terça-feira, 6 de abril de 2010

A história secreta da Rede Globo e a Globo que você não conhece.

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Os vídeos, extraídos do Youtube, dizem mais, traduzem melhor a história da "toda poderosa", intocável e imbatível Rede Globo. Assista aos vídeos e tirem as suas próprias conclusões.















A GLOBO QUE VOCÊ NÃO CONHECE
 






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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Roraima, o Brasil Que Não É dos Brasileiros

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Reproduzimos abaixo o relato de uma pessoa responsável e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata-se de um Brasil que a gente não conhece e sequer imagina o que possa estar acontecendo por aquele Brasil. É simplesmente inacreditável ... e inaceitável, que o Governo brasileiro, autoridades do Ministério Público Federal, Polícia Federal e Exército não tenham o menor conhecimento.

DEPOIMENTO DE UMA BRASILEIRA


"As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução. Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.


Aqui não existem muitos meios de sobrevivência. Ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro ... Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do Governo.  Não existe indústria de qualquer tipo.


Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.
Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari, por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 18:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.


Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem passar por uma grande burocracia e a autorização da FUNAI. Importante: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI, mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa, além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasmem, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar "royalties" para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia ...


Por três vezes, conta o concursado-viajante, repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples, que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:
 'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.


A dona é bem informada não? O pior é que, segundo a ONU, o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. 


Fiquei sabendo, ainda, que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil, numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático) ... Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.


Pergunto inocentemente às pessoas: porque os americanos querem tanto proteger os índios? A resposta é absolutamente a mesma: porque as terras indígenas, além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro. Aqui encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos, diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em Petróleo.


Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do Sul, como se eu pudesse dizer isso ao Presidente ou a alguma autoridade do Sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal,... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa? Ainda acho que sim!"


Do blogueiroOs Waimiri Atroari, durante muito tempo, estiveram presentes no imaginário do povo brasileiro como um povo guerreiro, que enfrentava e matava a todos que tentavam entrar em seu território. Essa imagem contribuiu para que autoridades governamentais transferissem a incumbência das obras da rodovia BR 174 (Manaus - Boa Vista) ao Exército Brasileiro, que utilizou de forças militares repressivas para conter os indígenas. Esse enfrentamento culminou na quase extinção do povo kinja (autodenominação waimiri atroari). A interferência em suas terras ainda foi agravada devido a instalação de uma empresa mineradora e o alagamento de parte de seu território pela construção de uma hidrelétrica. Mas os Waimiri Atroari enfrentaram a situação, negociaram com os brancos e hoje têm assegurados os limites de sua terra, o vigor de sua cultura e o crescimento de sua gente.

Em dezembro de 2003, conforme a Agência Brasil, os Waimiri Atroari, povo indígena que vive entre o norte do Amazonas e o sul de Roraima, estavam em festa. Eles comemoravam o nascimento do milésimo índio da etnia. Todos os moradores da reserva dos Waimiri Atroari compareceram à aldeia Iawara para participar do Maryba (pronuncia-se “marubá”), um ritual onde os índios cantam e dançam durante três dias.
O milésimo Kinja (pronuncia-se “kinhá”), como os Waimiri Atroari se denominam, nasceu em setembro. O menino Iawyraky, filho de Anapidene e Ketamy, foi visto como um marco na recuperação dos Waimiri Atroari. “Agora, estou feliz porque nossa população tem um milésimo. Por isso, estamos todos em festa”, comemorou Wame, um dos líderes da aldeia Iawara.

São uma etnia do tronco lingüístico Karib, cujo território imemorial de ocupação se localiza nas atuais Regiões Sul do Estado de Roraima e Norte do Amazonas. Eram mais conhecidos como Crichanás, quando segmentos expansionistas da sociedade envolvente brasileira travaram seus primeiros contatos com eles, sobretudo a partir do Século XIX. Nos primórdios desses contatos, houve duas estimativas de sua população: uma que os dava como sendo seis mil pessoas, e a outra, em torno de duas mil.
Suas terras eram pródigas em produtos de grande importância comercial para a época, atraindo assim a cobiça de colonizadores pioneiros que subiram pelos rios Negro, Branco e Jauaperi. Os contatos iniciais ocorreram nas atuais cidades de Moura e Airão, de forma quase sempre belicosa, com o apoio inclusive de forças militares coloniais.
Aldeias inteiras foram dizimadas por expedições militares ou por matadores profissionais, porque sua população era tida como empecilho à livre exploração das riquezas naturais existentes nas terras que ocupavam.


O relator da história acima pede que se repasse essa informação para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.


*** Fonte: Mara Sílvia Alexandre Costa - Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP
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Política e Revolucionários: A ingenuidade a serviço dos políticos expertos e da mídia servil

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Na madruga de 31 de março para 1º de abril de 1964, os militares, insuflados pelos políticos matreiros e com segundas intenções, como Carlos Lacerda, Paulo Salim Maluf, Antônio Carlos Magalhães (que não provoca qualquer saudade), o escroque Roberto Campos (que também não desperta saudades), Antônio Delfim Neto, entre outros tantos, deram o golpe e derrubaram do poder o vice-presidente João Belchior Marques Goulart (o Jango), que assumira legitimamente a Presidência da República, com a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, tendo que, com a ajuda do general Assis Brasil, obrigatoriamente se exilado no Uruguai para não ser preso ou morto pelos golpistas.

A "ditadura fardada", que teve cinco presidentes, ou melhor cinco interventores militares [Humberto de Alencar Castelo Branco, os gaúchos Arthur da Costa e Silva (Taquari-RS), Emílio Garrastazu Médici (Bagé-RS), Ernesto Geisel (Bento Gonçalves-RS) e João Batista Figueiredo], levou o Brasil a estagnação política e alimentou aos vícios da corrupção, desvios de dinheiro públicos através de obras faraônicas, uma que outra acabada e a maioria inacabada, como a Transamazônica, entre tantas mais.

Em 21 de abril de 1985, com a morte do eleito Tancredo de Almeida Neves, pelo Colégio Eleitoral (em qualquer sistema os políticos, como se donos do Brasil, inventam todas as formas e meios para viabilizar processos que lhes interessam), em processo de eleição indireta (o povo não participou), assume o seu vice José Sarney de Araújo Costa. Aí começa um novo processo de derrocada da moral e da ética na política, com o sistema de "benesses" às Organizações Globo, através do Ministério das Comunicações, então ocupado por ACM - Antônio Carlos Magalhães, dono da TV Bahia, que privilegiou o grupo liderado por Roberto Marinho, e este apoiara a "ditadura militar" desde a sua implantação, assim como os donos da Folha de S. Paulo.

Pois agora, véspera de novas eleições no Brasil, quando em outubro será eleito o Presidente, Senadores, Deputado Federais e Estaduais, Governadores, surge uma insuportável carga de e-mail, sendo que 99,9% de anônimo - o anonimato, nesse caso é, além de ação de covardes, uma forma de vilipendiar sobre a moral e as atitudes de outras pessoas (candidatos), escondendo-se nas conchas do anonimato -, que na realidade nada mais são do que gente mandada, cabos eleitorais pagos para fazer uma espécie de anti-propaganda, fundamentalmente, contra a candidata apoiada pelo atual presidente Luís Inácio Lula da Silva, pelo fato de ter sido uma atuante revolucionária contra a Ditadura Militar, que vigou durante 21 anos consecutivamente, e que assim, causou um atraso político e social incalculável ao País, castrando à força a liberdade de expressão e impondo à força a censura à imprensa, impedindo o surgimento de novas lideranças e o direito dos brasileiros de irem e virem livremente, através da decretação do espúrio AI-5. Isso sem falar nos assassinatos que foram cometidos nos porões doDOPS, do DOI-CODI e do próprio Exército. E um dos maiores exemplos, que a extrema-direita que detinha o poder é que montava estratagemas bárbaros e os atribuia às esquerdas e aos revolucionários, foi a bomba no Rio Centro, cuja explodiu no colo de um soldado do Exércitor, que acabou morrendo dentro do um automóvel que o transportava. A bomba, que feriu com certa gravidade o sargento-motorista, seria explodida num shopping center do Rio Centro, por ocasião de um show que reuniu milhares de pessoas.

