sexta-feira, 1 de abril de 2016

Agressão Verbal Leva Integrante do "ATUALIDADES PAMPA" a Sair do Programa Ainda no Ar



://youtu.be/wC_8VNdG0X4
Programa "Atualidades Pampa" apresentado no dia 30/03/2016, onde consta uma declaração despropositada e reveladora de quem não tem qualquer experiência ou conhecimento sobre problemas de Transtornos Mentais, Crises de Ansiedade, Crises de Pânico e Depressão os quais ele nega se sustentando num argumento pífio de que tem muitos médicos na sua família.

Para quem já militou ativamente no radialismo e no jornalismo, por cerca de meio século, tem uma noção real do que representa um Programa de televisão levado ao ar ao vivo, realizado sem pauta, sem roteiro e sem um mediador de pulso firme, autoritário e respeitado. Obviamente, quando o programa é feito no improviso sem ordem de temas, sem critério de quem apresenta uma notícia ou faz um comentário acaba, com a melhor certeza, virando um programa sem confiabilidade, sem credibilidade e, em muitas situações, um quase picadeiro, apesar que certas baboseiras tinha um tom hilariante.

Tal programa refere-se ao "ATUALIDADES PAMPA", que vai ao ar diariamente, de segunda a sexta-feiras, a partir das 19:10 horas, com reprise na íntegra às 00:00 horas. No comando do programa, como mediadora, a jornalista Magda Beatriz e compondo a bancada Xicão Tofani, advogado e jornalista Gustavo Victorino, Karla Krieger e o radialista Marne Barcelos. E a questão de pouco dias atrás o programa passou a contar com a participação da radialista Beatriz Fagundes. Antes havia uma sintonia em meio a muitas baboseiras e abobrinhas, porque todos os membros tinham tendências políticas de centro-direita, com exceção do Xicão Tofani, que usa e abusa, cansativamente, de ser um cara de "status", ter "fair play", ter estilo e se apresentando em todos os programas sempre com um óculo diferente e dois relógios (nos pulsos de ambos os braços), cujos diz serem da "griffe" Armani, que ele afirma com um tom de soberba serem todos de "griffe". Este, portanto, como ele próprio sempre declarou, de extrema-direita e defensor da Ditadura Militar.

Com a chegada da radialista Beatriz Fagundes, que se disse de extrema-esquerda, passou-se a perceber indisfarçável uma certa rejeição pelo fato da mesma defender o Governo do PT, que levou o Brasil a uma situação político-econômica e jurídica ao ponto do insustentável, porém sempre se mostrando equilibrada, sensata, ponderada e até discreta em certos comentários ou exposição de pontos de vista, mas deixando bastante claro sua preferência política de extrema-esquerda.
Programa "Atualidades Pampa" apresentado no dia 31/03/2016, quando a jornalista e radialista Beatriz Fagundes deixa o programa ao vivo e em pleno ar, depois de ter sido agredida verbal e moralmente pelo advogado e jornalista Gustavo Victorino, que se acha o dono da verdade e não aceita ser contestado num programa que não é de debates, mas de informações e opiniões.

OFENSA E PREPOTÊNCIA EXIBIDAS AO VIVO

Como jornalista e radialista, e hoje curioso, pois deixei o jornalismo para dedicar-me aos meus livros e acervo "Fotofonohistoriográfico Xico Júnior", que é o maior e mais expressivo acervo particular de Canoas, e por conhecer pessoalmente a jornalista mediadora Magda Beatriz e o Xicão Tofani, acabei por me tornar um assíduo telespectador.

Mas confesso que fiquei decepcionadamente surpreso com o Programa apresentado ao vivo, não por ser ao vivo, mas por não ter roteiro, sem definição na linha editorial e com todos falando ao mesmo tempo, o que faz com que o telespectador não entenda direito o que está sendo dito ou noticiado, especialmente quando alguém da bancada está tratando de algum assunto interessante. Além disso, a participação do telespectador é permitida através de e-mails ou de "whatsapps", mas quase sempre, desrespeitando o telespectador são emitidas opiniões contrárias o que demonstra uma falta de ética profissional, pois o telespectador não tem direito à tréplica. Isso é anti-jornalismo e anti-profissional.

