, caros leitores!
Se observarmos com atenção o que consta como denúncia na matéria da revista Veja (29/05/1996), veremos que a questão dos males provocados pelo fumo (cigarros), não é exatamente, como nos referimos na edição anterior, uma questão só do fumo.

O CRIME IMPUNE

As empresas fabricantes de cigarro passaram a adicionar AMÔNIA ao tabaco para que o FUMO, ao ser queimado e a fumaça inalada, liberasse MAIS NICOTINA no organismo do fumante.
Por quê? Veja a fórmula:
Mais NICOTINA = maior dependência do cigarro = mais consumidores e, conseqüentemente, mais arrecadação de impostos e um enorme e irreversível prejuízo à saúde.

Só no papel do cigarro, conforme pesquisa, são adicionados vários produtos químicos. E nos cigarros de baixo teores de alcatrão e nicotina, outras várias substâncias nocivas ao organismo, também adicionadas, podem ser encontradas. A fumaça do cigarro leva aos pulmões, ainda, a amônia (produto adicionado), benzeno, acetona, formol, também produtos químicos adicionados ilegal e criminosamente pelos fabricantes de cigarro, entre outros.
É aqui que reside a raiz do problema do cigarro, o nó a ser, primeiramente, desatado. Para só depois surgirem os hipócritas, como o modelar governador de São Paulo, José Serra, que, mesmo com medida anti-constitucional, quer proibir de vez com o ato de fumar, ameaçando, inclusive os fumantes de prisão - uma medida covarde, provalecida, já que ninguém está cometendo crime pelo fato de fumar -, em lugar de punir real, efetiva e transparentemente as fábricas de cigarro que, no afâ de faturar mais, adicionam AMÔNIA, ativando mais, assim, o efeito da NICOTINA e, como resultado, os fumantes reféns dos seus viciantes produtos. Isso é crime contra a saúde pública, previsto na Constituição e, comprovadamente, também no Código Penal Brasileiro.

O MINISTRO SERRA

Pois, o hoje governador José Serra, todo contra o ato de fumar e, obviamente, os fumantes, na qualidade de Ministro da Saúde, do então presidente, o filósofo Fernando Henrique Cardoso, fez-se omisso e jamais agiu com energia em mandar fiscalizar, investigar e abrir processo crime contras as empresas que produzem os cigarros, pelo cometimento de crime contra a saúde pública, pois é difícil crer que desconhecessem tal prática criminosa por parte dos fabricantes.
Em lugar do governador José Serra enviar projeto-de-lei à Assembléia Legislativa de São Paulo, proibindo a prática do fumo em qualquer lugar, público ou privado, inclusive com a inconcebível ameaça de prisão aos que descumprirem a lei, ele é quem teria que ser punido como ex-Ministro da Saúde por, no mínimo, ter sido relapso e omisso, incompetente ou conivente.
(Leia tambéma revista VEJA, edição de 29 de maio de 1996).

QUÍMICOS ADICIONADOS PELOS FABRICANTES

AMÔNIA, utilizado em limpadores de banheiro. - FORMOL, componente de fluído conservante. - BENZOPIRENO, substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo. - AGROTÓXICOS, como o DDT. - SOLVENTES como o BENZENO e ACETONA.

Fumo, proibição radical: mera hipocrisia e segregação


Há uma resistência aos fumantes sob a alegação dos males atribuídos ao fumo. O Congresso está a aprovar proibição em todos os locais fechados, públicos e privados, enquanto os governos, na contra-mão, arrecadam os impostos e permitem o livre comércio. Antônio Ermírio de Morais e Ricardo Kotscho, querem o fechamento das fábricas - o que é o mais lógico - e o governador José Serra (SP), quer até prisão para fumantes.

DESTAQUE: O cigarro é, realmente, o grande vilão da saúde? Por quê, então, políticos, médicos e sanitaristas fumam? Por o fumo pode ser plantado? Por quê o cigarro pode ser fabricado e comercializado livremente? Porque fábricas de cigarro conseguem subsídios para ampliação de suas fábricas, como aconteceu no governo de Ieda Crusyus, no Rio Grande do Sul? Por quê o governo arrecada impostos, cobrando altas taxas, sobre um produto que é proibido de ser consumido, mas pode ser comercializado, adquirido pelo consumidor, mas este não pode consumí-lo livremente? Tartufice e gana por arrecadação?


O gancho desta reportagem foi a decisão do governador José Serra e ex-Ministro da Saúde, de enviar Assembléia Legislativa de São Paulo projeto de lei proibindo de vez o fumo em lugares fechados, públicos e privados, e prevendo até prisão de quem insistir em ascender um cigarro.

Ora, como sempre acontece, os governantes, hipocritamente, procuram penalizar o consumidor que, em última análise é a grande massa, o povo, enquanto jamais terão coragem de ir direto à raiz dos problemas. No caso do fumo não é efetivamente verdade que é o maior causador de males e mortes, como tem sido amplamente divulgado pela mídia servil, mas fundamentalmente pelos múltiplos produtos químicos que são agregados, criminosamente, pelas indústrias ao cigarro.

Além do alcatrão e da nicotina, e através de um exame realmente isento e verdadeiro, se chegará a conclusão que os ingredientes químicos agregados ao cigarro são os que mais provocam o câncer e a multiplicidade de problemas do sistema respiratório. Mas nenhuma medida efetiva contra tais e ilimitadas adições de produtos químicos, no papel, por exemplo, são tomadas, nem mesmo uma fiscalização do produto final é feita pelos órgãos responsáveis (leia-se ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária), tanto pelos organismos sanitários, quanto pelos responsáveis pela preservação da saúde pública. A começar pelo filtro que se contrapõe aos princípios defendidos pelos ecologistas: o filtro dos cigarros é um produto classificado como não-biodegradável.