Pois, à época, contestadores, inseridos no contexto revolucionário, como Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Gilberto Gil (todos exilados na Inglaterra e Itália), o roqueiro Raul Seixas e seu hino de contestação "Sociedade Alternativa", Geraldo Vandré (autor do "Hino Nacional Contra a Ditadura", ou seja, da canção-protesto: "Prá Não Dizer Que Não Falei de Flores" - Caminhando), o cineasta Glauber Rocha, o jornalista Wladimir Herzog (assassinado friamento nusm dos porões e que se tornou o símbolo da luta pela democracia, após ter sido preso e horas depois enforcado num dos porões do DOI-CODI, onde os covardes carrascos da Ditadura assassinavam brasileiros a sangue frio, como o canoense Celso Gilberto Oliveira, este um engajado revolucionário do MR-8), eram sumariamente perseguidos e presos, e depois exilados, quando não assassinados da forma mais bárbara possível. Os cantores-compositores não chagaram a participar da luta armada, como Dilma Roussef, Marighella, e outros mais, mas foram importantes dentro do contexto da luta contra a nefasta, perversa e praticante de barbáries que foi a Ditadura Militar, entre 31 de março de 1964 a 21 de abril de 1985.

Por outro, há os "maria vai com as outras" que, sem personalidade e sem opinião própria, hoje, aceitam tudo como verdade o que é veiculado nas televisões - a mídia é a porta-voz não oficial de um sistema despótico, impostor e segregador - ou até mesmo na internet, ou em e-mail anônimos, que é a forma mais covarde que há para desferir inverdades, agressões, difamações e imputações do mais baixo caráter.

Por falar e citar exemplos de revolucionários. é sempre importante lembrar que no dia 04 de abril de 1968 morria, assassinado, nos Estados Unidos, o pastor e revolucionário Martin Luther King Jr, então com 39 anos de idade, que dedicou 14 anos da sua vida pelo fim do racismo naquele país. Em 22 de novembro de 1963, numa sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy foi assassinado, diante de uma incalculável multidão, como revelam filmes-documentários, além de um filme que denuncia que o assassinato foi a mando dos fabricantes de armamentos bélicos, por Kennedy ensejar o fim da guerra injusta no Vietnã e mandar retirar as tropas americanas das frente de combate. Ele, Kennedy, queria o fim de uma guerra injusta, a qual só interessava aos donos do capitalismo selvagem e aos fabricantes de armamento bélicos.

É, em outros termos e visão, o que está acontecendo atualmente no Brasil. Os que integram a elite dominante e desejam o capitalismo selvagem, o subliminar processo de genocídio que campeia nos principais países do mundo, desesperados, tentam imputar todas inverdades na esperança de retomar o poder e assim mandar e desmandar como até 2002 vinha contecendo. Quem lutou contra a ditadura militar e em favor da democracia, tidos à època como heróis, de uma hora prá outra, conforme a mídia eletrônica, impressa e internética, tornaram-se assassinos, bandidos, marginais e que estão aí lutando para se apossarem do poder como pseudos ditadores de um sistema socialista. Até porque, tal já poderia ter tido início já a partir de 2003, quando o metalúrgico, analfabeto e grande líder sindical Luís Inácio Lula da Silva ascendeu a Presidência da República pela expressão da grande maioria dos eleitores brasileiros, numa eleição direta, através do voto popular.

O quão capazes são os extrema-direitistas e capitalistas em desfazer a imagem de que não querem no poder, de impor, descaradamente, conceituações infundadas, oportunistas e difamatórias e de tornarem-se tão criativos a ponto de imputar na população que a permanecer o poder nas mãos de quem está no poder, acontecerá a maior tragédia por que o Brasil já passou: a ditadura socialista. É o despotismo tentando, desesperadamente, voltar ao comando do que jamais admitiram perder: o poder.

O que está em jogo, na realidade, é, de um lado os defensores do capitalismo selvagem e o protecionismo das elites dominantes, enquanto que do outro a suspeição da implantação de um governo populista e autoirtário. Até porque não há espaço no seio da política e nem apoio bastante à implantação de uma ditadura socialista.

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domingo, 4 de abril de 2010

Os "jornalões" e os "telejornalões" manipulam a opinião pública com informações falsas.

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"Na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo isso", expressão da presidente da ANJ - Associação Nacional de Jornais e executiva da Folha de S. Paulo, Maria Judith Brito, o que revela a tendenciosidade da rotulada "grande imprensa".

