quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CONTO DE NATAL E "EM SE PLANTANDO TUDO DÁ"



A inteligência usada no momento certo e oportuno pode nos dar uma das mais ricas e modelares lições de vida, de comportamento e de educação e respeito. Ainda que o Natal de 2011 já tenha passado, mas outros por certo virão, vale muito a pena se ler o "Conto de Natal", de Ivar Hartmann, que trata sobre uma mãe auto-protetora e que ensina maus exemplos sob a justificativa do comportamento do seu filho: "Eu estou criando meu filho com liberdade". Mas não lhe faltou a resposta de um senhor bem vivido educada e moralmente, ao retrucar a ação do menino e aí veio a sua inteligente e educadora resposta: "Eu também fui criado com liberdade". Ou seja, "a liberdade de um vai até onde começa a liberdade do próximo".


Assim como o já saudoso humor crítico ou a ironia que o melhor e mais competente comediante do Brasil, desde que Pedro Alvarez Cabral e sua "troupe" aportaram em terras brasileiras com suas caravelas, que fazia o xará Chico Anísio.O tempo passa, a situação não muda, aliás piora e nós continuamos alimentando o sonho que os hipócritas e cretinos nos impõem "goela a baixo" diariamente através de todos os meios de comunicação: nas TVs para ludibriar e tirar o dinheiro dos incautos e ignorantes e nos jornais para aliciar mais "comparsas" com seus artigos gramaticalmente bem escritos, porém repletos de insinuações e ensinamentos de que tudo passa pelo "doppio giocco", sem o que nada acontece de novo e nem ninguém conseguirá chegar ao estrelato, a tornar-se celebridade - ou melhor seria dizer "sub-celebridade"? - a ter sucesso e dinheiro a qualquer custo e preço, ainda que para tanto é imperioso se vender a alma, passar por sobre a ética e o moral.
Enfim, vivemos num País onde "se plantando tudo dá", especialmente ladrões, maus caráteres, políticos, governantes e magistrados de baixo caráter ético e moral, como bem nos traz à luz a juiza Eliana Calmon e o magistrado, membro do STF - Superior Tribunal de Justiça, Joaquim Barbosa.


A se todos os tribunais (municipais, estaduais e, especialmente, federais, fossem integrados por pessoas com o mesmo senso ético e moral de uma Eliana Calmon e um Joaquim Barbosa ... Com certeza teríamos um Brasil mais humano, mais solidário, menos populista e menos generoso com as impunidades. Enfim, um Brasil ético, moral, equilibrado e justo, como está escrito na Constituição Federal aprovada em 05 de outubro de 1988.




* Para ler melhor o "Conto de Natal" basta cliar sobre a imagem para ampliá-la.
Contatos via e-mail: la-stampa@ig.com.br
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