O jornalista Ricardo Kotscho, no seu site "Balaio do Kotscho" de 14/09/2008, e sob o título: "Antônio Ermírio, Lula e o cigarro: porque não fecham as fábricas?", um inveterado fumante desde os 12 anos de idade, como revela, dá total razão ao empresário Antônio Ermínio de Morais que, em artigo publicado à página 2, da "Folha" (São Paulo), sob o título: "Fumo: até quando?", onde sublimarmente sugere que o governo feche as fábricas de cigarro.
Convenhamos que o cigarro não é lá um remédio ou um produto saudável, porém um produto de consumo legal e livre, de fabricação e comercialização autorizada pelo governo, que causa males à saúde e inconveniência a quem não fuma. Mas daí, radicalizar, promovendo a segregação e ameaça de prisão ao que o próprio governo considera legal, pelo menos para efeito de arrecadação, há não só um exagero, mas a castração de um direito legítimo e constitucional.

Mas, sem hipocrisia, não chega a ser o grande mal que vem sendo, demagogicamente, propalado através da mídia. A não ser, reafirmamos, pelos inúmeros produtos químicos adicionados pelas fábricas, altamente cancerígenos, que fazem parte da composição do cigarro a partir do momento em que este produto passou a ser altamente consumido. E é exatamente isso que os governantes devem, primeiramente, combater: os ingredierntes químicos adicionados, e não, contrariando a Constituição, promover a segregação social e tirando direitos, já que o cigarro é um produto livre à comercialização e aquisição pelos cidadãos brasileiros; inclusive com ameaça de prisão, na visão vesga do demagogo José Serra, a quem não está praticando crime algum.
Se o próprio governo permite - e até faz questão, inclusive estimulando e subsidiando a ampliação de fábricas, como a pouco aconteceu no Rio Grande do Sul - que se plante o fumo, que as fábricas produzam os cigarros (altamente rentável em termos de arrecadação para o governo), além dos milhares de empregos que gera, e que o mesmo seja legalmente comercializado nos mais diferentes e variados locais, não é a proibição extremada uma violação aos direitos do cidadão?

Não há, José Serra, Kotscho e Antônio Ermírio, uma notória contradição e uma segregação social em tais medidas? Não é, conforme garante a Constituição, um ato senão de pressão e despotismo, obrigando, por leis esdrúxulas e inconstitucionais, a cidadãos que não cometeram qualquer crime, serem forçados ao "confinamento", além de serem social e publicamente discriminados e ameaçados com prisão?

Já o presidente Luís Inácio Lula da Silva, também ele um fumante, se disse a favor de que se possa fumar em qualquer lugar. Pelo menos o Presidente Lula foi coerente, respeitando, ainda que subliminarmente, o que assegura a Constituição e até porque o governo se beneficia, e muito, com a produção e o consumo do fumo, através de uma das mais altas taxas de impostos imposto a qualquer produto, artigo ou serviço.

O que o governo, inclusive o de São Paulo, deve fazer, urgentemente, é impor e exigir que as fábricas eliminem a adição de amônia e adotem tecnologias que reduza a quantidade de alcatrão e nicotina, assim como os químicos que fazem parte do papel (invólucro) do cigarro.
O empresário Antônio Ermírio de Morais esqueceu-se, casualmente, de descrever os males causados pela poeira que se espalha por longas distâncias das suas fábricas de cimento. Males que atingem as vias respiratórias e os pulmões de adultos, adolescentes e crianças, causando gravíssimos problemas de saúde.

O político José Serra, que já exerceu o Ministério da Saúde, jamais manifestou-se pela proibição da circulação de veículos, como ônibus, caminhões e vans, que utilizam o óleo diesel, este das maiores fontes de monóxido de carbono, altamente tóxico e cancerígeno, um veneno extremamente prejudicial à saúde de toda a população e dos maiores causadores de doenças do sistema respiratório, atingindo, indiscriminadamente, adultos e crianças, com ou sem automóvel ou qualquer veículo auto-motor.

Sequer existe uma débil vigilância, quanto mais uma deveras e enérgica fiscalização com a penalização dos infratores que infringem as regras sobre a correta manutenção de veículos auto-motores.

Eis aí uma matéria que, sem dúvida, vai gerar muita polêmica, ainda que a Constituição garanta tal direito aos fumantes e a permissão do governo à livre produção e comercialização dos produtos contendo fumo: cigarro, charuto e cachimbo.


Conclusão: Por essa via, de fechar as fábricas como se solução, o cigarro vai acabar em mais um produto do "tráfico ilegal". Será que é isso que governantes, empresários e jornalistas, como Serra, Antônio Ermírio e Kotscho querem?



FINAL: Este artigo não é apologia ao fumo ou cigarro, mas uma denúncia de segregação, de irresponsabilidade dos governantes que não fazem cumprir as leis, dos fabricantes que, criminosamente, adicionam indiscriminadamente produtos químicos para tornar o fumante mais dependente. E, por fim, por tratar-se de um crime contra a saúde pública.

domingo, 7 de setembro de 2008

Nepotismo: Parente Não Terá Mais Vez


















Na edição de agosto da Gazeta de La Stampa estampamos matéria especial sobre o fim do nepotismo (emprego de parentes sem a realização de concursos públicos e que proporcionava os tão afamados "tranzinhos da alegria dos parentes").