A VENEZUALIZAÇÃO DA MÍDIA BRASILEIRA

"Alguns leitores têm feito críticas às reflexões feitas neste espaço. Discordar é um direito de qualquer um. Mas reiteramos tudo que vem sendo dito por aqui e na questão dos meios de comunicação vale a pena até transcrever trecho de uma recente fala da presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Maria Judith Brito, também executiva do jornal Folha de S. Paulo, a representantes dos donos de jornais ao defender o que considera ser “liberdade de imprensa”. Segundo ela, na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo isso”.

É uma confirmação total do que foi dito aqui na semana passada, ou seja, que os jornalões e os telejornalões visivelmente estão dando o recado da oposição de direita ao governo federal. Estão se venezuelando. Maria Judith fez o comentário em uma reunião com empresários dos setores de comunicação que discutiam o Plano Nacional de Direitos Humanos. 
São inúmeros os exemplos na cobertura jornalística dos fatos que confirmam a venezuelização da mídia conservadora brasileira.
O candidato da aliança PSDB, Dem, PPS vem sendo apresentado de forma diferente da de Dilma Roussef. Espiões benignos infiltrados na TV Globo informaram já há meses que a edição de imagem e texto relacionado com Serra passa pelo crivo de um dos diretores de jornalismo, o senhor Ali Kamel, o tal que escreveu um livro dizendo que no Brasil não há racismo e é contra as quotas. 
O ex-governador de São Paulo e atual candidato à Presidência caiu nas graças dos proprietários das Organizações Globo, que têm vínculos com vários setores econômicos interessados em impedir a continuidade do projeto atual do governo de Luiz Inácio da Silva. 
Na área da política externa a pressão é pesada e com componentes manipuladores e mentirosos, seja através de editoriais ou mesmo coberturas diárias.
Exemplo mais recente nesse sentido ocorreu na edição de O Globo de 31 de março último com a manchete de primeira página “Pressão dos EUA sobre o Irã pode atingir Petrobrás”.
 
A chamada prossegue na página 31 “informando” que os “EUA pedem respeito ao Brasil se ONU aprovar sanções”. Aí você vai ler a matéria e verificará que tanto a manchete de primeira página como a do relato da notícia é puramente especulativa. O porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley fala genericamente de empresas que estariam sendo investigadas e o “The New York Times” revela que uma delas é a Petrobrás. Nada oficial como parece pelas chamadas da matéria.


Também genericamente Crowley diz que o Irã foi “tema da visita de Hillary Clinton ao Brasil, com o presidente Lula e Amorim" e “estamos nos movendo para aprovar sanções na ONU e esperamos que o Brasil cumpra a resolução”.
O Itamaraty, segundo o informe de O Globo, apresentado sem destaque algum, negou que a Secretária de Estado tenha mencionado a Petrobras.

Ou seja,
O Globo, na base da manipulação da informação, quis apenas indispor os leitores contra a posição brasileira na questão do Irã em favor de negociações. Algumas horas antes da edição manipulada do jornal, o próprio chanceler Amorim deixou claro em uma longa entrevista na TV Bandeirantes (Canal Livre) que o Brasil seguiria as resoluções da ONU contra o Irã caso fossem aprovadas.

Em suma, O Globo, para variar, deu o recado de Washington, resta saber se generosamente ou não. O que se questiona é a posição impositiva, portanto inócua, segundo Amorim, de pressionar o Irã. O Brasil defende o caminho do diálogo, por entender inclusive que seria um erro deixar o Irã isolado da comunidade internacional.

 
É importante acompanhar a cobertura diária dos jornalões e telejornalões, apontar como as Organizações Globo e outras publicações manipulam e distorcem informações agindo como partidos políticos de direita.
 
Ah, sim:
outra informação transmitida por espiões benignos infiltrados em O Globo demonstra que o esquema de manipulação ocorre até na editoria de Polícia. Nesse setor, segundo os tais espiões, cujos nomes não podem ser revelados se não perdem a função que exercem, a pauta passa pelo sinal verde de oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. PMs em O Globo viraram pauteiros.

Então, o que acontece? Qualquer ação policial, sobretudo em áreas pobres da cidade do Rio de Janeiro, onde se criminaliza a população, será aplaudida. Ou seja, nas cartas dos leitores aparecerão apologias à repressão que vem sendo feita de forma indiscriminada atingindo muitos inocentes, que aparecerão nas estatísticas como “autos de resistência”, isto é, elementos que resistiram a policiais e por isso foram detonados. 


