terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Observatório 2

* Correndo, agora por fora do que já foi evidente, a candidatura do hoje vice-prefeito Jurandir Maciel que, obviamente, deverá trocar de legenda, saindo da conflagrada lista de candidatos do PTB, onde virou "fritada na chapa". Mas é o candidato com as melhores chances se souber compor. Jurandir Maciel já deixou passar uma grande oportunidade. Agora terá que ser politicamente astuto para formar uma nova e imbatível chapa.

* Pela raia da coréia, e até por não contar com o apoio e a simpatia da maioria dos seus correligionários de partido, deverá fazer páreo o ainda peessedebista Ayrton Souza, cuja aceitação no último pleito para a Assembléia Legislativa o crendencia como candidato à Prefeitura de Canoas.

* Os prováveis candidatos não páram por aí. Jairo Jorge, que já concorreu a prefeito e já foi o vereador mais votado em Canoas, nas eleições de 1982, vem com força para a disputa: é o atual pró-reitor para Assuntos Institucionais da Ulbra. Concorre, internamente, com o deputado federal Marco Maia, super bem votado nas últimas eleições.

* Outras dobradinhas, nada descartáveis e tornadas cartas guardadas na manga, poderão se formar com o andar da carruagem, como Coffy Rodrigues (PDT) e Nedy Vargas Marques (PTB) e Jurandir Maciel (a escolher um partido) e o candidato que será indicado pelo PT. É como jogo de truco: é pagar prá ver!

* Em suma: ou teremos uma enxurrada de candidatos e aí será difícil arriscar um prognóstico, ou vai acontecer uma montagem com o propósito de não diluir e nem abrir brechas e correr o risco de entregar o comando da política local a outra corrente. É exatamente isso que os tucanos e os petebistas não querem.
Por enquanto muita especulação, mas poderá estar havendo, como no jogo de truco, um blefe decisivo.

* Na última eleição para Presidente da República e o governo do Estado, viu-se o atual "establishment" em queda. Lula e Olívio Dutra, em Canoas, fizeram mais votos que os oponentes Geraldo Alckmin e a eleita governadora Yeda Crusius, mesmo com o total apoio do grupo dominante. Esse é um ponto que está sendo levado em conta pelos prefeituráveis opositores
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