sábado, 3 de maio de 2008

Políticos: Impunidade acaba só com o fim do discriminante "foro privilegiado"


No final de 2001 ou 2002, em jornal televisivo (vejam só) da Rede Globo, a corrupção no Brasil atingia patamares de R$ 350 bilhões/ano, enquanto a sonegação ultrapassava a cifra dos R$ 300 bilhões/ano.

De lá para cá inúmeras e ultra onerosas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito - desperdício de dinheiro público) foram instaladas para apurar uma gama de irregularidades, de crimes "lesa pátria" e ilicitudes praticadas, fundamentalmente, com a participação direta e indireta de políticos em cargos eletivos ou mesmo desempenhando funções nos executivos. Assim foi com a CPI dos Anões do Orçamento, das Empreiteiras, do Jogo do Bicho, do Bingo, do Mensalão, da Compra de Ambulâncias (esta nem chegou a ser instalada, pois José Serra, atual governador de São Paulo, e que era o Ministro da Saúde, concorria à Presidência da República. Para encobrir essa maracutáia "criaram" um Dossiê, que serviu de pretexto e propósito durante a última campanha eleitoral à Presidência da República), etc.

No Rio Grande do Sul, como de resto em muitos outros estados brasileiros, foram criadas a CPI dos Selos (mais de R$ 3 milhões desviados da Assembléia Legislativa) e a CPI do Detran (mais de R$ 44 milhões furtados por empresas contratadas).
Apesar disso tudo, dessa gama interminável de práticas de corrupção, não se vê nenhum movimento, nenhuma iniciativa, nenhuma proposta nos debates, entrevistas e reportagens da mídia como um todo, seja de parte dos próprios veículos de comunicação, seja de parte dos chamados "organismos vivos" ou do Judiciário, para que se busque formas e fórmulas legais de erradicar, se não de todo, porém minimizar os efeitos desses dois câncros sociais que corroem com os recursos públicos.
Enquanto essa passividade, essa dolência, essa acatação de que a corrupção faz parte do sistema persistir, os setores da Saúde Pública (hospitais sem o número de leitos necessários, sem médicos em número suficientes, sem corpo de enfermagem indispensável e sem medicamentos e equipamentos essenciais, além de muitos hospitais públicos não terem sequer condições físicas a um bom ou regular funcionamento), da Educação (melhor entendimento dá o termo Ensino), de Saneamento Básico e de mais frentes de trabalho à geração de mais empregos para que cada brasileiro se sustente e sustente sua família, estão carecendo de um tratamento com uma real transparência, uma verdadeira seriedade e honestidade no manuseio do dinheiro público.
Assim, com o descaso com questões sociais que mereceriam a prioridade tanto dos governantes como dos políticos, crescem aos borbotões "organismos" ou grupos que geram a criminalidade, o narcotráfico, a barbárie. E estes jamais serão erradicados com o aumento do número de policiais, ainda que com salários dignos. Tais argumentos não passam de falácia, de engodo, de tartufice e de demagogia com objetivos político eleitoreiros.
Se assim não fosse a realidade inconteste, os governos (federal e os estaduais e municipais) tratariam de criar e aprovar leis sérias e com penas severas aos corruptos, aos sonegadores e aos narcotraficantes, e buscariam, efetivamente, promover o crescimento real de empregos em todos os setores produtivos de todo o Brasil. Mas, repetimos, com leis sérias e severas, sem privilégios a quem quer que seja. Sem benesses no cumprimento das penas quando imputadas aos marginais que compõem a chamada "elite branca" ou "elite dominante", que preconizam e priorizam sempre a defesa dos marginais da sociais instalados nos altos escalões da política ou da iniciativa privada.
Para tanto, uma das coisas primeiras que devem ser feitas e acabar com o tal de "foro privilegiado" para os políticos. Antes era a "imunidade parlamentar" que impedia a apuração e o indiciamento dos corruptos. Com o fim dessa "auto-defesa", os políticos trataram de se auto-protegerem com a instituição do "foro privilegiado", cujos efeitos são significativamente mais amplos e abrangentes do que a "imunidade parlamentar", esse privilégio, então, só restrito aos senadores e deputados federais e estaduais, enquanto que o "foro privilegiado" protege da efetiva punição, além dos parlamentares, os governantes (presiente da República, governadores e prefeitos), ministros, secretários estaduais e municipais e vereadores.

