terça-feira, 19 de janeiro de 2010

"Honoráveis Bandidos - Um Retrato do Brasil na Era Sarney"



Pois, surpreso, leio no blog "Por Acaso", matéria assinada por Max Pires, que o jornalista Palmério Dória teve a determinação e a coragem de escrever o livro "Honoráveis Bandidos - Um Retrato do Brasil na Era Sarney", esse o "grande coronel", o "manda chuva" e dono de quase tudo no estado do Maranhão, José Sarney ou, conforme os registros oficiais, José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, nascido na cidade de Pinheiro, no Maranhão, no dia 24 de abril d 1930.

José Sarney fez oposição ao movimento militar que decretou a "ditadura fardada" durante 21 anos, porém em 1965, com o advento do bipatidarismo (Arena e MDB), aderiu à ARENA - Alinaça Renovadora Nacional, partido criado exatamente por quem defendia a ditadura. Foi governador do Maranhão, onde implantou o seu clã político, senador por três oportunidades, a última pelo estado do Rondônia, e presidente da República por acidente, pois o eleito Tancredo Neves veio a falecer antes mesmo de tomar posse e José Sarney, na qualidade de vice, assumiu a Presidência da República.

Abaixo a reprodução do texto publicado em "Por Acaso", assim como postamos a ilustração pertinente ao livro e a capa do mesmo, bastante característica.

“Em 2008, o senador José Sarney voltou a ser manchete, principalmente das páginas policiais, quando revelada a organização criminosa da qual seu filho fazia parte. Para não deixar o filho ir para a cadeia, ele teve de disputar no ano seguinte a presidência do Senado. Foi preciso colocar a cara para bater. O poderoso coronel voltou para dar forças aos filhos, para salvá-los”.

Pela primeira vez em livro, um jornalista – Palmério Dória, um veterano do jornalismo investigativo – reconstrói toda a insólita trajetória do ex-governador do Maranhão, ex-presidente da República e atual senador José Sarney. Sua vida, seus negócios, seu destino – presidente da República por acaso – sua família, amigos e correligionários, todos envolvidos numa teia cujos meandros os jornais e revistas revelaram nos últimos meses – sem a riqueza de detalhes e revelações surpreendentes agora contidas em livro.

Obediente às regras do “bom e verdadeiro jornalismo”, Palmério faz um implacável retrato do poderoso coronel de maneira transparente e inteligente. Neste livro o leitor vai saber como Sarney consegue envolver tanta gente na sua teia.

A objetividade, veracidade na descrição de personagens e situações, concisão, originalidade e calor humano fazem da obra uma leitura obrigatória e prazerosa. “E, para honrar o jornalismo, atualidade absoluta e, ao mesmo tempo, permanência, pois vai girar a roda da história e os pósteros sempre aí beberão em fonte cristalina para conhecer costumes políticos e sociais desta nossa época em que um político brasileiro, metido em escândalos até o pescoço, exerce o poder de fato, acima de qualquer suspeita”, enfatiza Palmério, que fez o livro a quatro mãos com o jornalista e amigo de décadas Mylton Severiano, o Myltainho da revista “Realidade”, dos anos 1960, e da equipe que fundou o “Jornal da Tarde”.

Os dois formaram uma dupla de peso. Enquanto Palmério cuidava da investigação, Mylton fez a pesquisas e reuniu os dados, posteriormente cruzados e checados com rigor.

“Honoráveis Bandidos” contém um caderno especial de 16 páginas com hilariantes charges de nada menos que os irmãos Caruso – Chico e Paulo – sobre o principal ator desta história real. “Sarney sempre esteve na história do Brasil. Não há como descartar o Sarney. Ele sempre foi o mal maior”, responde Palmério Dória ao ser indagado “por que Sarney?”.

É a primeira vez o mercado editorial receberá um livro com toda a história secreta do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional da família Sarney no Maranhão e o controle quase total, do Senado, pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou um Estado no quintal de sua casa e ainda beneficiou amigos e parentes.

Um livro arrasador, na mesma linha de “Memórias das Trevas" – uma devassa na vida do senador Antonio Carlos Magalhães,do jornalista João Carlos Teixeira Gomes, também da mesma editora, e que na época do lançamento contribuiu para a queda do poderoso coronel da política baiana. Um best seller que ficou semanas nas listas dos mais vendidos".

* Para ampliar as fotos basta clicar sobre as mesmas.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010




A atriz Leila Lopes. A Gazeta de La Stampa presta sua homenagem a essa jovem mulher, que aos 46 anos de idade optou por uma decisão finita, pois não suportou o esquecimento, a desimportância e o descaso de todos os canais de televisão e seus diretores, depois de ter trabalhado em novelas da Manchete, Record e Globo, onde se destacou nacionalmente como a professorinha , no folhetim "Renascer", em 1993.

Leila Gomes Lopes - esse seu nome completo -, nasceu em São Leopoldo no dia 19 de novembro de 1963 e morou por longo tempo em Esteio, onde atuou como professora primária. Foi lá que o cronista social e jornalista Xico Júnior a descobriu e a lançou como modelo e manequim, tendo trabalhado por bom tempo, sob a orientação do cronista e jornalista, nos desfiles de moda promovidos pela Petruska Modas, da então proprietária Márcia Kovalew, que se situava no Conjunto Comercial Canoas.

