sábado, 27 de março de 2010

Pelo "Voto Nulo" - Dilma X Serra: "Se correr o bicho pega, se parar o bicho come"

Pois é ...
Ainda que a explicação justificada em e-mail por Rodrigo Constantino - aliás, a posição mais sensata, equilibrada e consciente que já li referente a atual situação eleitoral do Brasil - há que se entender que só se buscará a conscientização dos eleitores pelo VOTO NULO fazendo-o, clara e conscientemente, ver o que está se desenhando no cenário político brasileiro, e aí começar a dar o "brado retumbante". Do contrário o país poderá estar sempre e cada vez mais postergando uma atitude que há muito deveria ter sido tomada: a demonstração da indignação, da revolta, do não-aceitar tudo que os governos e políticos querem fazer o povo engolir. Ou se dá a largada agora para demonstrar a insatisfação, o descrédito e a desconfiança no sistema pintado de democracia ou a restauração das liberdades plenas contidas na porpalada democracia e a imoralidade continuarão sendo sempre e sempre adiáveis.

"Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer dos lados é melhor do que não assumir nenhum". Mas isso, quando existem opções. Nas atuais circunstâncias, nas eleições brasileiras que o povo está por enfrentar em outubro próximo, se encontra numa situação impossível para uma decisão por algum dos candidatos, pelo menos os que estão ponteando as pesquisas. É como ensina o ditado popular: "se correr o bicho pega, se parar o bicho come".

O VOTO NULO, ainda que não venha resolver a questão democrática imediatamente - e sempre temos dito que vivemos sob um regime PEDANTOCRÁTICO e não democrático - a partir das próximas eleições, é fundamental sob o ponto de vista de se dar o primeiro passo rumo à democracia de fato antes de "levarmos um soco na cara ou no estômago". Ou pior ainda, como dizem os franceses, "un coup de fond", ou seja, um golpe (fatal) pelas costas.

Já há muitos eleitores, como temos ouvido, decididos em dar o primeiro passo nessa direção: o VOTO NULO, posto que se conseguidos 51% de VOTOS NULOS terá que haver uma nova eleição. E na nova eleição todo candidato que concorreu na anterior (anulada) não poderá concorrer na próxima. Assim, o povo estará dando um passo gigantesco na direção da plena democracia, tirando do mercado centenas de milhares de políticos que estão viciados e armando condições para que o brasileiro continue vivendo num país cada vez pior, cada vez com mais miseráveis e famélicos. Ainda mais porque há um sistemático, apesar que gradual e de ação e efeitos subliminares, processo genocida em andamento no mundo. E isso só interessa ao capitalismo selvagem. Isso é o que diferencia o capitalismo selvagem do socialismo ditatorial.

E em outrubro os brasileiros estarão entre dos extremos: os que anseiam pela implatação de um socialismo ditatorial e outro um capitalismo selvagem e bárbaro que, com a maior certeza, não medirá conseqüências no cometimento de qualquer atrocidade para reduzir a população no planeta Terra, ainda que a grande maioria relute em aceitar a existência de práticas com tais objetivos. E os indícios e os fatos já estão aí na nossa cara nos mostrando que essa também é uma realidade cruel, irreversível, incontrolável e de fundo maquiavélico.


Os brasileiros estão, como diz o ditado popular, "No mato sem cachorro". E perdidos por perdidos o começo da saída é dar o primeiro passo rumo a libertação: o VOTO NULO.

Essa é, pela indignação, pela revolta com o maquiavelismo que polula no atual sistema político brasileiro (e entenda-se: governos dos três escalões, Congresso, Assembléias Legislativas, Prefeituras, Câmara de Veradores, o Judiciário (leia-se: sem exceção) uma definição que exige a irreversibilidade de posição: VOTO NULO.

O povo, de longa data – ou sempre, por ignaro – vem sendo cada mais alienado, naturalmente que via mídia, em especial a eletrônica, que tem sido a grande “porta-voz” dos governos, tanto dos tempos de José Ribamar Sarney,  de Itamar Franco, de Fernando Henrique Cardoso e agora de Luís Inácio Lula da Silva, com as pseudas medidas populistas e, pior, com as que mantém a população sob a égide do terror, tipo: falta de energia elétrica (apagão), falta de água, falta de gasolina, falta de emprego, mosquito da Dengue e a Vacina contra a "Gripe Suina" ou contra o Vírus H1N1, este produzido propositadamente em laboratório, etc. Quando não com as mais diferentes formas de “carnavais”, considerando-se os de época e os fora de época, que são realizados com o apoio dos governos e a plena cobertura massificadora da mídia eletrônica, tanto no Rio como em São Paulo, na Bahia, Recife, Manaus (O Festival Folclórico de Parintins, onde, no Bumbódromo, ocorre a disputa em ritmo carvavalesco entre o Boi Garantido (cor vermelha) e o Boi Caprichoso (cor Azul), etc. ou através do futebol (até transmissão de campeonatos de segunda divisão as TVs estão passando) e os eventos que o povo acredita serem fatos e feitos ótimos para o país, quando na realidade é uma forma manipuladora que só serve para uma maior alienação.

E vem aí, para gáudio dos dois extremos: capitalismo e socialismo, a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016, que terão um gasto de dinheiro público na ordem de R$ 50 bilhões (cinqüenta bilhões de reais) cada um dos eventos, além do Pan Americano, que foi um fracasso, segundo as expectativas anunciadas pelo governo, que inicialmente anunciara um investimento (?) de R$ 800 milhões, mas que o desperdício ultrapassou os R$ 3,5 bilhões. Acreditamos que chega de engodo, de mentiras, de enrolações, de hipocrisia. É a hora da verdade ... da "verdade factual", como costuma dizer o jornalista Mino Carta.


Cada coisa, cada etapa da vida chega a um momento em que alguma atitude é prioridade para que haja uma mudança e se evite o imponderável. E o momento de dar início a uma nova atitude é esse. Ou o povo, através dos eleitores, acaba com os "carcarás da política", ou "carcarás da política" vão continuar se "alimentando" da energia física, da credibilidade e confiança do povo e acabar minando os resquícios de esperança que ainda resta para que a moralidade, a dignidade e o bom sendo sejam pautas prioritárias nas práticas políticas.


A plena democracia e a moralização política, como se constata hoje, só tem salvação através de um processo inovador e de determinação que paute pelo senso indignativo, que combata a indiferença moral, que preserve o caráter ético. E tal caminho é a anulação de tudo que está aí viciado, corrompido, moral e eticamente falsificado e acobertado por uma tartufice escrachada, que desrespeita desde a Constituição Federal, que nada mais é do que a Carta Magna, até as múltiplas leis que aprovaram, propositada e casuisticamente, repletas de imperfeições e benesses jurídicas. E esse caminho de renovação e resgate dos valores convencionados e tradicionais tem um caminho, uma decisão, uma resposta e um nome: VOTO NULO.
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R$ 70 milhôes: Esmola aos 252 hospitais do Rio Grande do Sul = R$ 277 mil para cada um

Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Nacional de Futebol e Luís Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, exibindo o logotipo da Copa do Mundo "Brasil 2014". Gastos de R$ 50 bilhões.

A babilônica Olimpíadas 2016 - Gastos públicos de cerca de R$ 50 bilhões (Cinqüenta bilhões de reais)
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Pois, o governo federal estará repassando neste ano de 2010, só não se sabe se antes ou depois das eleições, a insignificância de R$ 70.000.000,00 (setenta milhões de reais) à assistência hospitalar no Rio Grande do Sul. Valor esse que deverá ser divido entre 252 hospitais, o que, na média, representa R$ 277.777,77 (Duzentos e setenta e sete mil, setecentos e setenta e sete reais e setenta e sete centavos) para cada hospital.