Essas prerrogativas nada mais são do que segregadoras, por quanto servem de escudo à uma pequena parcela de privilegiados brasileiros da rotulada "elite dominante". Ou o fim do "foro privilegiado", ou a corrupção, a sonegação e outros crimes "lesa pátria" se perpetuarão até o incontornável caos social.

Caso Isabella e a tartufice da mídia sensacionalista



O jornal Folha de São Paulo, assim como o Jornal Nacional da Rede Globo (03/05) neste caso, foram, jornalisticamente, muito irresponsáveis, quanto o foi ou foram os assassinos da menina Isabella Nardoni. A Folha de São Paulo, na ansiosa tentativa de vender jornal, se apegou a apenas um detalhe, ou seja, ao depoimento de um único morador, cujo pode ter dado depoimento não digno de crédito pelas muitas contradições, como horários, briga do casal, etc.


A editoria do jornal Folha de São Paulo, da mesma forma que a editoria do Jornal Nacional, pelo que se pode apurar, foram, jornalística e socialmente, irresponsáveis, posto que apontaram tão somente as divergâncias de uma das muitas testemunhas. Não consideraram, ambos os veículos, por exemplo, que o pai Alexandre Nardoni insistiu para que o Porteiro do Edifício fosse até o apartamento, após ter ocorrido a queda da filha Isabella, quiçá, na expectativa de poder ter alguém a quem imputar suspeitas.


Da mesma forma a Folha de São Paulo e o Jornal Nacional da Rede Globo não abordaram o depoimento do vizinho que, já na sacada, depois de confirmar que o corpo da menina Isabella havia realmente sido jogado no jardim, telefonou para o socorro. Ambos os jornais (impresso e televisivo), de dubiedade de comportamento, buscando sensacionalizar ainda mais tal bárbaro caso, se fazem notar, no fato, de que o pai Alexandre Nardoni, tanto quanto a madrasta Anna Carolina Jatobá, vendo-se em eminente situação de socorro à filha estendida sobre o gramado do jardim do prédio, em momento algum se preocupou em ligar para o socorro, e sim antes contataram com os pais, quando o bom senso de um pai indica que a primeira iniciativa seria a de pedir o socorro urgentemente. E sequer o pai Alexandre Nardoni, pessoalmente, solicitou a algum vizinho ou pessoa presente no local onde estava o corpo da filha Isabella, que fizesse a gentileza de telefonar para o socorro. Não houve, como fica notório, o mínimo de preocupação quanto a possibilidade de o socorro salvar a vida da menina.


Por outro, em nenhum momento a Folha de São Paulo como o Jornal Nacional da Rede Globo questionam, por exemplo, porque o pai Alexandre Nardoni, após verificar que a filha havia sido ferida e asfixiada, não buscou ele próprio uma tentativa de salvar a filha ou, de imediato, chamar o socorro médico, em lugar de ver-se livre da suspeição de assassinato, posto que Isabella ainda se encontrava com vida quando jogada pela janela. O pai sequer examinou o pulso de Isabella. Alexandre, subordinado, buscou apenas encobrir o que a madrasta havia feito, culminando, assim, ao jogar a filha Isabella pela janela, em definir a morte da própria filha.

Além disso, há a questão da exiigüidade do tempo que não concebe a possibilidade de que havia uma terceira pessoa na cena do crime, segundo foi apurado. As provas periciais e criminalísticas, apesar de algumas não serem bem esclarecedoras, conforme certas manchas de sangue no carro, nas roupas e no chão do apartamento do casal Alexandre e Anna Carolina, são, na sua maioria incriminatórias, inclusive e fundamentalmente a de alguns testemunhas, como o Porteiro, o vizinho que ligou para o socorro, além do tempo decorrido desde a chegada do casal à garagem do edifício, o desligamento do motor do carro até a ligação para o socorro, com Isabella já estendida sobre a grama do jardim. São provas levantadas e testemunhos incontestes, irrefutáveis e irrebatíveis.

Que amor, que carinho, como disse e afirmou em entrevista à Globo, tinha ele pela filha se em lugar de socorrê-la, tratou de acobertar a barbárie que acabava de acontecer. Que insensibilidade, que frieza e que indiferença para com a filha Isabella, ao se ater em defender e a acobertamento a sua atual mulher Anna Carolina. Foi, sem a menor sombra de dúvida, um pai frio, indiferente, desumano, bárbaro e calculista (e mau, pois calculou mal o final e as conseqüências dos atos da madrasta (aqui com significado de ingrata, má e pouco carinhosa) e, conseqüentemente, os seus.


Vejam, agora, as ironias do destino, segundo o significado dos nomes dos indiciados pela morte da pequena e indefesa Isabella Nardoni.


Ana: Significa cheia de graça e predispõe a criança a se tornar muito segura, graças à sua boa organização mental. Sua intuição lhe garante boas escolhas nos estudos, na profissão e no amor.


Ana Carolina: Significa pessoa que usa sua inteligência privilegiada para vencer as dúvidas do dia-a-dia e também para ajudar os amigos com excelentes conselhos. Quando não abandona os estudos, consegue muito sucesso na vida.


Alexandre: Significa defensor da humanidade e indica um espírito justiceiro, que não pode ver outra pessoa passando dificuldades sem procurar ajudar. Tem sucesso quando trabalha em atividades comunitárias.

Ronaldo Nazário e seu lance tri-fenomenal



“Fenômeno vacilou”, diz Hortência sobre Ronaldo Nazário. Em texto divulgado em seu blog oficial, a ex-jogadora de basquete Hortência comentou o escândalo envolvendo o jogador Ronaldo “Fenômeno” e o travesti Andréa Albertino. Hortência revelou suas impressões sobre o caso e deu o título “Fenômeno vacilou” ao post. Leia alguns trechos:

“O que passa na cabeça de um atleta com o poder, fama e dinheiro que tem o Ronaldo em vacilar desse jeito?”.

Eu particularmente não acredito no que ouvi, ou seja, não quero acreditar. Gosto muito do Ronaldo sou sua fã e continuo sendo, pois não quero julgar por um ato.”

Vamos torcer para que esse pesadelo passe rápido e que ele se recupere logo da sua contusão. Quem sabe não caia a ficha e ele se esforce para que nós brasileiros possamos vê-lo no campo logo.”

No último dia 28/04, Ronaldo foi parar na delegacia após bater boca com (três) travestis na suíte de um motel. O jogador foi acusado de não ter pago por um programa, além de envolvimento com drogas. Na ocasião, Ronaldo se defendeu e disse que desistiu do programa, pois não havia percebido que se tratava de travestis. O jogador alegou ainda que não tem nenhum envolvimento com drogas e foi vítima de chantagem e tentativa de extorsão.

Ronaldo está mais triste porque perdeu a noiva que pelo escândalo com travestis, diz jornal.

Um amigo de Ronaldo “Fenômeno” confidenciou para a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que o jogador chora mais pelo término do relacionamento com Bia Antony (na foto com Ronaldo) que pelo escândalo com os travestis. “Ele estava mesmo apaixonado”, disse o amigo para a publicação.

Ele ainda contou que Ronaldo conta a mesma história que falou na delegacia para os amigos: que o travesti Andréia Albertine tentou extorquir R$ 50 mil dele e o jogador se recusou a pagar.

Ora, logo penso, o que levou um jogador tido como ídolo internacional (foi por dois ou três anos considerado o "melhor jogador do mundo") como Ronaldo Nazário - porque de fenômeno jamais vi qualquer coisa nele, a não ser esse seu infeliz lance com os três travestis - a se envolver com três travestis. Ou Ronaldo Nazário é muitíssimo ingênuo - coisa bastante improvável pela experiência e vivência que tem - ou não sabe distinguir um travesti de uma mulher (e eram três) ou jamais imaginou que haveria alguém tão ou mais experto do que ele.

Agora Ronaldo Nazário chora, isolado em seu refúgio, diz um amigo dele, depois que a bonita noiva, e sem dúvida, muitíssimo mais interessante do que os três travestis, Bia Antony acabou com o noivado. Bia demonstrou que, além de bonita, tem personalidade, além de, obviamente, não ter outra alternativa depois do ignóbil escândalo que virou manchete em quase todos os principais jornais e televisões do mundo.

Ou será que Ronaldo Nazário estaria voltando às origens?