terça-feira, 13 de março de 2007

Pan Pan ra-ram-pan ... Pan Pan!

Acabo de ler o que sempre imagino quando se trata de eventos "patrocinados" pelo poder público. E em todos os níveis. Carta Capital revelou, a mídia em geral silenciou e agora volta à tona a questão do Pan do Brasil 2007.
Ainda conforme Mino Carta, de Carta Capital, o "investimento" (para os não céticos, despesas) inicial era de US$ 178 milhões (leia-se dólares, vertido para reais dava cerca de 360 milhões). O ministro do Esporte, Orlando Silva, diz que "o projeto do Panamericano foi mal feito". E até agora, pelo revelado, já chega a R$ 3,5 bilhões. Ou seja, cerca de 9 (nove) vezes mais.
A mídia de modo geral, e com grandes interesses subliminares, se mostrou tímida aos fazer incursões superficiais, o que não é algo nunca visto. "Tanto mais num país como o Brasil, onde a imprensa em geral não passa de um dos rostos do poder conservador e costuma puxar a brasa para uma única sardinha sempre que seus donos percebem o status quo ameaçado", asseverou Carta.
Faltou ao governo federal e o estadual do Rio de Janeiro serem leais, sinceros e transparentes. Jogaram, como sempre, com um engodo. Fizeram a cabeça da minoria plebéia e de repente dão um salto monstruoso nas despesas à realização do Pan, com o mascote "Cauê" (eleito em demagógica eleição com urnas espalhadas por todos os cantos e seu nome, a essa altura, cairia como uma luva "Auê") e tudo.
No frigir dos ovos veremos as tevês (plim, plim) se locupletando com um evento esportivo, a exemplo do que aconteceu com a Copa do Mundo da Alemanha 2006. Preparem seus regimes, porque o que não vai faltar é "abobrinha" verde-e-amarela.
Quem viver (ou acompanhar), verá!

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