Com certeza, esperamos, tal repasse - se chegar de fato - não venha a fazer falta aos recursos que serão desperdiçados com os gastos da Copa do Mundo de 2014, cujos investimentos (?), conforme o governo, mas na realidade despesas que serão realizadas com o dinheiro público - e o povo não foi consultado se aprova ou não tal desperdício, o povo quer a Copa, mas não sabe quanto isso irá lhe custar - que ultrapassarão - ANOTEM - R$ 50 bilhões (cinqüenta bilhões de reais), que vai sair da arrecadação através dos impostos (a maior carga tributária do mundo), taxas, contribuições sociais, como Previdência Social / INSS e outras "cobranças compulsórias", obviamente.

Sem a menor dúvida, meus caros, os que estão torcendo para que a Copa do Mundo seja efetivamente realizado no Brasil em 2014, não fazem a menor idéia do que lhes será cobrado a mais, durante o período da construção e arrumação dos estádios, das obras públicas obrigatórias, como impôs a FIFA - Federação Internacional de Foot-Ball, em todas as capitais onde serão realizados os jogos referente a Copa.

Tudo isso, ignaros brasileiros, sairá, com a melhor e mais absoluta certeza, do bolso do trabalhador, do pequeno e médio empresário, através das mais diferentes formas e fórmulas: impostos, taxas, contribuições, loterias, "roubo" no salários dos aposentados, e desvios de toda ordem. A Copa do Mundo, além de servir a que muita, mas muita gente mesmo, se locuplete com o dinheiro público, será motivo bastante à argumentação de que será necessário aumentar impostos ou taxas ou inventarem - porque os burocratas do governo são muito ávidos e criativos quando trata-se de criar e justificar mais carga tributária.

Quem viver, verá! Se não tiver que chorar muito como conseqüência do que milhões e milhões desejaram insistentes, ostensivamente e até orguilhosamente: a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

E aguardem que mais quatro anos e aí vêm as Olimpíadas Rio 2016. Outra grande "roubada" para o povo brasileiro, quando mais uma vez muita, mas muita gente irá se locrupletar com o dinheiro pago com trabalho, suor e muita dificukldade pelo trabalhador e consumidor brasileiro.

E para o setor da saúde pública - hospitais, equipes médicas e de enfermagem, aumento de leitos, melhoria das condições de hotelaria dos hospitais, equipamentos em condições de funcionamento, aparelhagem de última geração para diagnósticos, etc e etc - quanto o governo irá investir até 2014?

O bom senso, a percepção e as decisões dos governantes e elite global dominante nos leva a ter a certeza de que quando se deixa de investir, ou melhor de aplicar o dinheiro oriúndo de impostos e contribuições compulsórias - como é o caso da contribuição à Previdência, ao INSS - é porque algo que revela uma insensibilidade em relação a vida do ser humano está, subliminarmente, vigindo. E isso é a atitude mais explícita do andamento de um processo genocida.

Para que entendam melhor, como explica Aurélio Buarque de Holanda Ferreira: "genocídio" = matar membros seus (guerras onde mais morrem civis do que militares); causar-lhes graves lesões à integridade física ou mental; submeter o grupo a condições de vida capazes de o destruir fisicamente, no todo ou em parte (falta de hospitais, de recursos médico-assistenciais, etc e etc).

E os setores da Educação (melhoria da qualidade do ensino, recuperação e construção de nova escolas, melhores salários e qualificação profissional dos professores); saneamento básico (isso é saúde pública), tratamento adequado à água utilizada pelos brasileiros, sendo que no Norte e Nordeste e em muitas cidades do interior e até mesmo em capitais, os que moram fora do centro da cidade não têm saneamento básico e nem água encanada, mas assim mesmo pagam por um serviço que não é prestado.