E assim caminham os jornalões e telejornalões deste país tropical". (Artigo do jornalista Mário Augusto Jakobiskind, no site "Direto da Redação", em 04/04/2010).

Do Blogueiro: É assim que a televisão, em especial a Globo e as coligadas, como RBS-TV, e mais as revista Época e Veja, a Folha de São Paulo, manipulam a opinião dos leitores e telespectadores. E o mais grave é que uma boa parte do povoão acredita no engodo e nas mentiras da GLOBO. Tal nos leva à lembrança da campanha de Fernando Collor de Mello, quando a rotulada "grande imprensa" se alinhou ao lado da grande mentira que foi o "caçador de marajás", quando a TV Globo manipulou descaradamente os índices de desempenho do último debate entre Collor e Lula, faltando três dias para as eleições.

Roberto Marinho “construiu" o poderio que são as Organizações Globo, hoje, graças ter apoiado a Ditadura Militar desde antes mesmo de ser deflagrada, e assim recebido centenas e centenas de “benesses”, pois aos 65 anos e financeiramente na “merda”, Roberto Marinho fez isso que é hoje as Organizações Globo. O canal de TV à Roberto Marinho foi concedido ainda pelo presidente Juscelino Kubitschek.

Como ironia a receita cai bem, em resposta a Urariano, do site "Direto da Redação". Mas como prática real, para se ter liberdade de expressão, é bastante suficiente que a imprensa seja: 1º) Realmente indepentente; 2º) Que se desobrigue do servilismo aos governantes, políticos de baixo caráter e da classe dominante; 3º) Que aborde, reporte, anuncie e denuncie assentada na "verdade factual", conforme prega o jornalista Mino Carta; 4º) Que não tenha medo de ferir quem quer que seja; 5º) Que seja plena e totalmente apartidária; 6º) Que tenha jornalistas, com ou sem canudo, isso é o que menos importa, porém com talento, capacidade de dicernimento, senso de neutralidade (isso não significa ficar em cima do muro), mas revelar os atos e fatos na sua verdadeira e real essência, e de forma clara e objetiva; 7º) Que reze pela cartilha da moral e da ética e não dos governantes, políticos, capitalistas de sentimento e atitudes bárbaras; 8º) Que pregue e difunda a moralização e a ética, denuncie as ilicitudes com veemência, sem olhar o nome do ou dos envolvidos; 9º) Que assuma o seu verdadeiro e real propósito, seus objetivos com uma filosofia e ideologia fundamentada no princípio do jornalismo e da verdadeira e vertical liberdade de expressão; 10º) Que ao se folhar cada página se possa sentir o cheiro da dignidade, da imparcialidade, da informação com senso de formação honesta, e do respeito à verdade e aos leitores. Com essa receita, caro Urariano, poderão fazer seminários, congressos, mudar as regras, códigos, normas, decretos, leis que nada, absolutamente nada atingirá ou manchará a liberdade de imprensa e de expressão.

O que vemos, hoje, como imprensa, não passa de carbono mascarando uma verdade, a realidade, a manipulação da informação com objetivos praticamente explícitos de alienação. São veículos que "fazem-de-conta" que fazem jornalismo, que informam com distorções e manipulações e omissões e que, sem a menor sombra de dúvidas, prima pelo tilintar da "caixa registradora", a qualquer custo ou preço, seja ético ou moral. Especialmente preço, já que a imprensa, compreendida como um todo, é, na sua maioria, "vendida" e "vendável". Um produto que está na prateleira e que pode ser comprado por quem tem dinheiro, muito dinheiro, de preferência público, como vem acontecendo, não apenas agora, mas desde Assis Chateaubriand, culminando com o escroque do Roberto Marinho (que jamais foi jornalista, mas sim um barganhador desde os tempos da famigerada "ditadura fardada" a qual apoiou e incentivou, assim como “A Folha”, e hoje seguida pelas "marias vão com as outras". Todas as demais viraram “marionetes, sem personalidade, sem alma, sem caráter e sem auto-estima como veículo de comunicação.

Assim, e só assim, teremos LIBERDADE DE EXPRESSÃO E LIBERDADE DE IMPRESA.


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