Por outro, abordamos a autorização do STF - Superior Tribunal Federal para que o MPF - Ministério Público Federal faça investigações dos deputados gaúchos federais, Eliseu Padilha (PMDB) e José Otávio Germano (PP), os deputados estaduais, Alceu Moreira, também presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, e Marcos Alba, atual Secretário Estadual de Habitação, Desenvolvimento e Saneamento, e o secretário de Governo da Prefeitura de Canoas, Francisco Fraga, entre outros sem foro privilegiado. Mais uma dos muitos escândalos financeiros que tem a Prefeitura de Canoas como foco central.
Além disso, uma matéria em homenagem aos medalistas de Ouro dos Jogos Olímpicos de Pequim; matérias de opinião, e as colunas: Piriris & Pororós, Persona LS e Álbum de Memória, que rebusca o passado através de fotografias inéditas do Acervo Histórico Fotofonográfico Xico Júnior, preservadas há quatro décadas.

sábado, 23 de agosto de 2008

Canoas, Medalha de Ouro em Corrupção ?


O Ministério Público Federal pediu investigação sobre os deputados federais Eliseu Padilha (PMDB) e José Otávio Germano (PP) e os deputados estaduais Alceu Moreira (presidente da Assembléia Legislativa do RS) e Marco Alba (ambos do PMDB), atual secretário Estadual de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento do governo Yeda Crusius, Marco Alba (PMDB).

Os nomes acima investigados estão listados nas páginas eletrônicas do STF.

Conforme veiculado pela mídia internética e televisiva, o MPF protocolou inquérito sob nº 2.74, com 12 volumes e 2.895 páginas, no último dia 1º de agosto de 2008, no STF - Supremo Tribunal Federal, pedindo autorização para investigar os deputados Eliseu Padilha, José Otávio Germano e Alceu Moreira e Marco Alba e um prefeito (o nome não foi divulgado). Além desses, outras quatro pessoas sem foro privilegiado são alvo da mesma investigação. Entre elas o Secretário de Governo de Canoas, Francisco Fraga (PTB, licenciado para apoiar o candidato a prefeito de Canoas pelo PMDB). Francisco Fraga é também réu na Operação Rodin (CPI do Detran). São investigados também o prefeito de Sapucaia do Sul, Marcelo Machado; seu chefe de Gabinete Renan Presser e o empresário Marco Antônio Camino.

As suspeitas, segundo especulações da imprensa, são provável envolvimento nas fraudes do Detran (Operação Rodin), desvios de recursos de obras públicas; fraudes em licitações para a compra da Merenda Escolar em escolas de Canoas.

Todos os deputados envolvidos afirmaram desconhecer o objeto ou conteúdo das investigações e que vão aguardar a decisão do MPF para tomarem ciência do assunto.

O pedido de investigação partiu de procuradores do MPF em Canoas, cujo inquérito já tem cerca de três mil folhas e tem a Administração Municipal de Canoas como pólo principal das ações de corrupção no Rio Grande do Sul, como consta da CPI do Detran.

Como o relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio Mello, determinou que o processo corresse em "segredo de Justiça", o Ministério Público não informou as razões ou suspeitas contra os quatro detentores do "foto privilegiado".

* As fontes que serviram de pesquisa à presente publicação foram: diegocasagrande.com.br e Contexto Político.blogspot.com, postado por Lúcio Machado Borges, às 12:00 de 22.08.2008.

domingo, 17 de agosto de 2008

Ninja e o Homem Bomba

Seguindo o terma da postagem anterior, é de destacar algumas declarações, corajosas se comparada com a posição de outros artistas, sejam cantores, cantoras, atores ou atrizes, que se manifestam, na grande maioria, ficando em cima do muro.
Ambos os integrantes da dupla sertaneja Chrystian & Ralph disseram, no "Programa Raul Gil", da TV Band, que seria interessante que em dois programas de TV, levados ao ar aos domingos, mereceriam a ação do Ninja (o personagem que "corta" tudo que é do mal), ou mesmo o Homem Bomba (que explode tudo), de tão ruins que são. Sequer eu faria até superfial idéia de que estariam se referindo à toda poderosa Globo (leia-se "Domingão do Faustão) e a TV do incomparável Sílvio (hahahaha) Santos, com o intragável programa do Gugu Liberato. Se se referiam efetivamente a esses dois programas, acertaram na mosca, porque não há nada mais repetitivo, mais pobre culturalmente e mais abominável que ambos os programas. Realmente, é difícil entender como se mantêm no ar por tantos anos. Pobre telespectador brasileiro!

"Como é que conseguem ficar no ar e ter audiência por tanto tempo", questionou conscientemente Ralph.
É, me atrevo a afirmar, parte do processo de massificação com objetivos de alienar o ignaro povão brasileiro. Ignaro, não por culpa delo, povão, mas do próprio sistema político social que assim faz, exige e impõe seja feito e praticado.

Tirando o chapéu à consciência profissional


Há realidades ou feitos factuais que não se pode deixar passar em brancas nuvens. Por exemplo, o altíssimo custo dos CDs, em especial quando se trata de lançamentos de cantores, cantoras ou duplas de maior renome, que oscilam entre R$ 20,00 a R$ 40,00. Isso quando não acompanha o DVD.
Enquanto isso, a dupla sertaneja Chrystian & Ralph, apesar de não fazer o meu gênero musicalmente falando, merece a minha admiração pela iniciativa, pela criatividade e pelo exemplo que está dando às gravadoras (essas as mais gananciosas), a contores e cantoras e demais duplas sertanejas, que mais se preocupam em faturar com a venda dos discos e shows do que com a crise financeira que vem assolando o povo brasileiro, esse o real comprador de discos.

Pois, a dupla Chrystian & Ralph, além de fazerem sistemática campanha contra a pirataria dos CDs - o governo bem que poderia fiscalizar as próprias gravadoras sobre essa questão -, criaram um sistema de gravação dos CDs (SMD), que impede a pirataria e além de reduzirem significativamente o custo dos CDs. Enquanto os outros comercializam ao preço acima referido, Chrystian & Ralph vendem seus CDs aos preço de "camelô", ou seja, a R$ 5,00 (cinco reais) e os DVDs a R$ 8,00, o que ainda permite aos lojistas obterem um lucro na ordem de 300%.

Com isso, é possível imaginar quanto lucram as gravadoras, artistas e lojistas com a comercialização que ainda vige no mercado fonográfico. Aliás, Chrystian, no programa "Raul Gil", na TV Band, afirmou: "Prefiro ganhar R$ 0,50 por disco e vender cinco milhões do que ganhar R$ 10,00 por disco e vender cinco ou dez mil discos".

Era isso que queríamos passar aos internautas que, por qualquer razão, ainda não tinham conhecimento sobre o sistema SMD - Semi Metalic Disc, inventado e patenteado pelo próprio Ralph, um dos integrantes da dupla, o que favorece expressivamente o consumidor de CDs e DVDs.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dercy Gonçalves: O Humor Perde a Graça









A edição de julho da Gazeta de La Stampa, sob o título O Humor Perde a Graça e uma coletânea de fotos desde o início da sua carreira até a comemoração do seu centenário em 23/07/2007, traz como assunto principal uma homenagem à atriz e comediante Dolores Gonçalves Costa, ou melhor Dercy Gonçalves, falecida no dia 19 de julho de 2008, com 101 anos e 26 dias. Era tida como a Rainha da Comédia, irreverente e audaciosa, cativava o público, inclusive durante as entrevistas, com o uso desbragado de palavrões, uma de suas marcas Participou de mais de 30 filmes e seis novelas, entre as quais Que Rei Sou Eu (1989) e Deus Nos Acuda (1993). Também nos anos 90, na Globo, Dercy Gonlçalves apresentou o programa Consultório Sentimental, uma espécie de talk-show primitivo em que ela esculhambava com seus entrevistados. Seu último programa foi no SBT¨, onde recebia um salário vitalício, comm o programa Fala Dercy, onde tinha a liberdade para falar seus famosos palavrões e improvisar textos.
Além disso, a edição da Gazeta de La Stampa, no espaço Stilo LS, traz uma reportagem sobre os 20 anos da morte (assassinato) do jornalista, radialista e deputado José Antônio Daudt, ocorrido no dia 4 de junho de 1988, sob o título: José Antônio Daudt: O Enigma de Uma Tragédia, ilustrada com fotos de suas participações em eventos realizados em Canoas.

Outra matéria, que por certo irá alimentar polêmica, registra, historicamente, 10/08: Imprensa Canoense Comemora seus 99 Anos, fato documentado com o depoimento de Osvaldo Kessler Ludwig, que revelou o lançamento, em 1909, do jornal manuscrito e mimiografado, O Canoeiro, lançado pelo seu pai Frederico Guilherme Ludwig, e mais uma matéria sobre a preservação do patrimônio histórico Villa Mimosa será sede do Museu de Canoas.

Por fim, a coluna Piriris & Pororós, que está fazendo grande sucesso junto aos leitores da Gazeta de La Stampa, com personagens fictícios abordando temas da atualidade com estilo pontiagudo, onde se destacam a ironia e a mordacidade, e o Álbum de Memórias que faz um rebu (de rebuscado) histórico através de fotografias dos anos 60, 70 e 80.

domingo, 22 de junho de 2008

José Antônio Daudt: o enigma de um assassinato


*** Completou, no dia 04 de junho de 2008, vinte anos da morte trágica do jornalista e radialista José Antônio Daudt, aos 48 anos de idade, cujo assassinato permanece até hoje como uma incógnita, um enigma. A sessão de julgamento do então suposto assassino, ex-deputado Antônio Dexheimer, foi o primeiro e único até hoje transmitido ao vivo pela televisão, num verdadeiro e exibicionista show, que teve até "provas" em terceira dimensão projetadas pelo advogado de defesa de Dexheimer. O que deveria ser algo sério, transparente e asssentado no bom senso e no respeito à memória do jornalista, foi transformado num bizarro espetáculo que rendeu grande audiência televisiva.
José Antônio Daudt, homem de rádio e televisão, que por mais de uma vez participou de eventos promovidos pelo autor deste blog, apresentou seu último comentário na Rádio Gaúcha, em 1988.
Por incrível que pareça, até hoje o caso continua sem solução.
No mesmo dia e ano eram fundados os seguintes jornais: a "Folha de Hoje", de Caxias do Sul; a "Revisão", de Osório; "O Gigante", de Pantano Grande; "O Semanal", de Três de Maio; o "Nossa Época", de Itaqui; a "Folha da Fronteira", de São Gabriel e o "Jornal Hoje", de Casca.

Candidatos com "ficha suja" e a imprescindível ineligibilidade


*** Pois, recentemente o TSE - Tribunal Superior Eleitoral baixou algumas normas que dá um leve toque de moralidade à questão eleitoral, porém falta muito mais para que se possa fazer uma faxina de fato e efeito à corrupção que vem sendo praticada à desbragada pelos políticos dos mais diferentes escalões. Há, por detrás da aparente iniciativa de moralização, um certo, ainda que tênue, senso de protecionismo aos políticos. Assim, o TSE repassou, por outro, a responsabilidade aos TRE - Tribunais Eleitorais de cada Estado o encargo de inpugnar a candidatura dos políticos com "ficha suja". Ou seja, que enfrentam processos em tramitação na Justiça, sem, entretanto, terem sido sentenciados em última instância.
Na maioria dos casos os políticos jamais são presos, sequer algemados, quando flagrados em evidências ou em indícios factuais, de prática de corrupção, desvio de dinheiro público, golpes contra instituições nacionais, improbidade administrativa, peculato, concussão, formação de quadrilha, falsidade ideológica, etc. E um dos mais ilustrativos exemplos é do deputado federal - vejam só! - Paulo Salim Maluf que, na maior cara de pau se propõe a ser candidato à Prefeitura de São Paulo, a maior, mais importante e com a maior arrecadação entre as cidade brasileira.
Recentemente dezenas de prefeitos, deputados, vereadores e políticos de todas as classificações, além de inúmeros empresários, foram flagrados pela PF numa operação que desviou cerca de R$ 700 milhões do PAC. Com exceção do alguns políticos e prefeitos de pequenos municípios, nenhum "medalhão" foi preso devidamente algemados como aconteceu com os não políticos, e levados em camburões.
Para que se tenha uma efetiva moralização da coisa pública é indispensável que, todo aquele político - independente do escalão - seja efetivamente preso e tornado inelegível até o final das investigações e do processo judicial. Inocente, retomaria seus direitos políticos, caso contrario ficaria inelegível por todo o sempre, posto que será sempre uma pessoa sem qualquer sentido de confiança.
Em Canoas-RS, um vereador foi condenado em 1ª e 2ª instância, há quase cinco anos de cadeia. Como recorreu, continua desfrutando do cargo e percebendo regiamente seus salários de vereador, além de poder concorrer à reeleição no dia 5 de outubro próximo. Esse, assim como Paulo Salim Maluf, são modelares casos em que a impugnação deve ser a regra.
Tomara que os TREs de todos os Estados brasileiros sigam o exemplo ditado pelo TRE do Rio de Janeiro, que decidiu: "candidato com ficha suja" terá a candidatura impugnada".
Imprescindível, ainda, que durante o andamento das investigações o governante, parlamentar ou funcionário público seja efetiva e inadiavelmente afastado das funções, sejam elas eletivas ou apenas administrativas, para o bom desenolvimento das investigações, e sem possíveis interferências. Assim nos indica o bom senso e a transparência. Mas para tanto, é preciso muita, muita vontade política. Muita, muita ética e senso moral.
Assim seja ... para o bem da moralidade, das finanças nacionais e, conseqüentemente, da baixa da carga de tributos. Aliás, recentes notícias informavam que a atual carga tributária é a maior de todos os tempos. Graças a incontrolável e crescente escalada de corrupção e a falta de fiscalização e seriedade na cobrança dos sonegadores. Corrupção e Sonegação: sem dúvidas, os dois maiores câncros do nosso espoliado e maltratado "patropi".
Por fim, resta torcer para que o TRE-SP, como dizia aquele ex-presidente "impichado", tenha colões roxos para impugnar a candidatura do "sempre livre" Paulo Salim Maluf.

domingo, 4 de maio de 2008

PIRIRIS & PORORÓS: A volta

*** Tomo conhecimento que a Justiça Eleitoral cassou o mandado do médico e vereador Laércio Fernandes, por ter trocado o PSDB pelo PTB. O motivo da troca teria sido a inconformidade com certos esquemas que vinha, e continuando sendo, praticados no contexto da Administração Pública Municipal. Portanto, mais do que justo, posto que tanto o prefeito Marcos Ronchetti como os secretários Francisco Fraga (do Governo) e Marcos Zandonai (da Educação) respondem processo por superfaturamento e licitação ilícita no programa da Merenda Escolar. Além desse, o prefeito Marcos Ronchetti está sendo processado por licitação ilícita e superfaturamento na compra de computadores, enquanto que o secretário Francisco Fraga é processado por ter recebido um cheque no valor de R$ 100 mil da SP Alimentos. Processo que corre em "segredo de justiça", lamentavelmente. E mais: o secretário de Governo de Canoas, Francisco Fraga é um dos indiciados pela PF - Polícia Federal na Operação Rodin, que gerou a criação da CPI do Detran na Assembléia Legislativa. Como se pode constatar, Francisco Fraga é o recordista em processos por fraudes, superfaturamento, improbidade administrativa, concussão, peculato, formação de quadrilha, etc.

*** Leio artigo de Odil Gomes, em O Timoneiro, abordando a questão dos garis. Pois, cá com meus estupefatos botões, entendo que Odil tem a mais absoluta razão. Por outro, seria importante e oportuno que a Prefeitura de Canoas, em lugar de contratar centenas e centenas de "cabos eleitorais" apadrinhados na qualificação de CCs (Cargos em Comissão), primeiramente cumprisse a admissão dos jovens cidadãos que prestaram concurso em 2007 e até o momento ñinguém foi chamado a assumir a função, além de já estar preparando novo concurso. Em segundo lugar, que tratasse de oportunizar empregos, como garis, a muitos canoenses que realmente necessitam de emprego para o seu sustento e o da suas famílias, ao invés de cobntratar duas ou três empresas para o serviço de limpeza pública, sendo que cada uma com tarefas específicas: uma recolhe o lixo ensacado nas residências, outra faz-de-conta que processa a limpeza das ruas e uma terceira a da coleta de resíduos, garrafas e vasilhames, galhadas, móveis velhos, etc. espalhados por inúmeras ruas da cidade.

*** Outro bom motivo para a Prefeitura de Canoas parar de jogar dinheiro público pela janela, ou em lugares suspeitos, seria mais do que justo, posto que é obrigação legal e constitucional, investir na melhoria da assistência médico-hospitalar, equipamentos e medicamentos, e efetivar regularmente os estoques de remédios na Farmácia Popular.

*** Quem está na expectativa da decisão da Justiça Eleitoral quanto a possível cassação do seu mandato é o vereador Nedy de Vargas Marques, que trocou o PTB pelo PMDB dentro do prazo previsto em lei, para poder candidatar-se ao cargo de prefeito.

*** Por fim o MP - Ministério Público começa a investigar os excessivos gastos com dinheiro público "investidos" na gama da festança que, em Canoas, há cinco anos se tornou praxe. São somas vultuosas para a realização do Carnaval (Canoas tem apenas qutro escolas-de-samba), para a Semana Farroupilha e para a Festa do Trabalhador, que este ano passou a ter cinco dias (30/04 a 02/05) de festa-show.

*** Dentro desse mesmo enfoque é prciso que o MP - Ministério Público averigue as razões do financiamento com dinheiro público à participação de apenas quatro ou cinco empresas privadas em exposições em Hannover (Alemanha), Espanha, Hong-Kong, etc. Além de tanto o prefeito Ronchetti, o vice-prefeito Maciel, secretário Francisco Fraga e vereadores, como Nedy de Vargas Marques e Bamberg, entre outros, acompanharem a comitiva de empresários recebendo polpudas diárias (até 2006 era de R$ 1.200,00). E tudo com o apoio e a participação direta do Simecan - Sindicato das Indústrias Metal-Mecânicas e Eletro-Eletrônicas de Canoas.
Essa iniciativa, se bem investigada, poderá fazer emergir mais um vergonhoso escândalo financeiro patrocinado pelo governo do prefeito Marcos Ronchetti.

*** Vem aí as eleições municipais. A princípio três fortes nomes, já anunciados, pleiteiam a cadeira de prefeito. Porém, os últimos acontecimentos (reunião na casa do atual vice-prefeito e pré-candidato a prefeito pelo PTB, Jurandir Maciel e outra na casa de Aldérico Zanettin, presidente do PMDB, com a cúpula do PTB e PDT), mostram que nem tudo está tão claro ou tão definido como vinha sendo publicado pela imprensa citadina. Vai haver uma grande e surpreendente reviravolta. Quem viver, verá!

sábado, 3 de maio de 2008

Políticos: Impunidade acaba só com o fim do discriminante "foro privilegiado"


No final de 2001 ou 2002, em jornal televisivo (vejam só) da Rede Globo, a corrupção no Brasil atingia patamares de R$ 350 bilhões/ano, enquanto a sonegação ultrapassava a cifra dos R$ 300 bilhões/ano.

De lá para cá inúmeras e ultra onerosas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito - desperdício de dinheiro público) foram instaladas para apurar uma gama de irregularidades, de crimes "lesa pátria" e ilicitudes praticadas, fundamentalmente, com a participação direta e indireta de políticos em cargos eletivos ou mesmo desempenhando funções nos executivos. Assim foi com a CPI dos Anões do Orçamento, das Empreiteiras, do Jogo do Bicho, do Bingo, do Mensalão, da Compra de Ambulâncias (esta nem chegou a ser instalada, pois José Serra, atual governador de São Paulo, e que era o Ministro da Saúde, concorria à Presidência da República. Para encobrir essa maracutáia "criaram" um Dossiê, que serviu de pretexto e propósito durante a última campanha eleitoral à Presidência da República), etc.

No Rio Grande do Sul, como de resto em muitos outros estados brasileiros, foram criadas a CPI dos Selos (mais de R$ 3 milhões desviados da Assembléia Legislativa) e a CPI do Detran (mais de R$ 44 milhões furtados por empresas contratadas).
Apesar disso tudo, dessa gama interminável de práticas de corrupção, não se vê nenhum movimento, nenhuma iniciativa, nenhuma proposta nos debates, entrevistas e reportagens da mídia como um todo, seja de parte dos próprios veículos de comunicação, seja de parte dos chamados "organismos vivos" ou do Judiciário, para que se busque formas e fórmulas legais de erradicar, se não de todo, porém minimizar os efeitos desses dois câncros sociais que corroem com os recursos públicos.
Enquanto essa passividade, essa dolência, essa acatação de que a corrupção faz parte do sistema persistir, os setores da Saúde Pública (hospitais sem o número de leitos necessários, sem médicos em número suficientes, sem corpo de enfermagem indispensável e sem medicamentos e equipamentos essenciais, além de muitos hospitais públicos não terem sequer condições físicas a um bom ou regular funcionamento), da Educação (melhor entendimento dá o termo Ensino), de Saneamento Básico e de mais frentes de trabalho à geração de mais empregos para que cada brasileiro se sustente e sustente sua família, estão carecendo de um tratamento com uma real transparência, uma verdadeira seriedade e honestidade no manuseio do dinheiro público.
Assim, com o descaso com questões sociais que mereceriam a prioridade tanto dos governantes como dos políticos, crescem aos borbotões "organismos" ou grupos que geram a criminalidade, o narcotráfico, a barbárie. E estes jamais serão erradicados com o aumento do número de policiais, ainda que com salários dignos. Tais argumentos não passam de falácia, de engodo, de tartufice e de demagogia com objetivos político eleitoreiros.
Se assim não fosse a realidade inconteste, os governos (federal e os estaduais e municipais) tratariam de criar e aprovar leis sérias e com penas severas aos corruptos, aos sonegadores e aos narcotraficantes, e buscariam, efetivamente, promover o crescimento real de empregos em todos os setores produtivos de todo o Brasil. Mas, repetimos, com leis sérias e severas, sem privilégios a quem quer que seja. Sem benesses no cumprimento das penas quando imputadas aos marginais que compõem a chamada "elite branca" ou "elite dominante", que preconizam e priorizam sempre a defesa dos marginais da sociais instalados nos altos escalões da política ou da iniciativa privada.
Para tanto, uma das coisas primeiras que devem ser feitas e acabar com o tal de "foro privilegiado" para os políticos. Antes era a "imunidade parlamentar" que impedia a apuração e o indiciamento dos corruptos. Com o fim dessa "auto-defesa", os políticos trataram de se auto-protegerem com a instituição do "foro privilegiado", cujos efeitos são significativamente mais amplos e abrangentes do que a "imunidade parlamentar", esse privilégio, então, só restrito aos senadores e deputados federais e estaduais, enquanto que o "foro privilegiado" protege da efetiva punição, além dos parlamentares, os governantes (presiente da República, governadores e prefeitos), ministros, secretários estaduais e municipais e vereadores.

Essas prerrogativas nada mais são do que segregadoras, por quanto servem de escudo à uma pequena parcela de privilegiados brasileiros da rotulada "elite dominante". Ou o fim do "foro privilegiado", ou a corrupção, a sonegação e outros crimes "lesa pátria" se perpetuarão até o incontornável caos social.

Caso Isabella e a tartufice da mídia sensacionalista



O jornal Folha de São Paulo, assim como o Jornal Nacional da Rede Globo (03/05) neste caso, foram, jornalisticamente, muito irresponsáveis, quanto o foi ou foram os assassinos da menina Isabella Nardoni. A Folha de São Paulo, na ansiosa tentativa de vender jornal, se apegou a apenas um detalhe, ou seja, ao depoimento de um único morador, cujo pode ter dado depoimento não digno de crédito pelas muitas contradições, como horários, briga do casal, etc.


A editoria do jornal Folha de São Paulo, da mesma forma que a editoria do Jornal Nacional, pelo que se pode apurar, foram, jornalística e socialmente, irresponsáveis, posto que apontaram tão somente as divergâncias de uma das muitas testemunhas. Não consideraram, ambos os veículos, por exemplo, que o pai Alexandre Nardoni insistiu para que o Porteiro do Edifício fosse até o apartamento, após ter ocorrido a queda da filha Isabella, quiçá, na expectativa de poder ter alguém a quem imputar suspeitas.


Da mesma forma a Folha de São Paulo e o Jornal Nacional da Rede Globo não abordaram o depoimento do vizinho que, já na sacada, depois de confirmar que o corpo da menina Isabella havia realmente sido jogado no jardim, telefonou para o socorro. Ambos os jornais (impresso e televisivo), de dubiedade de comportamento, buscando sensacionalizar ainda mais tal bárbaro caso, se fazem notar, no fato, de que o pai Alexandre Nardoni, tanto quanto a madrasta Anna Carolina Jatobá, vendo-se em eminente situação de socorro à filha estendida sobre o gramado do jardim do prédio, em momento algum se preocupou em ligar para o socorro, e sim antes contataram com os pais, quando o bom senso de um pai indica que a primeira iniciativa seria a de pedir o socorro urgentemente. E sequer o pai Alexandre Nardoni, pessoalmente, solicitou a algum vizinho ou pessoa presente no local onde estava o corpo da filha Isabella, que fizesse a gentileza de telefonar para o socorro. Não houve, como fica notório, o mínimo de preocupação quanto a possibilidade de o socorro salvar a vida da menina.


Por outro, em nenhum momento a Folha de São Paulo como o Jornal Nacional da Rede Globo questionam, por exemplo, porque o pai Alexandre Nardoni, após verificar que a filha havia sido ferida e asfixiada, não buscou ele próprio uma tentativa de salvar a filha ou, de imediato, chamar o socorro médico, em lugar de ver-se livre da suspeição de assassinato, posto que Isabella ainda se encontrava com vida quando jogada pela janela. O pai sequer examinou o pulso de Isabella. Alexandre, subordinado, buscou apenas encobrir o que a madrasta havia feito, culminando, assim, ao jogar a filha Isabella pela janela, em definir a morte da própria filha.

Além disso, há a questão da exiigüidade do tempo que não concebe a possibilidade de que havia uma terceira pessoa na cena do crime, segundo foi apurado. As provas periciais e criminalísticas, apesar de algumas não serem bem esclarecedoras, conforme certas manchas de sangue no carro, nas roupas e no chão do apartamento do casal Alexandre e Anna Carolina, são, na sua maioria incriminatórias, inclusive e fundamentalmente a de alguns testemunhas, como o Porteiro, o vizinho que ligou para o socorro, além do tempo decorrido desde a chegada do casal à garagem do edifício, o desligamento do motor do carro até a ligação para o socorro, com Isabella já estendida sobre a grama do jardim. São provas levantadas e testemunhos incontestes, irrefutáveis e irrebatíveis.

Que amor, que carinho, como disse e afirmou em entrevista à Globo, tinha ele pela filha se em lugar de socorrê-la, tratou de acobertar a barbárie que acabava de acontecer. Que insensibilidade, que frieza e que indiferença para com a filha Isabella, ao se ater em defender e a acobertamento a sua atual mulher Anna Carolina. Foi, sem a menor sombra de dúvida, um pai frio, indiferente, desumano, bárbaro e calculista (e mau, pois calculou mal o final e as conseqüências dos atos da madrasta (aqui com significado de ingrata, má e pouco carinhosa) e, conseqüentemente, os seus.


Vejam, agora, as ironias do destino, segundo o significado dos nomes dos indiciados pela morte da pequena e indefesa Isabella Nardoni.


Ana: Significa cheia de graça e predispõe a criança a se tornar muito segura, graças à sua boa organização mental. Sua intuição lhe garante boas escolhas nos estudos, na profissão e no amor.


Ana Carolina: Significa pessoa que usa sua inteligência privilegiada para vencer as dúvidas do dia-a-dia e também para ajudar os amigos com excelentes conselhos. Quando não abandona os estudos, consegue muito sucesso na vida.


Alexandre: Significa defensor da humanidade e indica um espírito justiceiro, que não pode ver outra pessoa passando dificuldades sem procurar ajudar. Tem sucesso quando trabalha em atividades comunitárias.

Ronaldo Nazário e seu lance tri-fenomenal



“Fenômeno vacilou”, diz Hortência sobre Ronaldo Nazário. Em texto divulgado em seu blog oficial, a ex-jogadora de basquete Hortência comentou o escândalo envolvendo o jogador Ronaldo “Fenômeno” e o travesti Andréa Albertino. Hortência revelou suas impressões sobre o caso e deu o título “Fenômeno vacilou” ao post. Leia alguns trechos:

“O que passa na cabeça de um atleta com o poder, fama e dinheiro que tem o Ronaldo em vacilar desse jeito?”.

Eu particularmente não acredito no que ouvi, ou seja, não quero acreditar. Gosto muito do Ronaldo sou sua fã e continuo sendo, pois não quero julgar por um ato.”

Vamos torcer para que esse pesadelo passe rápido e que ele se recupere logo da sua contusão. Quem sabe não caia a ficha e ele se esforce para que nós brasileiros possamos vê-lo no campo logo.”

No último dia 28/04, Ronaldo foi parar na delegacia após bater boca com (três) travestis na suíte de um motel. O jogador foi acusado de não ter pago por um programa, além de envolvimento com drogas. Na ocasião, Ronaldo se defendeu e disse que desistiu do programa, pois não havia percebido que se tratava de travestis. O jogador alegou ainda que não tem nenhum envolvimento com drogas e foi vítima de chantagem e tentativa de extorsão.

Ronaldo está mais triste porque perdeu a noiva que pelo escândalo com travestis, diz jornal.

Um amigo de Ronaldo “Fenômeno” confidenciou para a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que o jogador chora mais pelo término do relacionamento com Bia Antony (na foto com Ronaldo) que pelo escândalo com os travestis. “Ele estava mesmo apaixonado”, disse o amigo para a publicação.

Ele ainda contou que Ronaldo conta a mesma história que falou na delegacia para os amigos: que o travesti Andréia Albertine tentou extorquir R$ 50 mil dele e o jogador se recusou a pagar.

Ora, logo penso, o que levou um jogador tido como ídolo internacional (foi por dois ou três anos considerado o "melhor jogador do mundo") como Ronaldo Nazário - porque de fenômeno jamais vi qualquer coisa nele, a não ser esse seu infeliz lance com os três travestis - a se envolver com três travestis. Ou Ronaldo Nazário é muitíssimo ingênuo - coisa bastante improvável pela experiência e vivência que tem - ou não sabe distinguir um travesti de uma mulher (e eram três) ou jamais imaginou que haveria alguém tão ou mais experto do que ele.

Agora Ronaldo Nazário chora, isolado em seu refúgio, diz um amigo dele, depois que a bonita noiva, e sem dúvida, muitíssimo mais interessante do que os três travestis, Bia Antony acabou com o noivado. Bia demonstrou que, além de bonita, tem personalidade, além de, obviamente, não ter outra alternativa depois do ignóbil escândalo que virou manchete em quase todos os principais jornais e televisões do mundo.

Ou será que Ronaldo Nazário estaria voltando às origens?

domingo, 30 de março de 2008

Fraude do Detran: Secretário Francisco Fraga, de Canoas, entre os indiciados


ALÉM DE MARTINI, BOHN GASS QUER OUVIR CHICO FRAGA
Além de pedir a convocação do Secretário Geral de Governo de Yeda, Delson Martini para depor à CPI do Detran, o deputado Elvino Bohn Gass (PT) quer que seja chamado também o Secretário de Governo da Prefeitura de Canoas (administração Marcos Ronchetti), Francisco (Chico) Fraga. Bohn Gass argumenta que na última segunda-feira (24), o ex-presidente do Detran, Flavio Vaz Netto, admitiu à CPI a existência de conversas com Martini e Fraga em que o tema tratado eram os interesses empresariais de Lair Ferst, um dos indiciados pela Operação Rodin da Polícia Federal pela Fraude no Detran. "Empresas de Lair, comandadas por laranjas, prestavam serviço à Fatec como sub-contratadas. Segundo a Polícia Federal, aí estava um dos ralos por onde escorriam as propinas. Quando o Detran rompeu o contrato com a Fatec, Lair sentiu que seria excluído do esquema e exigiu compensações de Vaz Netto sob alegação de que tinha créditos a receber. Para isso, usou como interlocutores dois colegas de partido, Martini e Chico Fraga, tucanos como ele", comenta Bohn Gass.

O deputado lembra que nas conclusões do inquérito que apurou a Fraude do Detran, a Polícia Federal não deixou dúvidas sobre a participação ativa de Lair Ferst no esquema criminoso. "Estamos falando de um tucano de alta plumagem que utilizou como interlocutores um personagem que está no centro de poder do governo Yeda e outro que é uma espécie de braço direito do prefeito Ronchetti. Em nome de quem, afinal, eles falavam? De Lair ou do governo? É isso o que eles precisam esclarecer à CPI" ressalta Bohn Gass.

O parlamentar lembra que o ex-secretário executivo da Fatec, Silvestre Selhorst, afirmou à Polícia Federal que Chico Fraga participou de uma reunião ocorrida na Assembléia Legislativa onde se discutia o tal crédito de Lair Ferst. "Nesta reunião, Fraga teria se apresentado como interlocutor do governo, não de Lair. Entendo, então, que a vinda dele à CPI será importante não só para os deputados formarem suas convicções, mas também para que se estabeleça de vez qual a real participação do governo estadual neste que é o maior escândalo de corrupção da história do Rio Grande do Sul", finaliza Bohn Gass.

* Por Luciana Fagundes - MTB 6167 PT 11:37 - 26/03/2008