Mas como o governo sabe que povo adora "panen et circenses", e que se contenta em ser lazeirento e assim tratado, é, ainda, apaixonado pelo "melhor futebol do mundo". Dessa forma continuará prá sempre a ser Pangloss, o personagem de Voltair. Ou seja: "tá ruim, mas tá bom".

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quarta-feira, 24 de março de 2010

O desabafo do Faustão: Surpresa para os donos da Globo ou "jogada de marketing"?

Veja o que o Faustão (Fausto Silva) falou sobre os gaúchos. Trechos extraídos da palestra do Faustão, realizada no dia 07 de novembro de 2009, na Semana da Comunicação na USP em São Paulo. A primeira palestra da Semana da Comunicação foi feita por ele.

"Domingão: 'Esse horário é jogo duro, o cara tem que agradar pai, mãe, nona, cachorro - tá todo mundo vendo TV no domingo de tarde. Por isso não posso ser arrogante e querer dar uma de intelectual, tenho que ser cúmplice do público, levar pra lá o que ele quer ver. Se fosse por mim, 90% dos artistas que cantam no programa não iriam, não tocam na minha casa. Sabe para que existe espingarda de dois canos? Pra matar dupla sertaneja. Agora, tem que ter o limite entre o popular e o apelativo. Pode ver, todos os programas que partiram pra apelação pura saíram do ar.. O próprio público abandona.'  
Big Brother: 'Eu acho uma desgraça, ruim, uma merda mesmo. O Big Brother é um fenômeno que só faz mal pra televisão, dá a impressão de que todo mundo que trabalha no meio vive de festa, é vagabundo. Além do mais, o programa deveria mostrar todas as camadas sociais, fazer um confronto mesmo. Em vez disso bota lá garotão com garotona pra ver quem vai se pegar. Olha o Alemão,  o cara é simpático e tal, mas saiu do BBB e foi dançar no meu programa. O que aconteceu? O próprio público mandou ele pra casa. Depois foi pro Fantástico e só fez merda.' Eu acho o BBB o pior legado da Globo. Se esta emissora quiser fazer um programa pior, não vai conseguir. É o estrato do pó da merda do cavalo do bandido. Eu me proibo a ver um só minuto desta hipocrisia nociva. Novelas e panelas: 'Acho novela um troço horrível, não assisto. Aliás, se tivesse que ser pago pra ver televisão, eu queria o dobro do que ganho. Não que eu ache novela mal feita, mas tem um problema de ritmo: ou é muito lenta, ou muito afobada. Além do mais, hoje em dia o autor manda mais do que o diretor, então sempre escala os mesmo atores, é uma panela. Aí fica só aquele chiadinho carioca, um saco mesmo.' Independência ao RIO GRANDE DO SUL: 'Acho que o Rio Grande do Sul tinha mesmo era que se separar do Brasil, falando sério. O povo de lá tem um nível de educação superior, além de uma série de outras coisas. O gaúcho tem uma qualidade que falta ao Brasil, elesabe se posicionar, toma partido, tem um talento nato pra isso. No resto do país é todo mundo em cima do muro, o que é péssimo em todos os sentidos. 
Falo como paulista e garanto: a maioria dos brasileiros tem inveja dos gaúchos."



Se não for mais uma jogada de marketing, pois que a TV Record já está nos calcanhares da Globo em termos de audiência, o Faustão, que já forrou a guaiaca prá lhe dar tranqüilidade pro resto da vida com o "Domingão do Faustão", está plantando outro jogada: ser despedido e com a quebra de contrato receber a indenização que, obviamente, não deve ser coisa pouca. Porque não vai faltar canal de televisão que não o queira contratar e, claro, por nova e incalculável bolada de dinheiro.


Por outro, o povo gaúcho, apesar de continuar tendo uma imagem positiva em relação aos demais estados brasileiros, como um povo que é politizado, conscientizado, etc., está embarcando na mesma canoa furada. Ou seja, assistir e dar audiência (ou ibope) a programas do calibre de um "Domingão do Faustão", "Programa do Gugu", Ratinho, Adriana Galisteu e Otávio Mesquita, "Brasil Urgente" e agora a Record com a baixaria do sensacionalismo barato - vide a cobertura escandalosa sobre o Caso Isabella - é, de fato e inconteste, estar entrando no jogo dos programas de babaquice, que mais desinforma do que forma, que mais emburrece do que elucida e educa. Nem como entretenimento tais programas servem de tão mau gosto, de tanta falta de competência, criatividade e talento revelam.


Tal faz voltar no tempo e lembrar do Flávio Cavalcanti, quando apresentava o Programa Flávio Cavalcanti. Bolaram uma jogada de marketing única na televisão, até então: Falava sério contra as "porcarias" que o cantor gauchesco Teixeirinha gravava. E em cada programa o Flávio quebrava um LP (disco de vinil) como indignação as tais "porcarias". E quanto mais o Flávio quebrava disco, mais discos o Teixeirinha vendia. Tanto que Teixeirinha foi, e ainda é, o recordista em vendas de discos no Rio Grande do Sul, pois vendia em todo o Brasil e até em países da Europa. Isso que naquela época a televisão brasileira não era assistida diretamente na Europa. Assim, com essa "jogada de marketing" ambos ficam ricos.


UM JOGO QUE RENDE CANAIS DE TV, RÁDIOS E TORNAM APRESENTADORES DE TELEVISÃO MILIONÁRIOS
FOTO - Ratinho ou Carlos Roberto Massa, de simples apresentador a dono de rede de Comunicação Social no Paraná.


O Ratinho, por exemplo comprou o Canal 4 de TV, em Curitiba, que pertencia ao Grupo Paulo Pimentel, (ex governador do Estado), além de ser também proprietário da Editora O Estado do Parana, que é dona dos jornais "O Estado do Parana" e "Tribuna do Parana". Elegeu o filho Ratinho Jr, primeiramente como deputado estadual no Paraná, e em seguida deputado federal, e, possivelmente, tentará reeleição. O canal de TV, Canal 4, do Ratinho continua retransmitindo a programação do SBT, entremeada com programas locais, noticiarios sensacionalistas sobre a criminalidade local. Aliás, ele também já foi um obscuro deputado federal a muitos anos passados, mas depois se notabilizou com seu programa policial, em Curitiba, no melhor estilo "Brasil Urgente" e "Cidade Alerta".


Sites Grupo Massa: http://www.redemassa.com.br/ e http://www.grupomassa.com.br/principal/


O primogenito do amigo Paulo Carvalho, trabalhou durante quatro anos no Japão. Ele e a esposa contam que num programa de variedades numa emissora de tv japonesa foi entrevistada uma cantora paranaense (Márcia), que fazia relativo sucesso por lá, e quando a mesma disse o salário aproximado, em U$, dos apresentadores de programa no Brasil (tipo Gugu e Faustão) o apresentador do programa japonês arregalou os olhos e disse:  "Nossa!!! é melhor ser apresentador  de programa  de tv no Brasil"! Faltou ao apresentador de tv japonês perguntar o montante do salario minimo no Brasil. Aí ficaria ainda mais espantado, com certeza.
Assim também acontece com os politicos: é melhor ser politico no Brasil do que em outros países, principalmente nos mais desenvolvidos. É por isso que sai governo entra governo, e o povo continua sendo mantido no mesmo nivel de ignorância. A teoria deles, os políticos, é que o cavalo só pucha a carroça porque não tem inteligência para se negar a fazê-lo, só tem força física.


Enquanto escrevia este texto, conta Paulo Carvalho, ouvi uma noticia agora na TV local: "A atriz Cacau Mello, que participa de um evento em Curitiba, enquanto tomava um café com amigos hoje pela madrugada, teve seu carro arrombado. Quando se dirigiu ao carro, percebeu o vidro quebrado e soube que guardas municipais haviam prendido dois jovens de 20 anos que praticaram o delito e os levaram ao distrito policial. A atriz dirigiu-se, então, à delegacia e ficou surpresa ao saber que a delegada liberaria os meliantes, pois a vítima não reconheceu os marginais. E nem poderia, pois estava num bar a cerca de 50 metros do local, embora os mesmos tenham sido surpreendidos em flagrante delito pelos policiais.Conclusão: Essas leis foram e são elaboradas pelos atuais políticos e seus antecessores".