O membro da bancada Xicão Tofani, uma figura exótica, que diz ser professor de história, parece o "bobo da corte", pois na maioria das vezes só diz bobagens e se auto-promove com o uso de um óculo com cor diferente por dia e dois relógios um em cada pulso, também por programa, afirmando serem de "griffes", como Armani (???) e outras marcas de renome internacional. E se auto-proclama "celebridade". E, assim, se auto-intitula, camuflando o que se pode entender como um complexo ou um recalque, de ser "chic", ter "estilo", ter "fair play" e "status". E isso é repetitivo, quando não expõe algum ponto de vista se assentando de que a maioria de sua família serem médicos e um seu tio ter participado do DOPS (este o pior e mais bárbaro órgão repressor nos 21 anos da Ditadura Militar, que usava uma casa chamada de "Casa da Morte", onde pessoas revolucionárias ou suspeitas, eram simplesmente executadas das formas mais bestiais e desumanas que se possa imaginar e os corpos incinerados, como revela o Delegado do próprio DOPS, Claudio Guerra. (Vejam os vídeos). E Xicão diz isso com orgulho como se atos de nobreza e humanidade praticados pelo tal de DOPS.

NOTA DO BLOGUEIRO: Respondendo ao exótico Tofani, que se auto-promove dizendo que é "celebridade, eu poderia muito bem me vangloriar, e com muito orgulho, tanto no meu extinto jornal e atualmente nos meus 15 Blogs, 3 páginas do Facebook e meus oito livros, etc, que tenho dois filhos doutores (um com o doutorado conquistado inclusive com temporadas de estudos na Alemanha), um primo que não é político e nem banqueiro que foi Ministro, um outro que foi Prefeito, um tio que foi dono de uma empresa nacional que se transformou em multinacional e por aí vai. Mas não são as vitórias dos outros, mesmo que filhos, tios e primos, que vão mostrar ou ser o espelho das minhas capacidades e virtudes. Eu sou uno, assim sempre fui e continuo sendo.

Delegado Cláudio Guerra, um matador arrependido -  https://youtu.be/xOwI7Lc_LKI

Coronel Paulo Malhães, ex-agente do CIE 1/2 -  https://youtu.be/e2SnsSYG7O0

Além disso, diante de um e-mail enviado por uma telespectadora, que comentou sobre Transtornos Mentais, Transtornos de Pânico, Crise de Ansiedade e Depressão, Xicão Tofani se mostrou grosseiro e zombeteriro, além de dizer, com gestos toscos, que não acredita que Transtornos Mentais e Depressão são doenças. Teve a petulância de dizer que "Eu estou com depressão porque queria uma Ferrari". Isso é zombar das pessoas, no caso de uma senhora. Ele que diz ter "fair play", "status", "estilo", mas age e reage com esse tipo de comportamento que nada mais é do que desprezo com os telespectadores, falta de profissionalismo e total falta de sensibilidade, elegância e respeito. Além do tom de deboche o Xicão disse que "essa coisa de depressão é FRESCURA". Quando partir "dessa prá melhor" quem sabe ele não será reconhecido com o seu nome numa rua na "sapolândia"? Isso, como sempre ocorre, sem que a telespectadora, cujo nome foi preservado pela sensata mediadora Magda Beatriz, tivesse o direito à tréplica. Tal atitude da "celebridade" da bancada depõe seriamente contra o Programa e a própria TV Pampa.

Outro fato injustificado e desprovido de senso profissional foi o que cometeu o advogado e jornalista Gustavo Victorino que, no dia 30/03/2016, chamou a colega Beatriz Fagundes de mentirosa e fez ponderações descabidas e desnecessárias sempre elevando o tom, como se numa sala de júri, em defesa insustentável da Entidade em questão, quando a colega disse que a OAB, no início, havia apoiado a Ditadura Militar em 1964 e só depois se deu conta da realidade. No dia seguinte, 31/03/2016, a jornalista e radialista Beatriz Fagundes, visando comprovar que a afirmação que ela havia feito no dia anterior era correta, entregou à jornalista e mediadora do Programa Magda Beatriz cópia extraída do site da própria OAB, para que lesse algumas marcações feitas e que comprovavam a veracidade das informações de Beatriz com relação à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), e estas lidas pela mediadora do programa, no que, mais uma vez, o advogado Gustavo Victorino interveio em tom agressivo tentando desmentir mais uma vez a colega, mesmo tendo a cópia do site da OAB confirmação de que no início a Entidade representativa dos advogados havia, sim, apoiado a Ditadura Militar, fazendo um "mis-en-scène", repito, como se numa sala de júri e único dono da verdade. E tudo sem qualquer comprovação, mas apenas pela vaidade e tentativa de defender a OAB de uma ação indefensável, já que o próprio site da OAB confirmava, no início, o seu apoio à Ditadura Militar de 1964. Uma agressão e um destempero que revela a indignação do jornalista e advogado, mas que não DESMENTE a factualidade da decisão inicial da Entidade Classista dos Profissionais Advogados.

