sábado, 24 de abril de 2010

Luiz Antonio Pagot, diretor geral do DNIT, reconhecido com a "Medalha da Inconfidência"

Luiz Antonio Pagot, diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes recebendo a distinção do governador do Estado, Antônio Anastásia.

A solenidade aconteceu na quarta-feira, 21 de abril, na Praça Tiradentes, na histórica cidade de Ouro Preto, Minas Gerais.
O diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot, foi reconhecido na amanhã do dia 21 de abril, com a "Medalha da Inconfidência", que é a maior honraria feita pelo Governo de Minas Gerais. A homenagem foi entregue pelo governador Antônio Anastásia em razão dos serviços prestados por Luiz Antonio Pagot para o incremento da infraestrutura de transportes.
A honraria é concedida pelo Conselho Permanente da Medalha da Inconfidência, formado por diversas personalidades de diferentes segmentos da sociedade mineira, o qual escolhe aquelas personalidades que, de maneira excepcional, tenham contribuído para a projeção e valorização do Estado de Minas Gerais.
A solenidade aconteceu às 10h, na Praça Tiradentes da histórica cidade de Ouro Preto (MG). A programação teve início com honras militares, seguida de homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, líder da Inconfidência Mineira. O Fogo Simbólico foi aceso pouco antes da transferência provisória do governo do Estado para Ouro Preto, ato que foi sucedido pela entrega das medalhas.
A Medalha da Inconfidência, uma das mais grandiosas promovidas pelo governo mineiro, foi criada em julho de 1952 na gestão de Juscelino Kubitschek de Oliveira, então governador do Estado.
O Conselho Efetivo da Medalha da Inconfidência é formado por deputados estaduais, desembargadores do Tribunal de Justiça do Minas Gerais, por conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, pelos reitores das principais universidades mineiras, além de secretário de Estado, comandantes da Polícia Militar, por chefes de Polícia Civil e por presidentes de entidades ligadas ao patrimônio histórico de Minas Gerais.

FERROVIA COM DNA DE LUIZ ANTONIO PAGOT
O estado de espírito em Água Boa era plenamente justificável. A cidade, localizada no centro geodésico do Brasil, sonhava com a conclusão da pavimentação - ora em execução - da BR-158 entre Ribeirão Cascalheira e o Pará. Para o água-boense o asfalto era “o melhor dos mundos”. Porém, algo ainda mais importante no setor de transporte estava reservado àquela gente: uma ferrovia componente de uma malha bioceânica, que ligará a velha e boa Bahia ao porto de Illo, no Peru, via Araguaia, Chapadão do Parecis, Rondônia e Acre. 
Água Boa nunca sonhou com trilhos, mas já se escuta na curva do inconsciente coletivo de sua gente o apito do trem carregado de commodities agrícolas para o mercado mundial.
O clima festivo na audiência refletia o estado de espírito do Araguaia. Mas, será que alguém parou um instante para pensar que trem não cai do céu, que traçado de ferrovia é disputado com sangue na canela pelos interesses regionais e que a opção dos trilhos por Água Boa teve dedo político? Acredito que não! O momento é de euforia. A reflexão virá em seguida.
Confesso que não tenho nenhuma relação com o presidente do DNIT, Luiz Antônio Pagot. Há mais de três anos não nos cumprimentávamos, o que aconteceu por iniciativa dele, na audiência. Porém, seria injusto se não registrasse neste artigo que a ferrovia tem o DNA de Pagot. Ninguém sabe tanto de logística de transporte (aéreo, ferroviário, fluvial, marítimo e rodoviário) quanto Pagot. Ninguém tem o poder de convencimento híbrido que mistura aspectos técnicos, econômicos e políticos quanto ele. Pagot é pai da Ferrovia de Integração Centro-Oeste. 
Pagot também tem o mérito da retomada da pavimentação da BR-158 e da elaboração dos projetos de engenharia e ambiental para que o asfalto em construção ligue Guarantã do Norte a Itaituba e Santarém. Os trens cruzarão Mato Grosso de ponta a ponta mudando e diversificando sua matriz de tramsporte, abrindo horizontes ao desnvolvimento e materializando o maior legado de Pagot ao Estado que o acolheu, o adotou e foi por ele adotado.