Isso é importante: Não reelejam quem quer que seja, pois se o politico trabalhou corretamente não fez mais do que a sua obrigação e para tanto foi també, muitíssimo bem recompensado financeiramente, com uma série de mordomias, auxílios, além dos excelentes salários. E se agiu mal deveria ser preso e devolver cada centavo roubado do povo. Membros das famílias dos atuais politicos também não deverão ser eleitos, para evitar a continuidade desses fatos e a perpetuação de certas famílias no poder ou junto dele..
É por isso que os marginais presos não devolvem o produto do roubo, ou pelo menos as vítimas não são ressarcidas do prejuizo que sofrem.

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terça-feira, 23 de março de 2010

Academias de Letras: Fardões com "colarinho branco"

Pois, cada dia nos surpreendemos mais com os políticos que militam por essas bandas do espoliado "patropi". Como sempre aconteceu, desde tempos remotos, quando da conmcessão de  títulos de nobreza à mais comum das homenagens ou distinções com a enxurrada de troféus que passou a pulular do Iapoque ao Chuí, vê-se, como pano de fundo, a imagem de Tartufo (a personagem de Voltair que personifica à prefeição a hipocrisia). Assim são também as condecorações oficiais, militares e políticas. As homenagens póstumas geralmente referentes aos políticos: e daí dão-lhes o seu nome à ruas, praças, etc. Os destaques nas áreas públicas, para não magoar nenhuma corrente política (êta, hipocrisia!), listam um representante de cada partido. Ou melhor, de cada sigla, pois que acabaram com as ideologios e filosofias dos partidos, transformando todos numa mesma coisa. Exatamente, "a mesma coisa".

Lembro de um registro no semanário o Tomineiro feito por um jornalista que se orgulhava de afirmar que era "anarquista", porém sempre esteve ligado a algum partido, cargo eletivo ou CC - Cargo em Comissão, até irregular. Mas sua pregação, por outro, era cheia de moral e ética. E de repente no seu artigo semanal, um registro surpreendente, onde, generalizando, rotulava todos os "promouters" de eventos e concessões de troféus de "picaretas". E dizia mais, referindo-se a outorga de troféus: "Os picarentas vendem e os vaidosos pagam. Eles se merecem!". Mal lembrava ele que em 8 de setembro de 198 ..., ele também havia promovido uma festa com outorga de troféus, digamos, à vinte personalidades às quais cobrou e bem. Esqueceu-se ele, diante da sua modéstia, de incluir-se entre os "picaretas".

De repente, ao se ler o rol dos "imortais" (???) que, usando fardões", se põem vaidosos e ostentativos a tomar chá com biscoitinhos, a maioria de "colarinho branco", são nomes que militam ativamente na política. Para tanto basta publicar os discursos em formatação de livro ou mesmo escrever um inigualável "Marimbondos de Fogo", que já se tornam candidatos competentes à envergarem o tal de fardão "com colarinho branco", obviamente.

Se isso não bastasse, como forma de ironizar a sociedade, a Academia Alagoana de Letras elegeu para uma das cadeiras ninguém menos do que o ex-presidente, "impeachado", Fernando Collor de Mello, sem que jamais tivesse ele escrito qualquer livro.

Daí ter-se que dar razão ao polêmico cineasta e pesquisador Antônio Jesus Pfeil, quando, referindo-se aos "imortais", diz ironicamente: "Academia Brasileira de Letras ... de Câmbio".

De fato e de direito (feito e imposto por eles mesmos) ... lamentavelmente!

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