sábado, 3 de maio de 2008

Caso Isabella e a tartufice da mídia sensacionalista



O jornal Folha de São Paulo, assim como o Jornal Nacional da Rede Globo (03/05) neste caso, foram, jornalisticamente, muito irresponsáveis, quanto o foi ou foram os assassinos da menina Isabella Nardoni. A Folha de São Paulo, na ansiosa tentativa de vender jornal, se apegou a apenas um detalhe, ou seja, ao depoimento de um único morador, cujo pode ter dado depoimento não digno de crédito pelas muitas contradições, como horários, briga do casal, etc.


A editoria do jornal Folha de São Paulo, da mesma forma que a editoria do Jornal Nacional, pelo que se pode apurar, foram, jornalística e socialmente, irresponsáveis, posto que apontaram tão somente as divergâncias de uma das muitas testemunhas. Não consideraram, ambos os veículos, por exemplo, que o pai Alexandre Nardoni insistiu para que o Porteiro do Edifício fosse até o apartamento, após ter ocorrido a queda da filha Isabella, quiçá, na expectativa de poder ter alguém a quem imputar suspeitas.


Da mesma forma a Folha de São Paulo e o Jornal Nacional da Rede Globo não abordaram o depoimento do vizinho que, já na sacada, depois de confirmar que o corpo da menina Isabella havia realmente sido jogado no jardim, telefonou para o socorro. Ambos os jornais (impresso e televisivo), de dubiedade de comportamento, buscando sensacionalizar ainda mais tal bárbaro caso, se fazem notar, no fato, de que o pai Alexandre Nardoni, tanto quanto a madrasta Anna Carolina Jatobá, vendo-se em eminente situação de socorro à filha estendida sobre o gramado do jardim do prédio, em momento algum se preocupou em ligar para o socorro, e sim antes contataram com os pais, quando o bom senso de um pai indica que a primeira iniciativa seria a de pedir o socorro urgentemente. E sequer o pai Alexandre Nardoni, pessoalmente, solicitou a algum vizinho ou pessoa presente no local onde estava o corpo da filha Isabella, que fizesse a gentileza de telefonar para o socorro. Não houve, como fica notório, o mínimo de preocupação quanto a possibilidade de o socorro salvar a vida da menina.


Por outro, em nenhum momento a Folha de São Paulo como o Jornal Nacional da Rede Globo questionam, por exemplo, porque o pai Alexandre Nardoni, após verificar que a filha havia sido ferida e asfixiada, não buscou ele próprio uma tentativa de salvar a filha ou, de imediato, chamar o socorro médico, em lugar de ver-se livre da suspeição de assassinato, posto que Isabella ainda se encontrava com vida quando jogada pela janela. O pai sequer examinou o pulso de Isabella. Alexandre, subordinado, buscou apenas encobrir o que a madrasta havia feito, culminando, assim, ao jogar a filha Isabella pela janela, em definir a morte da própria filha.

Além disso, há a questão da exiigüidade do tempo que não concebe a possibilidade de que havia uma terceira pessoa na cena do crime, segundo foi apurado. As provas periciais e criminalísticas, apesar de algumas não serem bem esclarecedoras, conforme certas manchas de sangue no carro, nas roupas e no chão do apartamento do casal Alexandre e Anna Carolina, são, na sua maioria incriminatórias, inclusive e fundamentalmente a de alguns testemunhas, como o Porteiro, o vizinho que ligou para o socorro, além do tempo decorrido desde a chegada do casal à garagem do edifício, o desligamento do motor do carro até a ligação para o socorro, com Isabella já estendida sobre a grama do jardim. São provas levantadas e testemunhos incontestes, irrefutáveis e irrebatíveis.

Que amor, que carinho, como disse e afirmou em entrevista à Globo, tinha ele pela filha se em lugar de socorrê-la, tratou de acobertar a barbárie que acabava de acontecer. Que insensibilidade, que frieza e que indiferença para com a filha Isabella, ao se ater em defender e a acobertamento a sua atual mulher Anna Carolina. Foi, sem a menor sombra de dúvida, um pai frio, indiferente, desumano, bárbaro e calculista (e mau, pois calculou mal o final e as conseqüências dos atos da madrasta (aqui com significado de ingrata, má e pouco carinhosa) e, conseqüentemente, os seus.


Vejam, agora, as ironias do destino, segundo o significado dos nomes dos indiciados pela morte da pequena e indefesa Isabella Nardoni.


Ana: Significa cheia de graça e predispõe a criança a se tornar muito segura, graças à sua boa organização mental. Sua intuição lhe garante boas escolhas nos estudos, na profissão e no amor.


Ana Carolina: Significa pessoa que usa sua inteligência privilegiada para vencer as dúvidas do dia-a-dia e também para ajudar os amigos com excelentes conselhos. Quando não abandona os estudos, consegue muito sucesso na vida.


Alexandre: Significa defensor da humanidade e indica um espírito justiceiro, que não pode ver outra pessoa passando dificuldades sem procurar ajudar. Tem sucesso quando trabalha em atividades comunitárias.

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