* Artigo de Eduardo Gomes de Andrade, publicado em 16/04/2010
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Esperteza dos políticos e ignorância dos lazarianos

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Sempre que acontece um escândalo envolvendo corrupção praticada por políticos de baixo caráter e sem qualquer indício de moralidade - e isso não é coisa rara nesse nosso espoliado Brasil, que é apenas um país que só tem nome - logo surgem os intelectuais, a discriminadamente rotulada "grande mídia sabe-tudo", além de ser, em muitos casos cúmplice por omissão ou por manipulação da informação ou por tendenciosa ideologicamente, e os de moral ilibada - e logo põem a culpa na ignorância do eleitor, no alienado povão, que não sabe escolher ou eleger seus lídimos representantes em qualquer cargo eletivo dos três escalões, como se isso fosse a busca de soluções à roubalheira dos políticos que ocorre dia após dia. E há que considerar-se que além da União, existem 27 estados e mais de 5.500 municípios onde, quase que sem exceção, são cometidos os mais variados crimes lesa-pátria, como: corrupção, sonegação, concusão, peculato, improbidade administrativa, superfaturamentos, desvios de recursos públicos, etc e etc.

Primeiramente, usando o refrão popular, porque ninguém trás escrito na testa o que é, quem é e quais suas reais intenções. Segundo, porque nesse nosso espoliado Brasil não temos a tão propalada DEMOCRACIA, mas um sistema PEDANTOCRÁTICO comandado pelos "medíocres vaidosos", que decidem o que e como será feito. E sempre com proposições contrárias aos reais e fundamentais interesses da coletividade. E por trás, logo vem leis que impedem qualquer ação ou movimento popular, porque as leis são escritas, elaboradas e aprovadas de cima para baixo. Ou seja, o Brasil vive e convive com um sistema jurídico impostor e despótico. E, assim, o povo brasileiro fica de mãos atadas, e sem vez e sem voz para ribombar a sua indignação, a sua revolta, a sua contestação, a sua desaprovação. E quem abrir a boca prá reclamar é, numa ação tranqüila, tachado de revolucionário ou .... Isso quando não passa a ser vítima de perseguição comandada, também, de cima para baixo. Outra forma, outra sistemática de manter o povo e o eleitor sob pressão e medo.

Alguém já viu ou leu que algum ou alguns políticos propuseram a aprovação de uma lei que, nos casos de políticos com cargos eletivos ou no exercício de funções executivas, de direção ou burocráticas em algum órgão público ou autarquia, em todos escalões dos três poderes, quem for flagrado com evidentes e incontestes evidências no cometimento de crimes de lesa-pátria, seja detido e sumariamente preso, já prevendo o tempo mínimo de pena, caso encerradas as investigações e feitas as provas incontestes. Pena que poderá ser ampliada, jamais reduzida conforme a previsão na lei, em cárcere fechado, sem as benesses jurídicas tão em moda - na maioria hipócritas, posto que logo detidos ou presos em celas especiais, os políticos flagrados e acusados de crimes contra a União, são logo acometidos de arritmia, problemas cardíacos, depressão incontrolável, etc e etc. E daí as benesses feitas legais (são eles mesmos quem escrevem e aprovam as leis), como prisão domiciliar, redução de pena, pena alternativa, etc e etc, e um sem fim de razões aos banalizantes e hiper vulgarizados "habeas corpus".

Tal proposição, para o ou os políticos de caráter elevado, senso de moral e ética, seria tão natural quanto o foi na elaboração e aprovação do Código Nacional de Trânsito que, além das multas em espécie - e isso tem jorrado muito dinheiro na burra do governo -, já prevê sumariamente as penalidades que devem ser atribuiídas a cada tipo de infração, inclusive com o tempo de reclusão quando for o caso. E assim tem sido nos casos mais notórios de quem é flagrado dirigindo embriagado.

Enquanto tudo isso não passa de SONHO, o povo, no melhor estilo lazarônico (lembraça da figura bíblica de Lázaro de Betânia, que, segundo a parábola de São Lucas, era um mendigo e leproso, que se elimentava dos restos caídos sob as faustas mesa dos poderosos), se presta a ficar de joelhos e sob à mesa dos faustos, lucrativos e hediondos crimes, se fartam com as migalhas que os governantes, políticos e elite dominante lhes permite, como uma espécie de favor, catar.

Pobre, incauto, ignaro é crédulo povo !!! "Jogo do Jogo": Jogue você também!




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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Heterossexismo, Homofobismo e Homofilofobismo: Onde começa o crime?

Tem sido pauta do inúmeros veículos de comunicação social a questão do homossexualismo, que inclusive ganhou o direito de promoverem "paradas gays", feito que se tem constatado nas mais diferentes capitais e cidades brasileiras. Os homossexuais ganharam, através de lei, o direito a essa opção sexual e explicitá-la publicamente. Há resistências? Não vamos ser hipócritas ou cínicos e dizer que não, mas a grande maioria das pessoas estão sabendo acatar tal opção e manter o respeito às reivindicações e aos movimentos de natureza pública, como as "passeatas gays".

Por outro, há uma pressão à maioria que ainda prefere, por fato natural, por orientação educacional ou por preferência individual, por religião ou até mesmo por sistema político, o heterossexismo, processo vigente até mesmo no mundo animal irracional. E uma nova lei, de iniciativa da deputada Iara Bernardi, na Câmara Federal, está para ser apreciada pelo Congresso, a qual propõe, em redação já aprovada, além da penalização criminal, também punições adicionais de natureza civil para o preconceito homofóbico que, "para funcionários públicos, implicará até mesmo na perda do cargo, inabilitação para contratos junto à administração pública, a proibição de acesso a crédito de bancos oficiais, e a vedação de benefícios tributários".

Milhares ou milhões de pessoas no Brasil, do Iapoque ao Chuí, não aceitam e não admitem o homossexualismo por formação, por orientação, natureza ou mesmo por uma questão de preferência pessoal, porém isso não representa, como muitos poderão entender, como sendo um "medo a tudo que seja considerado estranho". E tal não significa, da mesma forma, uma aversão, um ódio ou discriminação contra os que optaram pelo homossexualismo.

Entendemos como preconceito, não o fato de alguém não gostar, não admitir ou não aceitar tal opção, mas sim a forma de comportamento e de atitudes em relação aos homossexuais, como palavras ou conceituações preconceituosas, agressões através de palavras ou atitudes e difamação praticado pelos que fazem parte do "heterossexismo, tido como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário". É a partir disso que se pode classificar como preconceito e definir como crime por prática de discriminação. Isso sim poderá ser classificado como "homofobia", ou como preferem outros, como "homofilofobia".

É necessário, também que se faça aqui uma explicação da origem ou causas do homossexualismo. Esta opção sexual, segundo o imaginado pela maioria dos seres humanos, é tida como uma doença ou um problema de ordem comportamental, e tido até mesmo como uma aberração da natureza. É preciso, ainda, que se veja tal situação como uma resultante de um desiquilíbrio hormonal, doenças que se originam da formação recebida, da orientação herdada na fase infanto-juvenil e que acabam afetando o sistema psicocomportamental, e até enquadrar-se num mistério da vida cientificamente ainda indesvendável.

Por fim, origem e causas enigmáticas à própria ciência.

Nesse contexto todo, porém, há que se considerar também o comportamento e as atitudes dos homossexuais em relação às preferências dos heterossexuais, uma vez que tendo um certo amparo e proteção legal, muitos adeptos do homossexualismo, assim como muitas mulheres que aderem ao lesbianismo, se mostram despojados e afrontam com o mesmo desrespeitos que reclamam quando afrontados nos seus direitos. Tal, na nova lei que está para ser aprovada pelo Congresso, também deverá - ou deveria - estar previsto. Pois tanto o homofobismo como o assédio, a insistência inoportuna e não retribuída em relação aos heterossexuais, o que pode também resultar em estigmas de caráter moral, se enquadram no mesmo princípio de respeitabilidade e de preconceito.

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