sábado, 23 de agosto de 2008

Canoas, Medalha de Ouro em Corrupção ?


O Ministério Público Federal pediu investigação sobre os deputados federais Eliseu Padilha (PMDB) e José Otávio Germano (PP) e os deputados estaduais Alceu Moreira (presidente da Assembléia Legislativa do RS) e Marco Alba (ambos do PMDB), atual secretário Estadual de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento do governo Yeda Crusius, Marco Alba (PMDB).

Os nomes acima investigados estão listados nas páginas eletrônicas do STF.

Conforme veiculado pela mídia internética e televisiva, o MPF protocolou inquérito sob nº 2.74, com 12 volumes e 2.895 páginas, no último dia 1º de agosto de 2008, no STF - Supremo Tribunal Federal, pedindo autorização para investigar os deputados Eliseu Padilha, José Otávio Germano e Alceu Moreira e Marco Alba e um prefeito (o nome não foi divulgado). Além desses, outras quatro pessoas sem foro privilegiado são alvo da mesma investigação. Entre elas o Secretário de Governo de Canoas, Francisco Fraga (PTB, licenciado para apoiar o candidato a prefeito de Canoas pelo PMDB). Francisco Fraga é também réu na Operação Rodin (CPI do Detran). São investigados também o prefeito de Sapucaia do Sul, Marcelo Machado; seu chefe de Gabinete Renan Presser e o empresário Marco Antônio Camino.

As suspeitas, segundo especulações da imprensa, são provável envolvimento nas fraudes do Detran (Operação Rodin), desvios de recursos de obras públicas; fraudes em licitações para a compra da Merenda Escolar em escolas de Canoas.

Todos os deputados envolvidos afirmaram desconhecer o objeto ou conteúdo das investigações e que vão aguardar a decisão do MPF para tomarem ciência do assunto.

O pedido de investigação partiu de procuradores do MPF em Canoas, cujo inquérito já tem cerca de três mil folhas e tem a Administração Municipal de Canoas como pólo principal das ações de corrupção no Rio Grande do Sul, como consta da CPI do Detran.

Como o relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio Mello, determinou que o processo corresse em "segredo de Justiça", o Ministério Público não informou as razões ou suspeitas contra os quatro detentores do "foto privilegiado".

* As fontes que serviram de pesquisa à presente publicação foram: diegocasagrande.com.br e Contexto Político.blogspot.com, postado por Lúcio Machado Borges, às 12:00 de 22.08.2008.

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