Aqui abro um parêntesis: Há algum tempo atrás, como foi dito no programa "Atualidade Pampa" e confirmados por ambos os profissionais, a Beatriz comandava um programa de rádio no qual o Gustavo Victorino fazia um comentário. Por razões não reveladas, a Beatriz Fagundes dispensou o Victorino. Isso, é o que fica subentendido, foi uma marca que o hoje advogado e jornalista Gustavo Victorino jamais teria aceitado. Daí, provavelmente, a expectativa de um revide. Porque, como diz o ditado italiano: "La vendetta è un piato que se manja freddo".

Durante toda a encenação dramática do advogado e jornalista "supra sumo" da única verdade, que criou uma inadmissível atmosfera de animosidade e indignação, Beatriz Fagundes, humilhada e desrespeitada, num gesto de coragem e determinação, foi retirando o microfone ao mesmo tempo em que anunciava que não participaria mais do programa. Mesmo sob um clima tenso e surpreendente e ante os pedidos feitos pela jornalista mediadora Magda Beatriz para que não tomasse tão extremada decisão, Fagundes se mostrou irredutível. Pediu desculpa aos demais colegas de bancada e ao público telespectador, justificando que não havia, para ela, mais clima e nem ambiente para permanecer no programa. Pediu desculpas e se retirou da bancada e do local do programa. E ainda mais surpreendente, como se uma vitória de algo preparado intencionalmente de um sentimento remanescente, visando afastar Beatriz da bancada, o advogado e jornalista Gustavo Victorino, sem qualquer disfarce, esboçou um sorriso um tanto sarcástico. Só faltou empunhar uma adaga e erguer o braço e gritar: vitória! E viva a libertação !!!

Confesso que ao largo de meio século de jornalismo e radialismo jamais assistira a uma cena tão anti-profissional e que envergonha uma classe concretizada numa emissora de televisão em um programa ao vivo. Uma encenação, é como entendo, pré armada que culminara com uma atitude de anti-profissionalismo com tão desagradável e inusitado desfecho.
http://www.brasilpost.com.br/2016/03/31/oab-ditadura-militar_n_9566514.html

A RESPOSTA DA RADIALISTA BEATRIZ

Depois de alguns dias em completo e sensato silêncio, a jornalista e radialista Beatriz Fagundes aparece no seu Facebook, dia 05/03/2016, com um vídeo no qual ela confirma a reação extemporânea e contraditória do advogado e jornalista Gustavo Victorino que, mesmo depois de chamar a colega de bancada de mentirosa, ficou comprovado pelo vídeo do próprio programa a contradição e a agressão verbal indevida, sem falar na má educação do advogado que, de forma impulsiva e sem qualquer comprovação factual, tentou desmentir a colega sobre um fato histórico documentado, inclusive pela própria OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, e incontestável. Atropelou a exposição da colega, que apresentou comprovação idônea, extraída do próprio site da OAB, de maneira grosseira e desrespeitosa, e teve a resposta que ele próprio se AUTO-DESMENTIU sem se dar consciência. Ou seja, foi uma manifestação que acabou dando total e plena razão à ex-colega de bancada.

Lembro, pelo que ambos falaram e concordaram em pleno programa, que já houvera um atrito profissional quando ambos participavam de um outro programa radiofônico, no qual Beatriz Fagundes era a chefe ou comandante, e assim despediu Gustavo Victorino, que fazia um comentário dentro do programa. Isso deixa a suspeição de que o ato cometido por Victorino no programa "Atualidades Pampa" como uma atitude de "vendetta" pelo que ocorrera algum tempo antes.

Sem querer ser premonitório, mas assentado no comportamento da jornalista Beatriz Fagundes, que se retirou da bancada com o programa no ar com uma nítida e indisfarçável expressão de indignação, o advogado e jornalista Gustavo Victorino poderá se defrontar com represálias mais severas, como, por exemplo e no mínimo, uma RETRATAÇÃO NO AR e um PEDIDO DE DESCULPAS, ao vivo, via programa "Atualidades Pampa". Vejam a baixo o vídeo em que a jornalista Beatriz Fagundres mostra a VERDADE e busca JUSTIÇA.

Contatos via e-mail: xicojunior.pagot@gmail.com
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