----------------------------------------------------------------------------------------------
Pois, o governo federal estará repassando neste ano de 2010, só não se sabe se antes ou depois das eleições, a insignificância de R$ 70.000.000,00 (setenta milhões de reais) à assistência hospitalar no Rio Grande do Sul. Valor esse que deverá ser divido entre 252 hospitais, o que, na média, representa R$ 277.777,77 (Duzentos e setenta e sete mil, setecentos e setenta e sete reais e setenta e sete centavos) para cada hospital.
Com certeza, esperamos, tal repasse - se chegar de fato - não venha a fazer falta aos recursos que serão desperdiçados com os gastos da Copa do Mundo de 2014, cujos investimentos (?), conforme o governo, mas na realidade despesas que serão realizadas com o dinheiro público - e o povo não foi consultado se aprova ou não tal desperdício, o povo quer a Copa, mas não sabe quanto isso irá lhe custar - que ultrapassarão - ANOTEM - R$ 50 bilhões (cinqüenta bilhões de reais), que vai sair da arrecadação através dos impostos (a maior carga tributária do mundo), taxas, contribuições sociais, como Previdência Social / INSS e outras "cobranças compulsórias", obviamente.
Sem a menor dúvida, meus caros, os que estão torcendo para que a Copa do Mundo seja efetivamente realizado no Brasil em 2014, não fazem a menor idéia do que lhes será cobrado a mais, durante o período da construção e arrumação dos estádios, das obras públicas obrigatórias, como impôs a FIFA - Federação Internacional de Foot-Ball, em todas as capitais onde serão realizados os jogos referente a Copa.
Tudo isso, ignaros brasileiros, sairá, com a melhor e mais absoluta certeza, do bolso do trabalhador, do pequeno e médio empresário, através das mais diferentes formas e fórmulas: impostos, taxas, contribuições, loterias, "roubo" no salários dos aposentados, e desvios de toda ordem. A Copa do Mundo, além de servir a que muita, mas muita gente mesmo, se locuplete com o dinheiro público, será motivo bastante à argumentação de que será necessário aumentar impostos ou taxas ou inventarem - porque os burocratas do governo são muito ávidos e criativos quando trata-se de criar e justificar mais carga tributária.
Quem viver, verá! Se não tiver que chorar muito como conseqüência do que milhões e milhões desejaram insistentes, ostensivamente e até orguilhosamente: a Copa do Mundo de Futebol de 2014.
E aguardem que mais quatro anos e aí vêm as Olimpíadas Rio 2016. Outra grande "roubada" para o povo brasileiro, quando mais uma vez muita, mas muita gente irá se locrupletar com o dinheiro pago com trabalho, suor e muita dificukldade pelo trabalhador e consumidor brasileiro.
E para o setor da saúde pública - hospitais, equipes médicas e de enfermagem, aumento de leitos, melhoria das condições de hotelaria dos hospitais, equipamentos em condições de funcionamento, aparelhagem de última geração para diagnósticos, etc e etc - quanto o governo irá investir até 2014?
O bom senso, a percepção e as decisões dos governantes e elite global dominante nos leva a ter a certeza de que quando se deixa de investir, ou melhor de aplicar o dinheiro oriúndo de impostos e contribuições compulsórias - como é o caso da contribuição à Previdência, ao INSS - é porque algo que revela uma insensibilidade em relação a vida do ser humano está, subliminarmente, vigindo. E isso é a atitude mais explícita do andamento de um processo genocida.
Para que entendam melhor, como explica Aurélio Buarque de Holanda Ferreira: "genocídio" = matar membros seus (guerras onde mais morrem civis do que militares); causar-lhes graves lesões à integridade física ou mental; submeter o grupo a condições de vida capazes de o destruir fisicamente, no todo ou em parte (falta de hospitais, de recursos médico-assistenciais, etc e etc).
E os setores da Educação (melhoria da qualidade do ensino, recuperação e construção de nova escolas, melhores salários e qualificação profissional dos professores); saneamento básico (isso é saúde pública), tratamento adequado à água utilizada pelos brasileiros, sendo que no Norte e Nordeste e em muitas cidades do interior e até mesmo em capitais, os que moram fora do centro da cidade não têm saneamento básico e nem água encanada, mas assim mesmo pagam por um serviço que não é prestado.
Mas como o governo sabe que povo adora "panen et circenses", e que se contenta em ser lazeirento e assim tratado, é, ainda, apaixonado pelo "melhor futebol do mundo". Dessa forma continuará prá sempre a ser Pangloss, o personagem de Voltair. Ou seja: "tá ruim, mas tá bom".
*** Contatos via e-mail: la-stampa@ig.com.br
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário