quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Fator Previdenciário: A fórmula de extorsão oficializada

A presidenta Dilma Roussef e o anúncio do novo Salário Mínimo de R$ 678,00, a partir de janeiro de 2013.

Fazem décadas que o Governo Federal vem usurpando, criminosamente, os aposentados com o famigerado Fator Previdenciário. Antes o atual governo do PT (Partido dos Trabalhadores) fazia do Salário Mínimo uma de suas principais bandeiras de contestação e sustentação eleitoral, afirmando - isso nos anos 80 e 90 do Século 20 - que o Salário Mínimo deveria ser de R$ 1.500,00 a R$ 1.800,00. Passados 10 anos em que o Brasil vem sendo governado (???) pelo PT - Partido dos Trabalhadores, e o Salário Mínimo, bandeira demagógica dos petistas, não chega a 50% do menos valor acima citado. E por detrás disso tudo fica claro que se escondia uma grande e inimaginada tatufice, expressão que surgiu de Tartufo, a personagem de Molière que melhor encarna a hipocrisia.

Pois, bastou o PT assumir o Governo Federal que logo transmudaram o discurso, com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, através de ato oficial, iludir o povo, passando o que era os três últimos anos de contribuição para fazer a média do cálculo do Salário dos Aposentados, para o método enganatório cuja contagem é a partir de 1994. Além de roubar descaradamente o dinheiro da contribuição compulsória, via Previdência Social, após 30, 35, e 40 anos de trabalho e contribuição, desviando significativa parcela para tapar buracos feitos pelas excessivas e injustificáveis benesses a políticos, funcionários públicos federais do alto escalão e obras públicas - como fez o presidente Juscelino Kubitschke de Oliveira quando construiu Brasília pagando fortuna incalculável ao "gênial" (???) arquiteto Oscar Niemeyer -, ASSALTOU os pobres e indefesos aposentados quando editou o famigerado (aqui com significado de malfeitor) FATOR PREVIDENCIÁRIO.

Com a adoção dessa nova fórmula de cálculo do valor das aposentadorias, considerando-se o teto de R$ 6.220,00 (seis mil, duzentos e vinte reais), equivalente a 10 Salário Mínimos de contribuição, que é o limite imposto, o aposentado receberá, no máximo, R$ 3.912,20 (três mil, novecentos e doze reais e vinte centavos). O que equivale a um ROUBO EXPLÍCITO, INJUSTO E DESCARADO, tornado legal, de 37,103% (trinta e sete, cento e três por cento), o qual representa mais de 1/3 do que os aposentados deveriam receber, legalmente, pelo tempo e valores de contribuição.

A partir de janeiro de 2013 o Salário Mínimo, anunciado pela presidenta Dilma Roussef, será de R$ 678,00. Um aumento de 9% (nove por cento), já que era de opulentos R$ 622,00 (Seiscentos e vinte e dois reais). Esse percentual foi baseado na inflação oficial anunciada pelo governo, pois que na prática a inflação vai muito além dos 9%. Basta conferir nos supermercados, etc.

Por outro, os MENSALEIROS, tanto do PT, como do PSDB Mineiro e do DEM de Brasília roubaram milhões ou bilhões, isso sem contar que os políticos com cargos eletivos, como ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (hoje senador), o ex-prefeito do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e os recém condenados pelo STF em processo criminal, após 53 sessões de julgamento do processo (e mesmo assim ainda em liberdade), como João Paulo Cunha (PT), Pedro Henry (PP) e Waldemar Costa Neto (PR) roubaram dinheiro público (corrupção), mas continuam sem devolver o fruto do roubo e ainda em plena liberdade.

Essa, pela prática, é a Justiça que se tem constatado vigente no Brasil: Quem paga ou contribui compulsoriamente, no caso os trabalhadores e aposentados, durante décadas, é INJUSTIÇADO, mas quem rouba descarada e explicitamente o dinheiro do contribuinte é premiado com o resultado do roubo e a liberdade, além de, no caso dos políticos com cargos eletivos, ainda se aposentarem com todos os AUTO-DIREITOS que eles casuisticamente se impuseram.

