sexta-feira, 21 de março de 2008

Limpeza Pública: A Prefeitura cobra bem e não presta o serviço


Enquanto a Prefeitura Municipal de Canoas, onde não se tem constatado qualquer caso ou suspeita de dengue, através da SEMPA, tem promovido a visita de orientadores e asssistentes da saúde para conscientizar os moradores quanto os cuidados e os riscos que o "mosquito da dengue" pode provocar, quando os moradores não procedem a limpeza de garrafas, vasilhames e outros locais de acúmulo de água.
Por sua vez a Prefeitura Muinicipal de Canoas, que arrecada aproximadamente R$ 12 milhões com a "Taxa de Limpeza Pública", não tem feito a sua parte como contrapartida ao que é - e bem - cobrado dos contribuintes.
Nesta edição a Gazeta de La Stampa denuncia e mostra, com fotos de diferentes ruas e logradouros públicos, o abandono, o mau cheiro, os prejuízos à saúde e a formação de locais propícios ao desenvolvimento do "mosquito da dengue". Tudo isso, apesar da SEMPA gastar bom dinheiro em pseudas campanhas de orientação à população sobre os riscos da dengue. ´E como ensina o ditado popular: "Faça o que eu digo, não o que eu faço". Ou seja, a Prefeitura cobra muito bem - e pior, em carnet anexo ao IPTU e outras taxas, o que impede qualquer possibilidade do contribuinte questionar o valor da Taxa de Limpeza Pública ou até mesmo do IPTU, sem que, em não paganado para reclamar, atrase os demais tributos.
E mais, a Prefeitura Municipal de Canoas usa critérios para definir os valores, tanto do IPTU, quanto da Taxa de Limpeza Pública, que não há como entender a forma ou princípios pré-estabelecidos, posto que num mesmo bairro os valores oscilam (se diferenciam) significativamente, sem que se encontre uma razão ao entendimento de tais diferenças.
Na edição da Gazeta de La Stampa há muito mais em termos de informação, como uma matéria sobre "Os Direitos Humanos", a condenação do vereador Adão Santos a 4 anos, 10 meses e 15 dias de cadeia, porém ele continua exercendo sua atividade como vereador. Possivelmente, como distingue em amplos e infinitos privilégios as leis tupiniquins, o edil deve ter recorrido mais uma vez. E são exatamente esses "elásticos privilégios feitos legais", que implantaram a impunidade em nosso tão espoliado "patropi".
É importante, para quem aprecia a subliminaridade, não deixar de ler a coluna Piriris & Pororós, além da "Memória Fotográfica", essa um rebuscado de sentido histórico social.

Nenhum comentário: