domingo, 11 de março de 2007

O aprimoramento da imprensa

Lembro dos anos em que sentia orgulho da imprensa citadina. De minha parte, por ter contribuído para o aprimoramento da qualidade informativa e uma imprensa com posicionamentos jornalísticos éticos e profissionais. Em proveito da independência e do respeito que tantos os jornais quanto os jornalistas (excluem-se os "profissionais da comunicação", posto que esses pertencem a outra "raça".

De sempre, quando me permito algumas observações a respeito, vejo a imprensa local, assim como os clubes sociais, numa incontida decadência jornalística. Os jornais, quinzenários ou mensários, viraram informativos de gabinete e "copidesque" de uma comunicação virtual.

Apenas o Timoneiro, com as devidas ressalvas de propósitos, ainda se mantém equidistante do um jornalismo servil, os demais se tornaram "lázarianos", mas nem migalhas sob a mesa oficial encontram. O lauto é oferecido à imprensa da capital. Pouco se vê na imprensa local sobre Canoas, e quando tal acontece a lambeção.

A imprensa citadina, a bom tempo, optou pelo silêncio e manter-se a eqüidistância da realidade factual. Talvez fosse oportuno reescrever a história da imprensa canoense, para incluir informações sobre as aventuras tipo HQs.Além de "A Imprensa de Papel", que sem mais nem menos acontecerá, ressurgirá, em brevíssimo espaço de tempo, uma surpreendente novidade nada virtual para resgatar os 98 anos de imprensa canoense, que se deverá, por justiça histórica, comemorar em 10 de agosto próximo, ainda que uma orquestração afinada pelo mesmo diapasão, e dissonante com a história, continue na contra-corrente da factualidade memorial.

Quem viver, verá!

Um comentário:

Leandro Luz disse...

Discordo, acho q o timoneiro virou piada. Ningeum da bola para o q eles dizem. As pessoas nao acreditam nas verdades, preferem cair no conto da carochinha pregado pelo Dr. POderoso & Sua Turma.