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domingo, 23 de dezembro de 2012

A VIDA SEXUAL DE LULA



Além de d. Marisa, ninguém tem nada a ver com a vida sexual de Lula. Mas acontece que o procedimento dele como governante foi indefensável.

Por Carlos Newton

Para o PT e o governo, vale tudo na tentativa de defender o comportamento amoroso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro caso que está sendo recordado é o romance do então presidente Fernando Henrique Cardoso com a repórter Miriam Dutra, que lhe rendeu o reconhecimento de um filho que recentemente o DNA mostrou que não era dele.
O affaire com FHC, aliás, foi ótimo para a jornalista, que não apenas tornou o filho detentor de uma herança milionária, mas ela própria passou a desfrutar de uma sinecura perpétua na Espanha, onde há décadas vive sem trabalhar, mas recebendo salário da TV Globo, que no caso agiu como alcoviteira, digamos assim.
Para justificar Lula, seus fanáticos seguidores citam também o ex-presidente John Kennedy, que não podia ver mulher e teve caso até com uma brasileira, a lindíssima Regina Léclery. Eles não esquecem – é lógico – de Bill Clinton e sua estagiária gordinha, a Monica Lewinsky, que gostava de fumar charuto agachada no Salão Oval da Casa Branca, vejam só como os políticos são criativos.
Nessa ânsia de arranjar desculpas para Lula, daqui a pouco os jornalistas amestrados que vivem à custa do governo certamente vão lembrar de Juscelino Kubitschek e sua paixão pela belíssima socialite Lucia Pedroso. E acabarão citando também dom Pedro I e a romântica Domitila de Castro, a Marquesa dos Santos, para mostrar que a História é rica em infidelidades governamentais. Mas, na verdade, não é disso que se trata no caso Lula/Rose.

ÀS CUSTAS DO GOVERNO

O problema atual não pode ser encarado como um simples episódio romântico, digno de privacidade e até compreensão. As críticas que são feitas a Lula nada têm a ver com amor ou sexo, que é um problema a resolver sozinho com a esposa, dona Marisa Letícia, com Lula explicando à ex-primeira-dama por que deixou de levá-la em 24 viagens internacionais, nas quais foram visitados 32 países, preferindo no próprio avião presidencial a companhia da segunda-dama, com passaporte diplomático, ganhando diárias e tudo o mais.
Analisada em profundidade, a questão de Lula é muito mais penetrante. Afinal, se um governante jamais deve tomar decisões que o beneficiem pessoalmente, como justificar que nomeie a própria amante para ficar junto a ele? Foi justamente o que ocorreu.
Esse é o fato. Usando recursos públicos, o então presidente da República criou por decreto um órgão público exclusivamente para alojar a concubina e tê-la mais próxima, como sua assessora imediata e direta, colocando-a à frente de um pretenso Gabinete da Presidência da República em São Paulo, tão dispensável que acaba de ser extinto pela sucessora Dilma Rousseff.
E o pior é que Lula não somente criou a desnecessária função exclusivamente para abrigar Rosemary Nóvoa Noronha, com carro oficial e três assessores, mas também conferiu a ela poderes republicanos de influir na formação e nos negócios do governo e a indicar autoridades para altos postos nas Agências reguladoras e no Banco do Brasil (cavando financiamentos milionários para a empresa do ex-marido). Essa é a realidade, como se comprova nos e-mails publicados diariamente pela imprensa.
Nem FHC, nem Kennedy, nem Clinton, nem JK, nem dom Pedro I ousaram tanto. Como diz o próprio Lula, jamais, na História deste país, um governante se comportou tão idiotamente como ele.
E ficou explicado por que a Polícia Federal desistiu de grampear as ligações telefônicas entre Rose e Lula. Os assuntos tratados realmente só interessam aos dois. É coisa de vida privada, não deve mesmo ter divulgação, e o país não merece passar por tanto constrangimento e tanta humilhação.

NL. Enquanto se discute se Lula era o "Bebê de Rosemary", o "Bobo de Rosemary", o "Bebum de Rosemary" ou o "Babaca de Rosemary", uma coisa é certa: do jeito que ela mandava e desmandava no Banco do Brasil, aquele banco, com certeza era o "BB de Rosemary" (Fernando A. G.)