Assim foi que a escorpiana Leila Lopes iniciou sua carreira até chegar à fama, tornando-se uma celebridade nacional. A reportagem da Gazeta de La Stampa, fugindo do lugar-comum, publicou somente fotos, de autoria de Nilson Romeu Konrad, do tempo em que Leila Lopes era apenas modelo e manequim, exceção às fotos da capa do jornal de autoria do próprio Xico Júnior, tiradas no Sulina Grill, localizado no Canoas Shopping Center, quando Leila participava da novela "O Reio do Gado".
Asim, esquecida, ignorada, rejeitada, Leila teve como opção para sobreviver, tornar atriz pornô, tendo participado de dois filmes dessa categoria: "Pecados e Tentações" (2008) e "Pecado Sem Perdão" (2009).

AO EMPRESÁRIO E AMIGO SIMON SIENKO

Na mesma edição, uma reportagem de página inteira resgatando a história do ucraniano, que imigrou para o Brasil, após a II Guerra Mundial, tendo partido da Áustria juntamente com a esposa Alexandra e a filha Alina. O virginiano Simon Sienko nasceu no Cáucaso, cidade de Stavropol, Ucrânia, no dia 17 de setembro de 1921 e faleceu em Canoas-RS, no dia 15 de dezembro de 1981.
Para quem conheceu Simon Sienko, como o autor desse blog ainda no início dos anos 70, quando me visitava na minha pequena loja Stylus, localizada na confuência das ruas Coronel Vicente com Guilherme Schel, no centro de Canoas, quase que diariamente, aprendeu a conhecer o homem empreendedor, determinado, detalhista, honesto e amigo, pois era raríssimo não vê-lo alegre, otimista e bem humorado. Um exemplo que merece ser destacado.
Depois de alguns anos, o empresário criador da empresa SOGAL - Sociedade de Ônibus Gaúcha Ltda, que existe ainda hoje, cumprindo a tarefa de transportar diariamente os milhares de canoenses, e na qual suas duas filhas, Alina e Vera, trabalham como diretoras, foi homenageado pela Câmara Municiopal de Vereadores de Canoas.

I INCONTRO DELLA FAMIGLIA PAGOT

Nas duas páginas centrais da Gazeta de La Stampa a cobertura do "I Incontro Della Famiglia Pagot", realizado no dia 11 de outubro de 2009, na cidade de Bento Gonçalves, quando estiveram reunidos cera de 300 parentes. E para marcar os 88 Anos da chegada no Brasil, em 21 de agosto de 1921, e 80 Anos de Rio Grande do Sul, com a chegada na localidade de Torin, em setembro de 1929, o jornalista Xico Júnior, que também é membro da Famiglia Pagot, lançou o livro "PAGOT - La Storia Della Famiglia", com 256 páginas, fac similes de documentos originários da Itália e mais de 300 fotos ilustrativas e históricas, como a de 1930, estampada na Gazeta de La Stampa, bem como o Brasão da Famiglia.
Além dos quatro irmãos (2ª geração dos Pagot): Umbelina, Lungino Francisco, Aparecida( que não pode estar presente por questões de ordem particular) e João, o evento foi pretigiado pelo primo, que já petence à 4ª geração, Luiz Antonio Pagot, presidente do DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte, que foi o maior apoiador e integrou a primeira Comissão Organizadora juntamente com Marisa Pagot Correa, Alexandre Pagot e Francisco Antonio Pagot.

* Para ampliar as fotos postadas basta clicar sobre as mesmas.

O Senado continua sob o manto de proteção do STF

























Nesta edição da Gazeta de La Stampa procuramos mostrar um pouco do que acontece nos bastidores da política, em especial no Senado ou Câmara Alta, como também era chamada, onde o atual presidente José Sarney, que por um acidente, que vitimou o presidente Tancredo Neves, se tornou presidente da República. Hoje o "dono do Maranhão", onde detém o cetro de maior "manda-chuva", além de ter estado envolvido diretamente em escândalos com nomeação de diversos parentes - desde outubro de 2008 que o nepotismo é expressamente proibido, mas ninguém fiscaliza, ninguém denuncia e os órgãos do Judicário acabam, por sua vez, protelando medidas acolhendo "habeas corpus" infindáveis -, em 2008 foi praticamente obrigado a eleger-se senador e presidente do Senado, para impedir que seu filho fosse preso. Essa história estará na edição de fevereiro de 2010 da Gazeta de La Stampa, assim como um livro que desvenda a coxia, fundamentalmente, da vida do cidadão, político, ex-presidente e atual presidente do Senado, José Sarney.

LANÇAMENTO DO LIVRO "ALMANAQUE CANOAS 2009"

Apesar do título, o quinto livro do jornalista e escitor Xico Júnior, lançado por ocasião da 25ª Feira do Livro de Canoas, no dia 4 de julho de 2009, tem uma característica especial: é um livro que, de forma descontraída e "soft", conta muito da história de Canoas. Apresenta, cronologicamente, um "calendário de datas e eventos", inédito, sobre Canoas, além de contar todos os hinos nacionais, do Rio Grande do Sul e de Canoas, com seus respectivos brasões; praticamente todos os monumentos e bustos históricos da cidade e mostrar, ainda, muito da gente de Canoas, desde prfeitos, políticos, misses, artistas e esportistas, num formato de "Curiosidades", o que torna o livro com toque lúdico e, essencialmente, didático.

1950 - O BRASIL VENCEU A SELEÇÃO DO URUGUAI POR 2 x 1

Essa é mais um história real, porém é preciso prestar atenção e ler os detalhes para saber sobre essa verdade histórica e inconteste que ficou consagrada no dia 19 de março de 1950.

Essas, entre tantas outras matérias de interesse da cidade e e da comunidade, estão publicada em esta edição da Gazeta de La Stampa, um jornal mensário, que circula, ininterruptamente, há exatos 20 anos, fundado que foi no dia 21 de outubro de 1990.

* Para ampliar as fotos basta clicar sobre as mesmas.