terça-feira, 2 de outubro de 2007

PIRIRIS & PORORÓS E A JUSTIÇA





*** Muito se fala que fulano ou beltrano é empresário "bem sucedido", mas é preciso olhar ao fundo, pois é assim (vide seqüência) que as "elites brancas" defendem a democracia e se tornam milionários ilicitamente. Sem exceção. *** É como diz Fortuna Di Falco, num dos seus livros: ”Ninguém fica rico, milionário ou poderoso, impunemente”.*** Isso tem a ver com a resposta de um “bem-sucedido” que, perguntado, certa vez, por um jovem, como conseguira ficar rico, e depois de alguns segundos deu a resposta, que ficou no ar, com outra pergunta: “Você já viu pandorga subir sem rabo?” *** “É assim que os “ricos ou milionários”, que não tiveram oportunidades na infância, brincam, justificou sarcasticamente Leteu Laico. *** A lei é taxativa: quem deve aos cofres do Estado ou da União, não pode contratar serviços públicos enquanto não liquidada a dívida. E aí a pergunta: Como é que uma empresa, que deve mais de R$ 5 milhões de ICMS ao Estado - conforme o site do SEFAZ de ... -, mantém contrato de prestação de serviços de transporte com uma empresa estatal? *** O expert em direito, Leteu Laico, navegando pela Internet descolou essa da imortal Cármen Miranda, dito em 1955, que tem a haver: "JUSTIÇA é uma coisa que me revolta. Os ricos compram facilmente a justiça; os pobres e membros da classe média são sempre os condenados, mesmo aqui nos Estados Unidos. Eu nunca poderia ser advogada e ter que lidar com os fóruns e juizes, que cometem tanta injustiça ... em nome da justiça chamada 'cega". Dito e feito. *** A baronesa Barcova, que sempre esteve atenta à regras da boa etiqueta, surpresa com a falta de atenção e consideração que pulula nos mais diferentes setores, disse: "Percebo cada dia mais a desatenção quando se liga para alguém ou se passa um e-mail (maneira moderna de se corresponder) e sequer se tem resposta. Isso, segundo as regras da boa etiqueta, é falta de educação e de consideração. É menoscaso, lamentavelmente". *** Me faz lembrar, o ilustrado homem do direito Leteu Laico, que um dos seres humanos mais atenciosos e educados, quando se tratava de telefonema, e que jamais deixava sem uma resposta, era o saudoso Léo Medina Martins. Daí ter sido ele sempre um perfeito elegante, um verdadeiro gentleman. Assim como era exigente e cobrava a boa educação dos outros, era exigente e cobrava tal comportamento de si mesmo. *** Alguns vereadores têm mostrado relevantes serviços à sociedade e, assim, têm sido pródigos na prestação de homenagens. *** O prestativo e atento Johnny Pôster, que não perde um noticioso televisivo, veio com essa: “É um vai e um vem, lá está a mídia criticando que o Brasil tem uma das cargas tributárias mais pesadas e absurdas do mundo. À par disso, prossegue, a governadora Yeda Crusius, mostrando que é tão competente quanto muitos outros governadores que escalaram o poder estadual, lançou mão da sua também criatividade: mais aumento de impostos”. *** Já a “secretária do lar” Negajaba Conceição, que se liga mais nas alienantes telenovelas – e com a entrada no mercado de outras TVs vem uma enxurrada por aí – reclamou: “Como é que a gente pode sobrevivê com tudo aumentando e o salário da gente “ó”, cada vez menor?” *** “Cactus, minha filha, come cactus, que nem os cabeça-chata lá do nordeste”, respondeu a irriquieta Dolly Butterfly. *** Aí interveio o mendigo Demo Cria, tão espoliado e sem jamais conhecer a solidariedade, complementou: “Por quê tu acha que eu tô nessa?” *** Já as altas cúpulas, que andam em viés às pregações, convenções e legalidades, se satisfazem com o invertido adágio: “É recebendo que se dá”. *** Quem anda cantando alegre e faceiro que essa turbulenta injustiça são os donos de farmácia, pois haja “alprazolan” ou “clonazepam” pra enfrentar tanta ansiedade e angústia, alertou a preocupada baronesa Barcova. *** “Durma-se com esse barulho, e sem ansiolíticos”, arrematou a hipocondríaca Dolly Butterfly.

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